A cena teatral da Zona Norte do Rio de Janeiro apresenta diversidade com montagens que vão da ancestralidade afro-brasileira ao empoderamento feminino, incluindo comédia musical e circo.

A cena teatral na Zona Norte do Rio de Janeiro se destaca pela diversidade de suas montagens, que vão da ancestralidade afro-brasileira ao empoderamento feminino. Neste fim de semana, o Teatro Cesgranrio receberá a comédia musical "O jovem Frankenstein", enquanto o Centro Coreográfico da Cidade do Rio apresentará "Brasileirinho: um carioca da gema do ovo". O festival "Anjos do picadeiro" também retorna com o espetáculo "Vick & Greta" no Museu da Maré.
"O jovem Frankenstein" será encenado no sábado, às 19h, e no domingo, às 18h, no Teatro Cesgranrio, no Rio Comprido. A peça, inspirada no clássico de Mel Brooks, narra a história de um médico de Nova York que descobre segredos de sua família e se envolve com monstros e novas amizades. Com direção artística de Matheus Raineri, a produção da Oficina Estilhaça tem ingressos que variam de R$ 15,00 a R$ 70,00.
Raineri comenta sobre o desafio de adaptar uma história icônica como a de Frankenstein ao estilo da montagem, buscando unir comédia e mistério. Nas próximas terça e quarta-feira, o Teatro Angel Vianna receberá "Brasileirinho: um carioca da gema do ovo", dentro da performance "Ritmar, musicar... Vamos brincar?", criada pela atriz e escritora Dayze Nascimento. A peça explora a infância da autora e a cor amarela, simbolizando alegria e desigualdades sociais.
O protagonista, "Brasileirinho", nasce em um quilombo e sua jornada destaca a harmonia entre diversidade e meio ambiente. A peça, que inclui projeções audiovisuais e interação com a plateia, levanta a questão provocativa sobre a cor do samba, enfatizando que "o samba é tudo isso, e, acima de tudo, é negro", segundo Dayze. As apresentações, que são gratuitas, contarão com a presença de alunos de escolas públicas e particulares da região.
Entre segunda e quinta-feira, o público da Educação de Jovens e Adultos (EJA) poderá assistir ao espetáculo de dança "Iyamesan", dirigido por Luna Leal. A peça combina poesia, música e audiovisual para exaltar a força da mulher negra, abordando resistência e ancestralidade. Após as apresentações, Suzana Barbosa, autora do livro "Iyamesan, a senhora das nove partes", mediará rodas de conversa nas escolas onde o espetáculo será apresentado.
Na sexta-feira, o festival "Anjos do picadeiro" retorna após sete anos, trazendo o espetáculo "Vick & Greta", estrelado por Giulia Nina e Laura Faleiros. As palhaças, em sua última apresentação, tentam impressionar um público importante. A entrada é gratuita. Projetos culturais como esses merecem apoio e incentivo, pois fortalecem a cena artística local e promovem a inclusão social.

Durante uma visita à biblioteca Hélio de La Peña, o autor interagiu com estudantes, compartilhando listas de palavras e gírias, e inspirou uma jovem venezuelana a criar um texto divertido sobre seu nome.

A sexta edição do Festival Agô de Música e Ancestralidade ocorrerá de 24 a 27 de abril na Caixa Cultural Brasília, destacando a cultura indígena e africana com shows e rodas de conversa. Artistas como Cátia de França e Sérgio Pererê se apresentarão, promovendo diálogos sobre a música e as tradições dos povos originários. Ingressos a partir de R$ 15 estarão disponíveis a partir de 17 de abril.

Conceição Evaristo, renomada escritora brasileira, está escrevendo um romance que entrelaça suas memórias com o diário de sua mãe, Joana Josefina, e fundou a Casa Escrevivência no Rio. A autora reflete sobre sua trajetória e a luta por reconhecimento na literatura.

- O filme "Quanta reza será preciso para um simples banho de mar" estreia em Niterói. - A obra explora transformações sociais e ambientais da Ilha da Conceição. - A narrativa inclui relatos de moradores e a imigração portuguesa na ilha. - A exibição contará com um debate com autoridades culturais e alunos locais. - O projeto é apoiado por diversas instituições culturais e audiovisuais do Brasil.

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal lançou o bloco Cultura Viva, com mais de R$ 6 milhões em editais para projetos culturais. A iniciativa visa fortalecer a cultura local e garantir transparência no processo de seleção.

A CineOP celebrou 20 anos com uma nova mostra competitiva de filmes contemporâneos baseados em arquivos, destacando "Paraíso", de Ana Rieper, como vencedora. O festival promoveu a preservação do cinema brasileiro e anunciou um curso de cinema focado em restauro na Universidade Federal de Ouro Preto.