Teste simples de levantar da cadeira pode indicar saúde funcional e risco de mortalidade em idosos. Dificuldades nesse movimento sinalizam problemas de saúde e longevidade.
Um teste simples, que leva apenas alguns segundos, pode revelar muito sobre o envelhecimento de uma pessoa. A habilidade de levantar-se de uma cadeira sem usar as mãos é um indicador importante de saúde funcional, mobilidade e expectativa de vida. Pesquisas demonstram que a dificuldade nesse movimento está associada a um aumento no risco de quedas, fragilidade muscular e até mortalidade precoce.
O teste de levantar da cadeira, também conhecido como “teste de sentar e levantar”, é uma avaliação prática utilizada por profissionais de saúde para medir a força das pernas, o equilíbrio e a capacidade funcional. Ele pode ser realizado em casa ou em consultórios, consistindo em sentar-se e levantar-se de uma cadeira firme, com os braços cruzados sobre o peito, repetidamente em um curto espaço de tempo. Este teste é comum em check-ups geriátricos, pois fornece uma visão clara do envelhecimento muscular e da autonomia física.
Com o avanço da idade, a perda de massa muscular, chamada sarcopenia, é um fenômeno natural. Contudo, quando essa perda ocorre de forma acelerada, pode afetar significativamente a qualidade de vida. A dificuldade em levantar-se de uma cadeira sem apoio pode sinalizar não apenas fraqueza muscular, mas também baixa resistência cardiovascular e risco elevado de quedas. Um estudo publicado no British Journal of Sports Medicine indica que indivíduos que conseguem levantar-se do chão sem auxílio das mãos têm maior probabilidade de viver mais.
Outro estudo do National Institute on Aging dos Estados Unidos revelou que o tempo necessário para levantar-se da cadeira está diretamente relacionado ao risco de mortalidade em idosos: quanto mais tempo leva para realizar o movimento, maior o risco. Para realizar o teste em casa, escolha uma cadeira firme, sente-se com as costas retas e os pés no chão, cruze os braços sobre o peito e conte quantas vezes consegue levantar-se e sentar-se em trinta segundos.
Homens e mulheres adultos devem conseguir realizar entre doze e dezessete repetições em média. Um número inferior pode indicar perda de força ou mobilidade, sugerindo a necessidade de uma avaliação médica. Se houver dificuldades ou dor durante o teste, é essencial consultar um profissional de saúde, como um fisioterapeuta ou geriatra, que pode recomendar exercícios físicos e ajustes nutricionais adequados.
Fortalecer músculos como quadríceps, glúteos e panturrilhas é crucial para manter a autonomia ao longo dos anos. Atividades físicas que promovem esse fortalecimento ajudam não apenas a levantar-se da cadeira com facilidade, mas também a subir escadas e evitar quedas. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, promovendo iniciativas que incentivem a saúde e o bem-estar dos idosos.
Estudo da Unicamp revela que musculação protege o cérebro de idosos com comprometimento cognitivo leve. A pesquisa, publicada na revista GeroScience, mostra que a prática regular melhora a memória e a anatomia cerebral, reduzindo o risco de demência. Os participantes que se exercitaram apresentaram proteção contra atrofia em áreas cerebrais críticas, enquanto o grupo-controle teve piora. Os pesquisadores destacam a importância de incluir educadores físicos na saúde pública como uma alternativa acessível e eficaz para prevenir doenças graves.
O câncer colorretal, terceiro mais comum no Brasil, apresenta aumento alarmante entre jovens, levando a recomendações de rastreamento a partir dos 45 anos. Um mutirão em Goiás detectou 462 lesões e quatro casos avançados.
Pesquisas recentes revelam que deficiências hormonais em homens e mulheres na perimenopausa podem estar ligadas a doenças mentais resistentes ao tratamento, sugerindo a necessidade de terapias hormonais. A saúde mental de milhões pode ser impactada positivamente por essa abordagem.
Pesquisadores revelaram que a cirurgia bariátrica, como bypass gástrico e gastrectomia vertical, proporciona perda de peso cinco vezes maior que injeções de agonistas do receptor GLP-1 em dois anos. O estudo, apresentado na Reunião Científica Anual de 2025 da Sociedade Americana de Cirurgia Metabólica e Bariátrica, destaca a eficácia da cirurgia em comparação com tratamentos medicamentosos, evidenciando a necessidade de otimização dos resultados e identificação de pacientes adequados para cada abordagem.
Inteligência Artificial promete revolucionar diagnósticos neurológicos no SUS. A tecnologia pode reduzir a subjetividade e acelerar a análise de exames, beneficiando milhões que aguardam atendimento.
O Distrito Federal enfrenta uma grave crise na doação de órgãos, com a taxa de recusa familiar alcançando 61% em 2024, resultando em apenas 45 doações e um aumento de 20% na fila de espera para transplantes. A Secretaria de Saúde busca reverter essa situação com campanhas de conscientização.