A ativista indígena Txai Suruí participou do evento Aya Talks em São Paulo, abordando sustentabilidade na moda e foi escolhida para o grupo consultivo da ONU sobre mudanças climáticas. A única brasileira entre os 14 selecionados, ela enfatizou a urgência de levar a realidade dos povos indígenas aos grandes espaços de decisão.
A ativista indígena Txai Suruí participou do evento Aya Talks, realizado em São Paulo, que promoveu discussões sobre sustentabilidade na moda, beleza e bem-estar. O encontro reuniu executivos, empreendedores e criadores de conteúdo, abordando temas como liderança corporativa, valorização da moda indígena e consumo consciente. Txai destacou a importância de levar a realidade dos povos indígenas aos grandes espaços de decisão, ressaltando que as mudanças climáticas impactam diretamente essas comunidades.
Durante sua fala, Txai afirmou: “As mudanças climáticas já estão afetando a todos, principalmente os povos indígenas. Precisamos usar nossos instrumentos, como celulares, drones e câmeras, para lutar nossas batalhas e mostrar o que está acontecendo.” A condução do evento ficou a cargo do ator e ativista Sérgio Marone, com curadoria de Flávia Vagen, executiva de marketing, e patrocínio do Grupo Azzas.
Além de sua participação no Aya Talks, Txai Suruí foi escolhida para integrar o grupo consultivo de jovens da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas. Ela é a única brasileira entre os quatorze jovens selecionados para aconselhar o secretário-geral, António Guterres. Essa seleção reforça a relevância da voz indígena nas discussões sobre o futuro do planeta.
A inclusão de Txai no grupo da ONU é um passo significativo para a representação dos povos indígenas em fóruns internacionais. Sua experiência e conhecimento sobre as consequências das mudanças climáticas são essenciais para moldar políticas que considerem as necessidades e direitos dessas comunidades. A presença de jovens líderes como Txai é crucial para promover uma agenda mais inclusiva e sustentável.
O evento Aya Talks e a nova posição de Txai na ONU ressaltam a necessidade de um diálogo contínuo sobre sustentabilidade e justiça social. A valorização da moda indígena e práticas regenerativas são fundamentais para a construção de um futuro mais equilibrado. A união de diferentes setores da sociedade é vital para enfrentar os desafios climáticos e sociais que se apresentam.
Iniciativas como a de Txai Suruí devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois representam uma oportunidade de amplificar vozes que muitas vezes são silenciadas. A mobilização em torno de causas sociais e ambientais pode fazer a diferença na luta por um mundo mais justo e sustentável. Juntos, podemos contribuir para que essas vozes sejam ouvidas e para que projetos que promovam a cultura e a sustentabilidade sejam fortalecidos.
O Greenpeace Brasil lança a campanha "Não Mais Poços de Petróleo" em resposta aos leilões da ANP, mobilizando a sociedade contra a exploração na Amazônia. A ação inclui um videoclipe e intervenções urbanas.
Ribeirinhos paralisam a construção da Avenida Liberdade em Belém, exigindo indenizações e melhorias nas estradas, enquanto cientistas alertam sobre os riscos de desmatamento na Amazônia. A obra, controversa em meio à COP30, gera tensão entre o governo e ambientalistas.
Invasores devastaram o território quilombola de Kulumbu do Patuazinho, no Amapá, destruindo áreas sagradas e árvores, em meio à especulação pela exploração de petróleo na região. A comunidade busca apoio internacional.
No Dia Internacional dos Povos Indígenas, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional anunciou ações do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu, beneficiando 11.800 indígenas. O plano visa promover autonomia, inclusão social e fortalecer a cultura local, minimizando impactos da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
A Justiça Federal do Amapá exige que a União, o Incra e a Fundação Palmares apresentem um cronograma para a titulação das terras do quilombo Kulumbú do Patuazinho em 30 dias. A comunidade enfrenta invasões e ameaças devido a planos de exploração de petróleo na região.
A Mesa Executiva de Exportação da Castanha, liderada pela ApexBrasil, busca resolver gargalos do setor, como exigências sanitárias excessivas e falta de estrutura para promover conhecimento científico, visando impulsionar a bioeconomia na Amazônia.