O Governo Federal finalizou a primeira fase da Operação de Desintrusão na Terra Indígena Araribóia, resultando em 436 ações e a destruição de 12 mil metros de cercamentos ilegais. A operação, que envolveu 20 órgãos federais, reafirma o compromisso com os direitos dos povos Guajajara e Awá e a proteção ambiental.

O Governo Federal finalizou, no dia trinta de agosto, a primeira fase da Operação de Desintrusão da Terra Indígena Araribóia, localizada no Maranhão. A operação, que durou onze semanas, teve como objetivo garantir os direitos dos povos indígenas e a proteção ambiental, seguindo determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Foram realizadas quatrocentas e trinta e seis ações integradas, que incluíram fiscalizações ambientais e a derrubada de cercamentos ilegais.
Durante a operação, foram emitidas cento e cinquenta e oito notificações ambientais e mais de doze mil metros de cercamentos ilegais foram destruídos. Os infratores sofreram prejuízos estimados em cerca de R$ 1,1 milhão. As ações impactaram diretamente duzentas e trinta aldeias nas etnorregiões da Terra Indígena Araribóia, que abriga mais de dez mil indígenas, incluindo os povos Guajajara e Awá, este último em isolamento voluntário.
A operação foi coordenada pela Casa Civil da Presidência da República e pelo Ministério dos Povos Indígenas, com a participação de vinte órgãos federais, como os ministérios da Justiça e Segurança Pública, Defesa, Trabalho e Emprego, Direitos Humanos e Cidadania, além da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
A presença das forças de segurança e a colaboração entre diferentes órgãos foram essenciais para a efetividade da desintrusão. As equipes mantiveram monitoramento constante e implementaram ações de inteligência e segurança para proteger tanto os indígenas quanto os servidores envolvidos na operação.
O encerramento desta fase representa um avanço significativo na defesa dos direitos indígenas e no combate às ocupações ilegais em terras protegidas. Essa ação reafirma o compromisso do Estado brasileiro com a proteção ambiental e a justiça social, além de garantir o cumprimento das decisões judiciais que asseguram a integridade dos territórios originários.
A Força Nacional de Segurança Pública permanecerá na região para garantir a segurança e evitar a retomada de atividades ilegais. Em situações como essa, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a proteção dos direitos dos povos indígenas e a preservação ambiental.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) iniciou uma oficina para o Programa Amazônia Azul, focando na economia sustentável das regiões costeiras do Brasil. O evento, que ocorre até quinta-feira, visa beneficiar comunidades vulneráveis e promover inclusão social, alinhando-se à Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). A iniciativa busca integrar ações de desenvolvimento econômico com a preservação ambiental, priorizando áreas críticas e com potencial produtivo.

Marcele Oliveira, de 25 anos, é a nova embaixadora da juventude climática na COP30, após vencer 23 concorrentes. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva oficializou sua escolha, destacando seu ativismo ambiental.

Ibama doa 101 metros cúbicos de madeira apreendida a comunidades indígenas e tradicionais da Paraíba, promovendo desenvolvimento social e melhoria da qualidade de vida. A ação transforma infrações ambientais em recursos para reconstrução de moradias e fortalecimento comunitário.
Ibama inicia programa inédito de recuperação de 1.300 hectares de Mata Atlântica em Santa Catarina, promovendo justiça socioambiental e parcerias com diversas instituições. A iniciativa visa restaurar áreas degradadas e incentivar a pesquisa de espécies ameaçadas.

Mudanças climáticas aumentam a violência de gênero, com um estudo apontando que cada aumento de 1ºC na temperatura global eleva em quase 5% os casos de agressões a mulheres por parceiros íntimos. Eventos extremos, como secas e enchentes, intensificam desigualdades sociais e expõem mulheres a riscos maiores, como feminicídios, que aumentam em 28% durante ondas de calor.

Artistas e influenciadores se uniram no Rio de Janeiro para defender o meio ambiente e os direitos indígenas, destacando a urgência de combater o "PL da Devastação" e a PEC 48/2023. O evento, que contou com a presença de figuras como Marina Silva e Sonia Guajajara, visa mobilizar a sociedade contra retrocessos nas políticas socioambientais.