Em Brasília, um painel de sucata eletrônica foi instalado para alertar sobre o descarte inadequado de eletrônicos, enquanto a Resolução Gecex nº 512/2023 dificulta a importação de bens recondicionados.
A crescente digitalização da economia brasileira apresenta desafios significativos para a inclusão digital e a inovação tecnológica, especialmente em um contexto que exige práticas sustentáveis. O uso de bens recondicionados no setor de informática e telecomunicações surge como uma solução viável para aumentar o acesso à tecnologia e minimizar os impactos ambientais. No entanto, a Resolução Gecex nº 512/2023, que proíbe a concessão de benefícios fiscais para bens recondicionados, representa um obstáculo à expansão desse mercado.
Em junho de 2025, o Ministério das Comunicações instalou um painel de sucata eletrônica em Brasília, com o objetivo de conscientizar a população sobre os riscos do descarte inadequado de equipamentos eletrônicos. Essa ação, realizada no Dia Mundial do Meio Ambiente, está alinhada ao programa Computadores para Inclusão, que já recuperou mais de nove mil toneladas de resíduos eletrônicos, reinserindo esses materiais em instituições sociais como escolas e bibliotecas.
Os equipamentos recondicionados passam por rigorosos processos de triagem e manutenção, garantindo sua funcionalidade e segurança. Apesar disso, a falta de clareza nas normas aduaneiras impede o desenvolvimento desse mercado no Brasil, uma vez que esses produtos são classificados como "usados", o que gera insegurança jurídica e limita seu acesso ao mercado nacional.
A exclusão dos bens recondicionados do regime de Ex-tarifário, que permite a redução temporária do imposto de importação, desestimula práticas sustentáveis e afasta o país dos princípios da economia circular. Essa situação é preocupante, considerando que grandes empresas globais já oferecem linhas de produtos recondicionados, demonstrando que é possível unir desempenho e responsabilidade ambiental.
Estudos indicam que até oitenta por cento dos materiais em equipamentos eletrônicos descartados podem ser reaproveitados, e cada tonelada de equipamentos recondicionados pode evitar a emissão de até uma tonelada e meia de CO₂ equivalente. Com o Brasil sendo o quinto maior gerador de lixo eletrônico do mundo, adotar políticas que incentivem o recondicionamento é crucial para a agenda ambiental e tecnológica do país.
Além dos benefícios ambientais, a aquisição de equipamentos recondicionados pode representar uma economia significativa para governos e empresas, especialmente em setores como educação e saúde. A atualização das normas aduaneiras para diferenciar bens recondicionados de usados é uma medida urgente. Essa mudança poderia estimular a criação de uma cadeia de recondicionamento no Brasil, atraindo investimentos e gerando empregos. Nessa situação, nossa união pode ajudar a promover a inclusão digital e a inovação tecnológica, beneficiando a sociedade como um todo.
Censo 2022 revela que 11,8 milhões de pessoas vivem em unidades de conservação no Brasil, com 40% enfrentando precariedades em serviços básicos. Kátia Torres, do ICMBio, destaca a urgência da regularização fundiária e acesso a serviços essenciais.
O governo federal iniciou uma operação de 90 dias para erradicar o garimpo ilegal na Terra Indígena Kayapó, no Pará, com destruição de acampamentos e apreensões de materiais. A ação, determinada pelo STF, visa proteger o território do povo Mebêngôkre, que enfrenta devastação ambiental.
São Paulo lança o Programa de Conservação da Araucária (Pró-Araucária) para proteger a Araucaria angustifolia e promover o desenvolvimento sustentável, beneficiando comunidades locais e a economia regional. A iniciativa integra conservação ecológica, restauração e valorização cultural, permitindo a extração sustentável do pinhão fora do período tradicional.
Projeto Conserv, do Ipam, remunera produtores para preservar vegetação excedente, resultando em mais de 20 mil hectares protegidos na Amazônia e Cerrado, mesmo após o fim dos pagamentos.
Representantes afrodescendentes de 16 países da América Latina e Caribe lançaram a "Declaração de Brasília", exigindo mais participação na COP30 e destacando suas contribuições e desafios climáticos.
Angelina Jolie visitou a aldeia Piaraçu, no Mato Grosso, e se reuniu com o cacique Raoni para discutir a proteção da cultura indígena e do território. A atriz reforçou a importância da luta conjunta.