Moradores da Serra dos Pretos Forros, em Jacarepaguá, enfrentam frequentes quedas de energia devido à fiação elétrica e à vegetação local. Um abaixo-assinado pede a fiação subterrânea para preservar o meio ambiente. A Light programou 320 podas na região entre 2024 e 2025 e realizará novas podas até o dia 20 deste mês.

Moradores da Serra dos Pretos Forros, em Jacarepaguá, enfrentam frequentes quedas de energia devido a problemas com a fiação elétrica e a vegetação local, que é protegida por uma Área de Proteção Ambiental (APA) desde dois mil. Os episódios de falta de luz têm se tornado comuns, com relatos de interrupções várias vezes no mesmo mês. Para resolver essa questão, a Federação das Associações de Moradores do Município do Rio de Janeiro lançou um abaixo-assinado pedindo que a fiação elétrica da cidade seja subterrânea, evitando conflitos com a vegetação.
A advogada ambientalista Verônica Beck, residente na Rua Franz Post há cerca de trinta e nove anos, é uma das vozes que se manifestam sobre o problema. Ela menciona que, em abril, a região ficou sem energia entre os dias quatro e seis e novamente de dez a treze. Os motivos incluem desbarrancamentos, chuvas e ventanias que derrubam árvores sobre postes, além de furtos de cabos de energia. Verônica também destaca a morte de animais que utilizam os fios para travessia, resultando em eletrocuções.
João Alberto Calvano, morador da mesma rua, relata que, por ser diabético, precisa manter um estoque de insulina refrigerada. Quando ocorrem longas interrupções de energia, ele é obrigado a transportar o medicamento para a geladeira de um parente. A poda de árvores em áreas públicas é realizada pela Comlurb, enquanto a Light, concessionária de energia, também realiza esse serviço, especialmente quando há galhos emaranhados nos fios elétricos.
A Comlurb informou que não realiza o manejo arbóreo em vias fechadas, que possuem acesso controlado. Nesses casos, os moradores devem contratar empresas credenciadas pela Fundação Parques e Jardins. A Light, por sua vez, anunciou que, entre dois mil e vinte e quatro e dois mil e vinte e cinco, realizará trezentas e vinte podas na região como parte de ações preventivas. A empresa também programou novas podas até o dia vinte deste mês, após uma inspeção que identificou vegetais em contato com a rede elétrica.
As podas, no entanto, geram controvérsias. Verônica Beck afirma que essas intervenções podem prejudicar as árvores, tornando-as mais vulneráveis e propensas a quedas. A situação se agrava com a necessidade de equilibrar a preservação da vegetação e a segurança da rede elétrica. A comunidade local continua a buscar soluções que garantam tanto a proteção ambiental quanto a estabilidade do fornecimento de energia.
Nessa situação, a união da comunidade pode ser fundamental para buscar alternativas que melhorem a infraestrutura elétrica da região. Projetos que promovam a transformação da fiação elétrica em subterrânea podem ser uma solução viável, beneficiando tanto a população quanto o meio ambiente. A mobilização social é essencial para que essas iniciativas ganhem força e se tornem realidade.

O governo federal iniciará uma operação de desintrusão na Terra Indígena Kayapó, em cumprimento a uma ordem do STF, para remover invasores e garimpos ilegais. A ação, que envolve vinte órgãos, visa proteger a saúde e os direitos dos povos indígenas.

Entre janeiro e abril de 2024, 47 famílias no Distrito Federal foram beneficiadas pelo Auxílio por Morte, que oferece apoio financeiro e serviços funerários a famílias de baixa renda. O programa, gerido pela Secretaria de Desenvolvimento Social, visa amenizar as dificuldades financeiras após a perda de um ente querido.

Artistas e influenciadores se uniram no Rio de Janeiro para defender o meio ambiente e os direitos indígenas, destacando a urgência de combater o "PL da Devastação" e a PEC 48/2023. O evento, que contou com a presença de figuras como Marina Silva e Sonia Guajajara, visa mobilizar a sociedade contra retrocessos nas políticas socioambientais.
A Câmara dos Deputados aprovou a "Lei do Mar", que estabelece diretrizes para a exploração sustentável dos oceanos e conservação dos ecossistemas marinhos, agora aguardando análise do Senado. Municípios costeiros terão quatro anos para adaptar seus planos diretores, incorporando práticas de turismo sustentável e conservação. O projeto, que tramita desde 2013, enfrenta resistência do partido Novo, que critica a ampliação da intervenção estatal. A nova política inclui o conceito de "poluidor-pagador" e incentivos para "protetores-recebedores".

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a emergência em nove cidades do Rio Grande do Sul devido à estiagem, permitindo acesso a recursos federais para ações de defesa civil. As prefeituras podem agora solicitar ajuda para fornecer alimentos, água e kits de higiene. Com isso, o total de reconhecimentos no estado chega a 308, sendo 288 por estiagem.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que proíbe testes em animais para cosméticos, promovendo inovações sustentáveis e nanotecnologia no Brasil. A medida é celebrada por ativistas e cientistas, refletindo avanços éticos e ambientais na indústria.