A Mesa Executiva de Exportação da Castanha, liderada pela ApexBrasil, busca resolver gargalos do setor, como exigências sanitárias excessivas e falta de estrutura para promover conhecimento científico, visando impulsionar a bioeconomia na Amazônia.
A Amazônia possui um potencial inexplorado na bioeconomia, especialmente com a castanha-do-Brasil, um produto tradicional que movimenta mais de US$ 350 milhões anualmente no comércio exterior. Apesar de sua relevância, o setor enfrenta desafios significativos, como a concorrência de países vizinhos, que têm conquistado espaço no mercado internacional. A Mesa Executiva de Exportação da Castanha, liderada pela ApexBrasil, busca identificar e solucionar esses gargalos para impulsionar o crescimento do setor.
Recentemente, a Mesa Executiva revelou problemas críticos que dificultam a competitividade das empresas brasileiras. Entre as questões levantadas, destacam-se as exigências excessivas nas verificações sanitárias e a falta de estrutura para transformar o conhecimento científico em estratégias de mercado. Essas barreiras tornam o sistema caro e pouco confiável, prejudicando a capacidade de exportação dos beneficiadores de castanha.
Além disso, a Mesa constatou que a diferenciação da castanha-do-Brasil em relação a outras castanhas e nozes cultivadas é insuficiente, o que resulta em margens de lucro estreitas e preços voláteis. Os participantes da Mesa, que possuem vasta experiência no setor, enfatizam a necessidade de adaptar processos e rotinas para facilitar o acesso a recursos e serviços que já existem, mas que não estão adequadamente disponíveis para as pequenas e médias empresas.
O trabalho da Mesa Executiva vai além da identificação de problemas; ele propõe um novo enfoque nas discussões sobre o desenvolvimento econômico da Amazônia. Em vez de apenas debater investimentos e regulamentações, é fundamental considerar como as estruturas existentes podem ser ajustadas para atender às necessidades específicas do setor de bioeconomia. Essa abordagem pode resultar em um ambiente mais favorável para os negócios, promovendo a sustentabilidade e a preservação da floresta.
As reuniões mensais da Mesa têm sido um espaço de colaboração entre líderes empresariais e técnicos da ApexBrasil, permitindo a troca de ideias e a formulação de recomendações práticas. O objetivo é acelerar a implementação de soluções que possam reverter o cenário atual e fortalecer a posição do Brasil no mercado internacional de castanhas.
Com a união de esforços e a mobilização da sociedade civil, é possível transformar a realidade do setor de bioeconomia na Amazônia. Projetos que visam apoiar as empresas locais e promover a valorização da castanha-do-Brasil podem fazer a diferença, garantindo que a riqueza da floresta seja preservada e que as comunidades que dela dependem sejam beneficiadas. Juntos, podemos contribuir para um futuro mais sustentável e próspero.
O governo brasileiro, sob Luiz Inácio Lula da Silva, cria o Comitê Nacional de Enfrentamento ao Racismo Ambiental e Climático, visando proteger populações vulneráveis afetadas por desastres naturais. O comitê, com membros do governo e da sociedade civil, buscará articular políticas públicas e ações educativas, focando em grupos como negros, indígenas e quilombolas. A iniciativa visa consolidar esforços em justiça ambiental e enfrentar desigualdades sociais, promovendo a inclusão e a resiliência climática.
Mãe e filha, Edna e Gabrielly Dantas, construíram a Casa de Sal, uma residência sustentável na Ilha de Itamaracá, utilizando oito mil garrafas de vidro e madeira reaproveitada, refletindo resistência cultural e ambiental.
Ibama apreende madeira ilegal em Santo Antônio do Monte e destina 4 m³ à APAE local para confecção de mobiliário adaptado, promovendo inclusão e responsabilidade social. A fiscalização reforça o combate ao desmatamento.
A Fundação Perseu Abramo, vinculada ao PT, formou um grupo de trabalho para revisar propostas sobre a Amazônia em preparação para a COP30, que ocorrerá em novembro em Belém. O objetivo é promover um desenvolvimento inclusivo e abordar a emergência climática, envolvendo lideranças locais e movimentos sociais.
Diego Ramos Lahóz, ambientalista e professor, lança campanha para arrecadar R$ 45 mil e publicar "O Sacy Verdejante", além de plantar 300 árvores nativas em São Paulo, incentivando a agroecologia.
O MIDR destina R$ 60 milhões ao PDRSX para promover inclusão e sustentabilidade no Xingu. O investimento visa fortalecer comunidades indígenas e desenvolver projetos de ordenamento territorial e inclusão social.