A linha de trólebus 408A/10, conhecida como Machadão, em São Paulo, foi substituída por ônibus elétricos movidos a bateria, gerando descontentamento entre moradores e especialistas que defendem sua preservação.

A linha de trólebus 408A/10, conhecida como Machadão, está passando por uma mudança significativa em São Paulo. Desde 1949, essa linha conecta os bairros da Aclimação e Perdizes, sendo um símbolo de transporte sustentável na cidade. Recentemente, os trólebus vermelhos foram substituídos por ônibus elétricos movidos a bateria, gerando descontentamento entre moradores e especialistas que valorizam a história e a tradição do transporte.
O percurso da Machadão, que começa na rua Machado de Assis e termina na rua Cardoso de Almeida, passa por importantes pontos turísticos e referências históricas. Moradores de Perdizes, como o engenheiro e historiador Sílvio Larocca de Paiva Júnior, expressaram sua decepção com a mudança. Ele, que utiliza a linha diariamente, destacou a resistência e funcionalidade dos trólebus, sugerindo que a fiação deveria ser mantida e que ambos os tipos de veículos poderiam coexistir.
Uma arquiteta, residente há setenta anos no bairro, também manifestou sua insatisfação. Ela questionou a decisão de aposentar um sistema de transporte que é pioneiro em sustentabilidade e eficiência, lembrando que sua família utilizava o trólebus para ir ao trabalho e à faculdade. Para ela, a eliminação dos trólebus representa uma perda significativa para a identidade do bairro.
A antropóloga Paula Janovitch, por outro lado, argumenta que o foco deve ser a preservação da linha, independentemente do tipo de veículo utilizado. Márcia Cunha, líder da Associação de Moradores e Amigos de Perdizes (Amora), lamentou a forma como a mudança está ocorrendo e defendeu que a linha deveria ser tombada como patrimônio histórico, ressaltando a importância de preservar a memória cultural da região.
A SPTrans, responsável pela operação, informou que a concessionária Ambiental Transportes possui autonomia para realizar ajustes na frota, visando melhorias no sistema. A mudança para ônibus elétricos movidos a bateria foi formalizada e está sendo avaliada para garantir a qualidade do serviço aos passageiros. Os novos veículos oferecem ar-condicionado, wifi e tomadas USB, mas a discussão sobre a preservação dos trólebus continua.
O seminário realizado na sede do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo (Seesp) evidenciou que muitos participantes são favoráveis à permanência dos trólebus nas ruas. A preservação das estruturas já instaladas para veículos não poluentes é vista como uma oportunidade para evoluir o transporte limpo na cidade. Em tempos de mudanças, a união da comunidade pode ser fundamental para garantir que a história e a tradição do transporte público sejam respeitadas e valorizadas.

Moradores da Vila da Barca protestam contra a construção de uma estação de esgoto que, segundo eles, beneficiará apenas áreas nobres de Belém, enquanto a comunidade permanece sem saneamento. A obra, parte das preparações para a COP30, gerou descontentamento e ações judiciais.

O Complexo Pequeno Príncipe se destaca como a primeira instituição de saúde do Brasil a adquirir créditos de biodiversidade, investindo US$ 15 mil em cinco mil unidades, em parceria com a SPVS. Essa ação pioneira visa integrar a conservação da natureza à gestão ambiental, promovendo a saúde integral e a responsabilidade socioambiental.

Ibama promoveu a 13ª Reunião do Coletivo do Pirarucu em Manaus, reunindo 81 participantes para fortalecer o manejo sustentável da espécie e gerar benefícios socioeconômicos às comunidades locais.

A pesquisa em Betânia do Piauí analisa as mudanças sociais e ambientais provocadas pela instalação de parques eólicos, evidenciando seus impactos positivos e negativos na comunidade local.

Angelina Jolie se reuniu com a ministra Sonia Guajajara em Brasília para discutir a proteção dos direitos indígenas e a demarcação de territórios, destacando a importância da preservação ambiental.

Líder indígena Adriano Karipuna protestou no TEDxAmazônia contra o genocídio de povos tradicionais, clamando por respeito à diversidade cultural e pela demarcação de terras indígenas. Ele destacou a crescente violência e pediu ações efetivas para proteger os povos originários.