A Army Help The Planet, formada por fãs do BTS, mobiliza-se contra o PL da Devastação, promovendo campanhas de conscientização e inclusão social. O grupo destaca a urgência de proteger o meio ambiente.

Muito além da música, a força de uma comunidade engajada. O que começou como uma mobilização espontânea de fãs brasileiras do grupo sul-coreano BTS, em resposta às queimadas que escureceram o céu de São Paulo em 2019, hoje se consolida como uma iniciativa com atuação concreta nas causas socioambientais no país. A Army Help The Planet, formada por voluntárias conhecidas como armys, ganhou projeção com campanhas de conscientização política, ambiental e social. Atualmente, o grupo se opõe ao PL da Devastação, que busca flexibilizar regras de licenciamento ambiental.
O projeto de lei, já aprovado pelo Congresso, aguarda a decisão do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que pode sancionar, vetar ou vetar parcialmente. Se o veto não for total ou derrubado, a discussão poderá chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF) devido a uma série de inconstitucionalidades. A advogada Mariana Faciroli, co-diretora do coletivo, critica: “É desanimador ver um país que sediará a COP 30 e que sofreu tragédias climáticas aprovar uma proposta que desmantela a principal ferramenta de prevenção de danos ambientais.”
A Army Help The Planet está atuando fortemente nas redes sociais com campanhas de conscientização, tuitaços e apoio a petições. Mariana destaca que um dos princípios fundamentais do coletivo é a conscientização política apartidária: “Estamos ajudando a divulgar o abaixo-assinado do Greenpeace e organizando ações de pressão pública.” Uma das campanhas mais marcantes é o Tira o Título Army, que incentiva fãs do BTS a tirarem seus títulos eleitorais.
O coletivo, que começou como uma mobilização digital, agora conta com 28 voluntárias de diversas formações, como engenheiras ambientais, professoras e advogadas. Mariana relembra que as queimadas de 2019 despertaram um senso de urgência: “Na época, começamos a levantar uma hashtag nas redes sociais e, de forma totalmente orgânica, ela foi parar nos trending topics mundiais.” Inspiradas pelas ações sociais do BTS, as voluntárias acreditam que o fandom vai além do consumo de conteúdo.
A estrutura digital do coletivo é impressionante, com uma fanbase regional no Twitter somando mais de noventa e cinco mil seguidores. Além disso, a Army Help The Planet já arrecadou R$ 60 mil para a compra de oxigênio durante a pandemia e participou do Fórum Mundial da Paz em Busan, na Coreia do Sul. Mariana comenta: “Falar sobre a Agenda 2030 da ONU num espaço como aquele foi uma honra que nunca vou esquecer.”
Além da luta contra a PEC da Devastação, o grupo prepara ações voltadas para a inclusão de pessoas autistas, reforçando seu compromisso social. Mariana expressa esperança no veto presidencial, mas afirma que estão preparadas para resistir se necessário: “A verdade é que não adianta eleger um Executivo comprometido com o meio ambiente se o Congresso é da bala e do boi.” Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos e fortalecer iniciativas que promovam a inclusão e a proteção ambiental.

O Ministério Público Federal (MPF) no Pará pediu a anulação de um contrato de R$ 1 bilhão para a venda de créditos de carbono, alegando irregularidades e falta de consulta a comunidades tradicionais. O governo do Pará, sob Helder Barbalho, enfrenta ação judicial por vender créditos sem consulta adequada, podendo resultar em R$ 200 milhões em danos morais coletivos. A COP30 em Belém intensifica a pressão sobre comunidades locais.

Após dois anos de emergência humanitária na Terra Indígena Yanomami, a operação contra o garimpo reduziu a atividade ilegal em 96,5%, mas a malária aumentou 10%. O número de mortes indígenas caiu 21% em 2024, refletindo dados de anos anteriores.

Irmã Eva, de 21 anos, ex-modelo e miss, compartilha que recebe cantadas e pedidos de casamento nas redes sociais, mas se mantém firme em sua vocação religiosa, realizando trabalhos sociais em comunidades vulneráveis.

A Floresta Nacional de Caxiuanã, a mais antiga da Amazônia Legal, enfrenta grilagem e desmatamento, enquanto novas espécies são descobertas e projetos de manejo sustentável buscam reverter a pobreza local.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 3062/2022, que proíbe testes em animais para produtos de higiene e cosméticos no Brasil, promovendo métodos alternativos e fiscalização bienal. A nova legislação, que complementa a Resolução Normativa nº 58 do CONCEA, reforça o compromisso do país com a ética científica e a proteção animal.

Audi investe mais de R$ 1 milhão no projeto Litro de Luz, que levará 199 soluções de energia solar a três comunidades amazônicas entre 26 e 30 de junho de 2025, beneficiando 177 famílias.