O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a emergência em nove cidades do Rio Grande do Sul devido à estiagem, permitindo acesso a recursos federais para ações de defesa civil. As prefeituras podem agora solicitar ajuda para fornecer alimentos, água e kits de higiene. Com isso, o total de reconhecimentos no estado chega a 308, sendo 288 por estiagem.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) reconheceu, em 21 de maio de 2025, a situação de emergência em nove cidades do Rio Grande do Sul afetadas pela estiagem. As portarias que formalizam esse reconhecimento foram publicadas no Diário Oficial da União. Os municípios incluídos são Aratiba, Cristal, Dom Pedrito, Ernestina, Humaitá, Minas do Leão, Pinhal, Pinheiro Machado e Sede Nova.
Com esse reconhecimento, as prefeituras dessas cidades podem solicitar recursos federais para ações de defesa civil. Esses recursos podem ser utilizados para a compra de cestas básicas, água mineral, refeições para trabalhadores e voluntários, além de kits de limpeza e higiene pessoal.
Atualmente, o Rio Grande do Sul conta com 308 reconhecimentos de emergência, sendo 288 relacionados à estiagem. Os demais incluem nove por vendaval, seis por chuvas intensas, três por queda de granizo e dois por enxurradas. Essa situação crítica demanda ações rápidas e efetivas para mitigar os impactos da seca na população.
As cidades que obtêm o reconhecimento federal têm a possibilidade de solicitar recursos ao MIDR por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). A equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as solicitações e, após aprovação, publica uma portaria no Diário Oficial com o valor a ser liberado.
A Defesa Civil Nacional também promove capacitações a distância para qualificar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. Essas capacitações são essenciais para melhorar a atuação dos agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo, garantindo uma resposta mais eficaz em situações de emergência.
Nessa conjuntura, a união da sociedade civil pode ser fundamental para ajudar aqueles que enfrentam as consequências da estiagem. Projetos que visem apoiar as comunidades afetadas podem fazer a diferença na recuperação e no fortalecimento da resiliência local.
Investimentos em adaptação climática podem gerar até US$ 10,5 em benefícios por cada dólar aplicado, segundo estudo do WRI. Projetos no Brasil, como o de Fortaleza, demonstram retornos significativos, mesmo sem desastres.
O Governo Federal lançou o Programa Nacional de Irrigação Sustentável para Agricultura Familiar (PRONISAF), visando aumentar a produtividade rural com financiamento para irrigação eficiente e energia renovável. O programa, parte do Plano Safra 2024/2025, integra esforços de diversos ministérios e destina R$ 14,8 bilhões ao fortalecimento da agricultura familiar, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. A expectativa é que o PRONISAF promova inclusão social e segurança alimentar, enfrentando a crise climática.
A Floresta Nacional de Caxiuanã, a mais antiga da Amazônia Legal, enfrenta grilagem e desmatamento, enquanto novas espécies são descobertas e projetos de manejo sustentável buscam reverter a pobreza local.
O Ateliê Derequine, coletivo de moda indígena, recebeu R$ 50 mil do Fundo Indígena da Amazônia Brasileira, Podáali, para expandir suas atividades e promover direitos indígenas. A iniciativa visa reduzir a burocracia no financiamento e fortalecer comunidades locais.
Ibama promoveu a 13ª Reunião do Coletivo do Pirarucu em Manaus, reunindo 81 participantes para fortalecer o manejo sustentável da espécie e gerar benefícios socioeconômicos às comunidades locais.
A PUC-Rio promove o Simpósio Internacional “10 Anos da Laudato Si’” de 27 a 29 de maio, com cardeais do Vaticano, celebrando a encíclica do Papa Francisco. O evento inclui uma abertura cultural e inovações em energia solar.