A campanha Manual de Adaptação do Brasil, com a participação de 38 organizações, utiliza arte para conscientizar sobre a crise climática e promover soluções antes da COP 30 em Belém. A iniciativa inclui murais e intervenções artísticas, destacando a importância da biodiversidade e dos direitos territoriais.

A campanha "Manual de Adaptação do Brasil" está em andamento, reunindo esforços de 38 organizações para sensibilizar a população sobre a crise climática. Com ilustrações do artista Militão, a iniciativa busca promover soluções e se prepara para a COP 30, que ocorrerá em Belém em novembro. As ilustrações coloridas e cheias de elementos da natureza estão sendo compartilhadas simultaneamente em diversas redes sociais, criando um movimento colaborativo.
Os murais de lambe-lambe, que ocuparão espaços públicos, são uma das formas de manifestação da campanha. A proposta é que a arte sirva como um meio poderoso de sensibilização, atingindo o coração das pessoas e promovendo a conscientização sobre a importância da preservação ambiental. A campanha já conta com a adesão de coletivos como Megafone, Condô Cultural e Youth Climate Leaders, entre outros.
A COP 30 é um evento internacional crucial que reúne líderes, cientistas e representantes da sociedade civil para discutir ações contra as mudanças climáticas. Este ano, há uma expectativa de que acordos significativos sejam firmados em prol da justiça climática, com foco na mitigação e adaptação climática. A campanha "Manual de Adaptação do Brasil" destaca a importância da biodiversidade e da demarcação de terras indígenas e quilombolas como parte das soluções necessárias.
Jonaya de Castro, gestora cultural e ativista do Lab Experimental, enfatiza que a arte é uma ferramenta poderosa para mobilizar a sociedade. Ela destaca que a proposta da campanha é mostrar que existem alternativas viáveis para enfrentar a crise climática, como a valorização da bioeconomia e a demarcação de terras. A participação democrática é fundamental, e cada voto pode influenciar as políticas públicas relacionadas ao meio ambiente.
Além das ações online, a campanha prevê intervenções artísticas em diferentes territórios, promovendo um engajamento ativo da população. As atividades também estarão presentes nas reuniões pré-COP em Brasília e na própria COP 30 em Belém. A proposta é que todos possam se envolver e contribuir para a construção de um futuro mais sustentável.
Iniciativas como essa são essenciais para fortalecer a luta contra a emergência climática. A união da sociedade civil pode fazer a diferença na promoção de ações que visem a proteção do meio ambiente e a valorização das comunidades tradicionais. O apoio a projetos que busquem soluções criativas e sustentáveis é fundamental para garantir um futuro melhor para todos.

O Ministério Público Federal (MPF) no Pará pediu a anulação de um contrato de R$ 1 bilhão para a venda de créditos de carbono, alegando irregularidades e falta de consulta a comunidades tradicionais. O governo do Pará, sob Helder Barbalho, enfrenta ação judicial por vender créditos sem consulta adequada, podendo resultar em R$ 200 milhões em danos morais coletivos. A COP30 em Belém intensifica a pressão sobre comunidades locais.

Moradores da Vila da Barca, em Belém, protestam contra a construção de uma estação elevatória de esgoto que beneficiará áreas nobres, sem consulta prévia à comunidade. O governo garante que não há riscos sanitários.

Lideranças kayapós exigem alternativas de renda ao governo Lula durante operação de desintrusão na Terra Indígena Kayapó, marcada pela presença de garimpos ilegais e cooptação de indígenas. A ação visa restaurar a integridade territorial e promover desenvolvimento sustentável.

O programa Recicla Cidade, da Tetra Pak, tem promovido a reciclagem em municípios pequenos, resultando em um aumento de 80% na coleta em oito cidades da Grande São Paulo e a criação de uma moeda social em Salesópolis.

A Army Help The Planet, formada por fãs do BTS, mobiliza-se contra o PL da Devastação, promovendo campanhas de conscientização e inclusão social. O grupo destaca a urgência de proteger o meio ambiente.

Entre janeiro e abril de 2024, 47 famílias no Distrito Federal foram beneficiadas pelo Auxílio por Morte, que oferece apoio financeiro e serviços funerários a famílias de baixa renda. O programa, gerido pela Secretaria de Desenvolvimento Social, visa amenizar as dificuldades financeiras após a perda de um ente querido.