Angelina Jolie se reuniu com a ministra Sonia Guajajara em Brasília para discutir a proteção dos direitos indígenas e a demarcação de territórios, destacando a importância da preservação ambiental.
A atriz Angelina Jolie se encontrou, na última quinta-feira (3), com a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, em Brasília. Durante a reunião, discutiram a importância da proteção dos direitos dos povos indígenas e a necessidade de garantir a demarcação de seus territórios. A ministra destacou que essa defesa é essencial para a preservação das florestas e dos direitos básicos das comunidades indígenas.
Angelina Jolie, que é conhecida por seu ativismo humanitário, está no Brasil para se reunir com lideranças indígenas e compreender melhor a realidade dos povos originários. A atriz atuou como embaixadora da Organização das Nações Unidas (ONU) por mais de duas décadas, até 2022, e continua a se dedicar a causas relacionadas aos direitos humanos e à proteção ambiental.
No dia anterior, Jolie visitou a aldeia Piaraçu, localizada na região do Xingu, no Mato Grosso, onde se encontrou com o cacique Raoni, uma das principais lideranças indígenas do Brasil. Raoni é conhecido por sua luta em defesa dos direitos dos povos Kayapó e pela preservação da Amazônia. A visita de Jolie à aldeia foi uma oportunidade para ela conhecer mais sobre a cultura e os desafios enfrentados pelos povos indígenas.
A ministra Sonia Guajajara compartilhou detalhes da reunião em suas redes sociais, ressaltando a importância do reconhecimento internacional da luta dos povos indígenas. Ela afirmou que a sobrevivência e a construção de um futuro sustentável para o mundo dependem do respeito e da valorização das culturas indígenas. Guajajara agradeceu a visita de Jolie, afirmando que ela será sempre bem-vinda no Brasil.
Além da reunião com a ministra, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, também visitará a aldeia Piaraçu na sexta-feira (4), para se encontrar com Raoni. Essa visita do presidente demonstra o compromisso do governo brasileiro com a proteção dos direitos indígenas e a preservação ambiental, temas que têm ganhado destaque nas pautas políticas atuais.
Iniciativas como a visita de Angelina Jolie e o apoio de líderes políticos são fundamentais para fortalecer a luta pelos direitos dos povos indígenas. A união da sociedade civil pode fazer a diferença, promovendo ações que ajudem a garantir a proteção dos territórios e a valorização das culturas indígenas. Mobilizar recursos para apoiar essas causas é essencial para construir um futuro mais justo e sustentável.
A degradação ambiental e a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte impactam crianças indígenas e quilombolas na Amazônia, afastando-as da natureza e prejudicando seu desenvolvimento. O Projeto Aldeias, em Altamira, busca resgatar esses laços comunitários e a conexão com o meio ambiente.
Comunidades quilombolas do Amapá acionaram a Corte Interamericana de Direitos Humanos, denunciando a falta de consulta prévia sobre a exploração de petróleo na Foz do Amazonas. Elas pedem a suspensão do projeto da Petrobras, alertando para riscos à biodiversidade e à cultura local. A Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) também cobra respostas do governador do Amapá e dos senadores sobre o avanço da exploração.
O Governo Federal finalizou a primeira fase da Operação de Desintrusão na Terra Indígena Araribóia, resultando em 436 ações e a destruição de 12 mil metros de cercamentos ilegais. A operação, que envolveu 20 órgãos federais, reafirma o compromisso com os direitos dos povos Guajajara e Awá e a proteção ambiental.
Pesquisadores do Projeto Mangues da Amazônia utilizam genética avançada para reflorestar manguezais no Pará, visando recuperar 40 hectares até 2025. A iniciativa integra ciência e comunidades locais, promovendo a conservação ambiental.
Entre janeiro e abril de 2024, 47 famílias no Distrito Federal foram beneficiadas pelo Auxílio por Morte, que oferece apoio financeiro e serviços funerários a famílias de baixa renda. O programa, gerido pela Secretaria de Desenvolvimento Social, visa amenizar as dificuldades financeiras após a perda de um ente querido.
A Câmara dos Deputados aprovou a "Lei do Mar", que estabelece diretrizes para a exploração sustentável dos oceanos e conservação dos ecossistemas marinhos, agora aguardando análise do Senado. Municípios costeiros terão quatro anos para adaptar seus planos diretores, incorporando práticas de turismo sustentável e conservação. O projeto, que tramita desde 2013, enfrenta resistência do partido Novo, que critica a ampliação da intervenção estatal. A nova política inclui o conceito de "poluidor-pagador" e incentivos para "protetores-recebedores".