Mudanças climáticas aumentam a violência de gênero, com um estudo apontando que cada aumento de 1ºC na temperatura global eleva em quase 5% os casos de agressões a mulheres por parceiros íntimos. Eventos extremos, como secas e enchentes, intensificam desigualdades sociais e expõem mulheres a riscos maiores, como feminicídios, que aumentam em 28% durante ondas de calor.

As mudanças climáticas têm gerado impactos desiguais nas populações, exacerbando desigualdades sociais e de gênero. Um estudo das Nações Unidas revela que, a cada aumento de 1ºC na temperatura global, os casos de violência contra mulheres por parceiros íntimos aumentam quase 5%. Durante ondas de calor, os feminicídios podem subir até 28%, conforme pesquisa realizada na Espanha. Esses dados evidenciam que as mulheres estão mais vulneráveis à violência em contextos de aquecimento global.
Eventos climáticos extremos, como secas e enchentes, causam desalojamento, perda de renda e insegurança alimentar. Em abrigos de emergência, muitas mulheres ficam confinadas com seus agressores, o que intensifica comportamentos violentos. Além disso, a interrupção de serviços de assistência social e saúde dificulta o acesso a proteção e suporte, deixando meninas e mulheres em situações ainda mais precárias.
A pandemia de Covid-19 exemplifica como crises extremas podem aumentar a violência de gênero. Durante o confinamento, a probabilidade de feminicídio mais que dobrou, e a violência doméstica se manteve elevada mesmo após o fim das restrições. A instabilidade econômica e a perda de empregos contribuíram para esse cenário alarmante, que reflete a fragilidade das estruturas sociais em tempos de crise.
Embora os dados sobre o impacto das mudanças climáticas na violência de gênero sejam preocupantes, é provável que estejam subestimados. A subnotificação é comum nesses casos e se agrava em contextos onde os serviços de acolhimento são afetados por desastres climáticos. Reconhecer os efeitos indiretos da crise climática é essencial para enfrentá-la de maneira justa e eficaz.
A mitigação das mudanças climáticas e o combate à violência de gênero são lutas interligadas que não podem ser ignoradas. A pesquisa destaca que a violência de gênero não é uma consequência do aquecimento global, mas as mudanças climáticas agravam essa situação, aumentando sua prevalência. Portanto, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a proteção e o acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade.
Nesta conjuntura, a união da sociedade pode fazer a diferença. Projetos que visam ajudar vítimas de violência e promover a igualdade de gênero devem ser estimulados. A mobilização comunitária é crucial para garantir que as mulheres afetadas por crises climáticas recebam o apoio necessário para reconstruir suas vidas e superar as adversidades.

Mauro Lúcio, presidente da Acripará, destacou que a especulação imobiliária rural é a principal responsável pelo desmatamento na Amazônia, não a agropecuária. Ele defendeu a produção sustentável e criticou a falta de fiscalização na regularização fundiária.

Moradores da comunidade ribeirinha Aterro do Binega enfrentam sérios problemas de saúde mental e física devido às queimadas no Pantanal, reivindicando uma unidade de saúde local. A situação se agrava com a dificuldade de acesso a tratamentos médicos em Corumbá.

Uma mãe compartilhou sua experiência ao levar os filhos para Novo Airão, na Amazônia, refletindo sobre o que significa ser uma "mãe corajosa" ao proporcionar vivências diretas com a natureza e a cultura local. Ela defende que essa escolha é uma forma de enriquecer a educação das crianças, permitindo que conheçam a floresta e suas narrativas autênticas, além de cultivar amor e senso de urgência pela preservação ambiental.

Marcele Oliveira, de 25 anos, é a nova embaixadora da juventude climática na COP30, após vencer 23 concorrentes. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva oficializou sua escolha, destacando seu ativismo ambiental.

Cerca de 25 voluntários participaram de uma ação de limpeza no Rio Cabelo, em João Pessoa, recolhendo quase 500 quilos de lixo para preservar as águas e evitar que resíduos cheguem ao mar. A iniciativa do Movimento Esgotei visa conscientizar a comunidade sobre a importância da preservação ambiental.

Licença do Ibama para obras na hidrovia Araguaia-Tocantins gera protestos de comunidades extrativistas e do Ministério Público Federal, que alegam ilegalidade e riscos à biodiversidade local. A remoção de rochas no Rio Tocantins ameaça modos de vida e espécies ameaçadas.