Relatório do Ministério da Justiça revela que o tráfico de pessoas no Brasil, focado em trabalho escravo e exploração sexual, é alarmante, com São Paulo liderando os casos. Dados de 2017 a 2024 mostram vulnerabilidades sociais e métodos de aliciamento variados.

O novo Relatório Nacional sobre Tráfico de Pessoas, divulgado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, revela dados alarmantes sobre a situação do tráfico no Brasil entre 2017 e 2024. Os principais fins do tráfico incluem trabalho análogo à escravidão e exploração sexual. O relatório, lançado em 4 de julho de 2025, integra informações de diversas instituições, destacando São Paulo como o estado com o maior número de casos registrados.
As estratégias de aliciamento das vítimas variam conforme o tipo de exploração. Para trabalho análogo à escravidão, o recrutamento mais comum ocorre por meio de conhecidos ou amigos, superando o uso de redes sociais. Já na exploração sexual, as mídias sociais se destacam como o principal meio de captação, seguidas por contatos próximos, como familiares e vizinhos.
O relatório também indica que a exploração de pessoas está intimamente ligada a situações de vulnerabilidade. Aproximadamente 22% das vítimas relataram condições socioeconômicas precárias como a principal razão para serem aliciadas. Outros fatores incluem baixa escolaridade, condição de migrante ou refugiado e o fato de ser mulher, evidenciando a complexidade do problema.
A análise dos dados demonstra que o perfil das vítimas não é homogêneo. Enquanto a Polícia Federal e a Defensoria Pública da União registram uma maioria masculina entre as vítimas, o Ministério da Saúde aponta uma predominância feminina. Além disso, os dados sobre raça revelam que a maioria das vítimas é parda, seguida por brancos, pretos, indígenas e amarelos.
Entre 2017 e 2024, a Polícia Federal instaurou seiscentos e sessenta e dois inquéritos sobre tráfico de pessoas, com um pico de cento e quarenta e nove investigações abertas em 2024. São Paulo lidera as estatísticas, com duzentos e dezessete inquéritos. No total, duzentas e oitenta e seis pessoas foram indiciadas e cento e noventa e duas vítimas identificadas, além de sessenta operações relacionadas ao crime realizadas pela PF.
Diante desse cenário, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que ajudem as vítimas de tráfico de pessoas e promovam a conscientização sobre essa grave violação dos direitos humanos. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a encontrar caminhos para a recuperação e reintegração social.

Artistas, incluindo Heloísa Perissé, gravaram vídeos para uma campanha de adoção da Fazenda Modelo, abrigo público no Rio, que abriga novecentos animais e busca lares para eles. A campanha será lançada nas redes sociais.

A Polícia Civil do Distrito Federal realizará uma ação de identificação civil no Recanto das Emas, visando atender 60 pessoas sem registro civil, em parceria com a ONG Rede Solidária Juntos Faremos Mais. A atividade ocorrerá das 7h às 12h, com cinco papiloscopistas e quatro estações de atendimento, promovendo inclusão e cidadania na região.

A ONG Luz de Sophia, que atende crianças com doenças raras e deficiências, completa dez anos sem apoio governamental e enfrenta uma fila de espera com mais de 100 crianças. Com apenas R$ 10 mensais, você pode ajudar nas terapias e atendimentos.

Instituto No Setor, fundado em Brasília em 2018, se formaliza e expande suas ações sociais com novos voluntários, promovendo acolhimento e dignidade à população em situação de rua. A iniciativa busca integrar e transformar vidas na capital.

O Governo do Distrito Federal entregou 30 escrituras a igrejas e entidades sociais, totalizando 500 regularizações desde 2019, beneficiando mais de 40 mil cidadãos. A governadora em exercício, Celina Leão, destacou a importância da segurança jurídica para a atuação dessas instituições.

A reforma tributária do consumo no Brasil, estabelecida pela Emenda Constitucional 132/2023, extinguirá incentivos fiscais, impactando severamente o terceiro setor a partir de 2024. Com a criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), a medida visa simplificar o sistema fiscal, mas comprometerá recursos essenciais para projetos sociais, como educação e saúde. Estima-se que R$ 800 milhões, provenientes de incentivos fiscais, deixarão de ser investidos em iniciativas sociais, afetando diretamente a atuação de instituições sem fins lucrativos.