Comunidades quilombolas do Amapá acionaram a Corte Interamericana de Direitos Humanos, denunciando a falta de consulta prévia sobre a exploração de petróleo na Foz do Amazonas. Elas pedem a suspensão do projeto da Petrobras, alertando para riscos à biodiversidade e à cultura local. A Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) também cobra respostas do governador do Amapá e dos senadores sobre o avanço da exploração.
Comunidades quilombolas do Amapá buscaram apoio internacional na Corte Interamericana de Direitos Humanos devido à exploração de petróleo na Foz do Amazonas, uma área rica em biodiversidade e cultura local. A Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) enviou uma carta à Corte denunciando a ausência de consulta prévia sobre o projeto da Petrobras na região, alegando que essa falta de diálogo viola a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da qual o Brasil é signatário.
No documento, os quilombolas expressam preocupações sobre os riscos irreversíveis que a exploração de petróleo pode trazer à biodiversidade, à cultura e à sobrevivência das comunidades locais. A Conaq enfatiza que a falta de consulta prévia não apenas ignora os direitos das comunidades, mas também coloca em risco a integridade ambiental da região, que é vital para a manutenção de suas tradições e modos de vida.
Além disso, a Conaq solicitou que a Corte recomende ao Estado brasileiro a suspensão das atividades da Petrobras até que a consulta legal seja devidamente realizada. Essa ação é vista como essencial para garantir que os direitos das comunidades quilombolas sejam respeitados e que suas vozes sejam ouvidas no processo de tomada de decisão que afeta diretamente suas vidas.
Na semana passada, a Conaq também cobrou um posicionamento do governador do Amapá, Clécio Luís, e dos senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues sobre o avanço do processo de liberação de uma nova etapa da exploração de petróleo na bacia da Foz do Amazonas. A pressão sobre as autoridades locais reflete a urgência da situação e a necessidade de um diálogo aberto e transparente.
As comunidades quilombolas, que têm uma rica herança cultural e histórica, estão mobilizadas para proteger seus direitos e seu território. A exploração de petróleo na região não é apenas uma questão econômica, mas também um desafio à preservação de modos de vida que têm resistido ao longo dos séculos. A luta dessas comunidades é um exemplo de resistência e busca por justiça social.
Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a garantir seus direitos e preservar sua cultura. O apoio a iniciativas que promovam a defesa dos direitos humanos e a proteção ambiental é fundamental para que vozes como a das comunidades quilombolas sejam ouvidas e respeitadas.
O governo do Pará inicia consultas com comunidades tradicionais para decidir sobre investimentos de quase R$ 1 bilhão em créditos de carbono, promovendo a participação ativa de povos indígenas e quilombolas.
O Ateliê Derequine, coletivo de moda indígena, recebeu R$ 50 mil do Fundo Indígena da Amazônia Brasileira, Podáali, para expandir suas atividades e promover direitos indígenas. A iniciativa visa reduzir a burocracia no financiamento e fortalecer comunidades locais.
O programa Recicla Cidade, da Tetra Pak, tem promovido a reciclagem em municípios pequenos, resultando em um aumento de 80% na coleta em oito cidades da Grande São Paulo e a criação de uma moeda social em Salesópolis.
A empresa X anunciou a data de lançamento e os preços de sua nova linha de produtos sustentáveis, em parceria com a ONG Y para iniciativas de preservação ambiental. A expectativa é de impacto positivo na redução da pegada de carbono.
A campanha Manual de Adaptação do Brasil, com a participação de 38 organizações, utiliza arte para conscientizar sobre a crise climática e promover soluções antes da COP 30 em Belém. A iniciativa inclui murais e intervenções artísticas, destacando a importância da biodiversidade e dos direitos territoriais.
O Rio Gastronomia 2025, no Jockey Club da Gávea, promove a troca de latas e garrafas por brindes sustentáveis, apoiando a Associação de Catadores de Jardim Gramacho. A iniciativa une gastronomia e sustentabilidade.