Marcas nativas da Amazônia, embora enfrentando desafios financeiros e logísticos, destacam-se na indústria da beleza com práticas sustentáveis. Pesquisa revela que 71% estão na Região Norte, mas apenas 35% são financeiramente viáveis.
Marcas nativas da Amazônia enfrentam desafios logísticos e financeiros, mas têm se destacado, especialmente na indústria da beleza, buscando um modelo sustentável de exploração da floresta. Uma pesquisa do programa Amazônia em Casa, Floresta em Pé, da Climate Ventures, revelou que setenta e um por cento das marcas estão localizadas na Região Norte, com um alto índice de informalidade e apenas trinta e cinco por cento financeiramente sustentáveis.
O estudo, que contou com a inscrição de duzentas e vinte e duas marcas amazônicas, selecionou trinta e cinco para entrevistas detalhadas sobre seus modelos de negócio e perfil financeiro. A pesquisa mostrou que dezoito por cento das marcas estão no Sudeste e apenas um por cento no Sul, onde compram insumos na Amazônia e os processam em suas regiões.
Cerca de um terço das marcas atua no setor de alimentos, enquanto vinte e um por cento se dedica a cosméticos naturais, um segmento valorizado tanto no mercado interno quanto no exterior. A pesquisa também identificou um elevado nível de informalidade, com trinta e quatro por cento das marcas empregando de dois a cinco funcionários e vinte e nove por cento não possuindo colaboradores fixos.
Em relação ao enquadramento jurídico, trinta por cento das marcas são Microempreendedores Individuais (MEI) e outros trinta por cento são microempresas. O faturamento anual dessas marcas é baixo, variando entre R$ 50 mil e R$ 500 mil, e apenas trinta e cinco por cento são financeiramente sustentáveis.
O estudo destaca que oitenta e três por cento das marcas priorizam a colheita sustentável e renovável de matérias-primas, respeitando os ciclos naturais. Além disso, setenta e quatro por cento das marcas se dedicam a educar os consumidores sobre a importância da preservação da floresta e o impacto de suas compras nesse contexto.
Os insumos mais utilizados incluem frutas ou sementes (sessenta e um por cento), castanhas ou nozes (trinta e oito por cento) e fibras ou materiais naturais (trinta e cinco por cento). A maioria das marcas opera no modelo B2C (venda ao consumidor final), com cinquenta por cento também atuando no modelo B2B (venda para empresas). Projetos que apoiam essas marcas podem ser fundamentais para fortalecer a economia local e promover a sustentabilidade na Amazônia.
Paiter-Suruí destacam seu conhecimento tradicional sobre primatas ameaçados na Terra Indígena Sete de Setembro, propondo um Plano de Gestão Territorial para sua conservação e valorização cultural.
Jarbas Barbosa, diretor da OPAS, enfatizou a urgência de priorizar a saúde nas políticas climáticas e garantir financiamento antes da COP30, diante do aumento de doenças e desastres naturais nas Américas.
A extração de colágeno da pele de jumentos para o ejiao causa a drástica redução da população desses animais no Brasil, que caiu 94% nas últimas três décadas. Movimentos buscam proibir o abate e criar santuários.
A Army Help The Planet, formada por fãs do BTS, mobiliza-se contra o PL da Devastação, promovendo campanhas de conscientização e inclusão social. O grupo destaca a urgência de proteger o meio ambiente.
Ministério do Trabalho firma convênio de R$ 15,8 milhões com a ONG Unisol para limpeza da terra yanomami, gerando polêmica sobre a gestão dos recursos e a seleção das entidades envolvidas. A Unisol, ligada ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, terá a responsabilidade de retirar resíduos e promover educação ambiental, mas as atividades só devem iniciar no segundo semestre.
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