Um estudo do Imazon revela que as dez cidades com a pior qualidade de vida do Brasil estão na Amazônia Legal, com Uiramutã, em Roraima, liderando o ranking negativo. A pesquisa destaca a fragilidade social e ambiental da região.

A qualidade de vida nas cidades da Amazônia Legal é alarmante, com um estudo do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) revelando que as dez cidades com os piores índices de qualidade de vida do Brasil estão nessa região. Uiramutã, em Roraima, destaca-se como a cidade mais afetada, refletindo a fragilidade ambiental e social da área. O estudo analisou indicadores sociais e ambientais, evidenciando problemas como desmatamento, garimpo, violência e acesso limitado a serviços de saúde.
O Índice de Progresso Social (IPS) Brasil 2025 avaliou cinco mil quinhentos e setenta municípios brasileiros com base em cinquenta e sete indicadores. As cidades foram ranqueadas de acordo com suas pontuações, e a lista inclui municípios de Roraima, Pará, Acre e Maranhão. Apenas Japorã, no Mato Grosso do Sul, não está localizada na floresta. O Pará, com sete das dez cidades na lista, é o estado com o maior número de municípios mal ranqueados.
Uiramutã, a cidade com a pior qualidade de vida, possui a maior população indígena do Brasil e uma população predominantemente jovem, com metade dos habitantes tendo até quinze anos. O estado do Pará, que sediará a Conferência Mundial do Clima (COP 30), enfrenta pressão internacional devido à sua situação ambiental e indígena, o que torna a discussão ainda mais urgente.
O IPS é composto por três grupos principais: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-Estar e Oportunidades. Esses grupos avaliam aspectos como acesso à saúde, educação, moradia e direitos individuais. Os municípios com os piores desempenhos representam dezenove por cento do total no Brasil, mas ocupam mais da metade do território nacional, enquanto os melhores desempenhos estão concentrados em apenas treze por cento do território.
A análise dos componentes do IPS revela áreas críticas na Amazônia Legal. A qualidade do meio ambiente é a mais preocupante, com perda significativa de cobertura florestal e altas emissões de gases de efeito estufa. Além disso, os municípios da região enfrentam desafios em nutrição, cuidados médicos, água e saneamento, moradia e acesso à educação. Esses fatores contribuem para a baixa qualidade de vida e a vulnerabilidade das comunidades locais.
Em meio a essa realidade, a união da sociedade civil pode fazer a diferença. Projetos que visem melhorar as condições de vida nas cidades da Amazônia Legal são essenciais. A mobilização para apoiar iniciativas que promovam a saúde, educação e proteção ambiental pode transformar a realidade de milhares de pessoas que vivem nessas regiões. Juntos, podemos contribuir para um futuro mais justo e sustentável.

Sebastian Vettel, tetracampeão mundial de Fórmula 1, participou da Rio Innovation Week, discutindo sustentabilidade na categoria e elogiando o piloto brasileiro Gabriel Bortoleto. Ele busca colaborar com a F1 em projetos futuros.

Invasores devastaram o território quilombola de Kulumbu do Patuazinho, no Amapá, destruindo áreas sagradas e árvores, em meio à especulação pela exploração de petróleo na região. A comunidade busca apoio internacional.

Mais de sessenta caciques do Oiapoque, Amapá, repudiaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e autoridades por desinformação sobre a exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas. Eles alertam que a atividade ameaça a sobrevivência indígena e pede a suspensão imediata dos projetos de exploração, citando riscos de poluição e destruição de ecossistemas.

Moradores da Vila da Barca, em Belém, protestam contra a construção de uma estação elevatória de esgoto que beneficiará áreas nobres, sem consulta prévia à comunidade. O governo garante que não há riscos sanitários.

Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, recebeu propostas para o Plano Estadual da Pesca Artesanal do Amapá, visando fortalecer o setor pesqueiro e promover a inclusão da pesca esportiva. A iniciativa busca impulsionar a economia local e melhorar a qualidade de vida das comunidades ribeirinhas, enfrentando desafios climáticos e estruturais.

Gabriela de Paula Marcurio lança "A máquina do terror", que investiga a luta da comunidade de Paracatu de Baixo por reparação após o desastre da barragem de Mariana, evidenciando a precariedade do processo.