Socioambiental

Governo conclui primeira fase da desintrusão na Terra Indígena Araribóia e reforça proteção aos povos indígenas

O Governo Federal finalizou a primeira fase da Operação de Desintrusão na Terra Indígena Araribóia, resultando em 436 ações e a destruição de 12 mil metros de cercamentos ilegais. A operação, que envolveu 20 órgãos federais, reafirma o compromisso com os direitos dos povos Guajajara e Awá e a proteção ambiental.

Atualizado em
May 6, 2025
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O Governo Federal finalizou, no dia trinta de agosto, a primeira fase da Operação de Desintrusão da Terra Indígena Araribóia, localizada no Maranhão. A operação, que durou onze semanas, teve como objetivo garantir os direitos dos povos indígenas e a proteção ambiental, seguindo determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Foram realizadas quatrocentas e trinta e seis ações integradas, que incluíram fiscalizações ambientais e a derrubada de cercamentos ilegais.

Durante a operação, foram emitidas cento e cinquenta e oito notificações ambientais e mais de doze mil metros de cercamentos ilegais foram destruídos. Os infratores sofreram prejuízos estimados em cerca de R$ 1,1 milhão. As ações impactaram diretamente duzentas e trinta aldeias nas etnorregiões da Terra Indígena Araribóia, que abriga mais de dez mil indígenas, incluindo os povos Guajajara e Awá, este último em isolamento voluntário.

A operação foi coordenada pela Casa Civil da Presidência da República e pelo Ministério dos Povos Indígenas, com a participação de vinte órgãos federais, como os ministérios da Justiça e Segurança Pública, Defesa, Trabalho e Emprego, Direitos Humanos e Cidadania, além da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).

A presença das forças de segurança e a colaboração entre diferentes órgãos foram essenciais para a efetividade da desintrusão. As equipes mantiveram monitoramento constante e implementaram ações de inteligência e segurança para proteger tanto os indígenas quanto os servidores envolvidos na operação.

O encerramento desta fase representa um avanço significativo na defesa dos direitos indígenas e no combate às ocupações ilegais em terras protegidas. Essa ação reafirma o compromisso do Estado brasileiro com a proteção ambiental e a justiça social, além de garantir o cumprimento das decisões judiciais que asseguram a integridade dos territórios originários.

A Força Nacional de Segurança Pública permanecerá na região para garantir a segurança e evitar a retomada de atividades ilegais. Em situações como essa, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a proteção dos direitos dos povos indígenas e a preservação ambiental.

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