O Ministério Público Federal (MPF) no Pará pediu a anulação de um contrato de R$ 1 bilhão para a venda de créditos de carbono, alegando irregularidades e falta de consulta a comunidades tradicionais. O governo do Pará, sob Helder Barbalho, enfrenta ação judicial por vender créditos sem consulta adequada, podendo resultar em R$ 200 milhões em danos morais coletivos. A COP30 em Belém intensifica a pressão sobre comunidades locais.

O Ministério Público Federal (MPF) no Pará protocolou uma ação na Justiça Federal, solicitando a anulação de um contrato de venda futura de créditos de carbono, assinado pelo governo do estado, no valor de R$ 1 bilhão. A ação, que conta com a assinatura de vinte procuradores, argumenta que o governo de Helder Barbalho (MDB) não consultou adequadamente comunidades tradicionais e incluiu cláusulas irregulares no contrato, como a previsão de ressarcimento a uma instituição intermediária.
Os alvos da ação são o estado do Pará e a Companhia de Ativos Ambientais e Participações do Pará, além da União, que deve se abster de autorizar o governo paraense a buscar uma certificadora internacional para validar os créditos. O MPF argumenta que a venda antecipada de créditos de carbono é proibida pela legislação nacional, e pede que o estado não receba pagamentos até que a situação esteja regularizada.
Os procuradores afirmam que o governo está apressando a aprovação do sistema de créditos de carbono antes da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá em Belém em novembro. Essa pressa, segundo o MPF, tem gerado pressão sobre povos indígenas e comunidades tradicionais no Pará, que se opõem ao acordo.
O governo do Pará defende que o contrato é um pré-acordo, sem transações efetivas até que os créditos sejam verificados. A gestão de Barbalho afirma que a venda só será concluída após a emissão dos créditos e que não há possibilidade de revenda. Além disso, o governo planeja iniciar consultas com comunidades indígenas e quilombolas sobre o sistema.
Em abril, o MPF já havia recomendado a anulação do contrato, mas a gestão de Barbalho contestou essa recomendação no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que acabou anulando os efeitos da sugestão. Essa decisão foi criticada por promotores que assinaram a recomendação original.
Uma tentativa de conciliação no CNMP não teve sucesso. O contrato, firmado com a Coalizão Leaf, foi anunciado em setembro de 2024 e prevê a venda de doze milhões de créditos de carbono a um preço de US$ 15 por tonelada. Comunidades tradicionais, especialmente indígenas e quilombolas, têm protestado contra o acordo, que envolve a venda de créditos gerados pela preservação da floresta.
Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, apoiando iniciativas que promovam a preservação ambiental e a consulta às comunidades afetadas.

Pescadores de Magé revitalizaram a Baía de Guanabara ao replantar manguezais, criando o Parque Natural Municipal Barão de Mauá, um exemplo de recuperação ambiental e educação. Após o desastre de 2000, a comunidade se uniu para restaurar o ecossistema, promovendo biodiversidade e renda local. O parque, com 113,7 hectares, agora abriga mais de cem espécies e é um modelo de resistência.

Projeto Conexão Kayapó, da Comerc Energia, leva energia solar a 18 aldeias no sul do Pará, beneficiando 1,5 mil pessoas e fortalecendo a vigilância ambiental. A iniciativa visa melhorar a qualidade de vida e a produção artesanal da comunidade.

O Ministério Público Federal (MPF) moveu ação para anular contrato de R$ 1 bilhão do governo do Pará com a coalizão Leaf, alegando falta de consulta às comunidades tradicionais e venda antecipada de créditos de carbono.

A PUC-Rio promove o Simpósio Internacional “10 Anos da Laudato Si’” de 27 a 29 de maio, com cardeais do Vaticano, celebrando a encíclica do Papa Francisco. O evento inclui uma abertura cultural e inovações em energia solar.

Sebastião Salgado, fotógrafo e ativista ambiental, faleceu aos 81 anos, deixando um legado de esperança e transformação por meio do Instituto Terra, que promove o reflorestamento da Mata Atlântica.

Estudo do Núcleo Ciência Pela Infância revela que crianças brasileiras enfrentarão aumento de eventos climáticos extremos, com 37,4% em insegurança alimentar, exigindo um modelo de cuidado integral.