Angelina Jolie visitou a aldeia Piaraçu, no Mato Grosso, e se reuniu com o cacique Raoni para discutir a proteção da cultura indígena e do território. A atriz reforçou a importância da luta conjunta.
A atriz e ativista humanitária Angelina Jolie, de quarenta e nove anos, visitou o Brasil no dia dois de abril, onde esteve na aldeia Piaraçu, localizada na Terra Indígena Capoto-Jarina, na região do Xingu, no Mato Grosso. Durante sua visita, Jolie se encontrou com o cacique Raoni, uma das principais lideranças indígenas do país, e teve a oportunidade de testemunhar a profunda conexão entre os povos indígenas e a floresta.
Angelina Jolie participou de conversas com a coordenadora executiva do Instituto Raoni, Mayalu Txucarramãe, abordando temas relacionados à cultura e à luta pela proteção do território indígena. O Instituto destacou a importância do apoio de figuras públicas na luta pela preservação dos direitos dos povos indígenas, afirmando: "Nossa luta pela proteção do nosso território e cultura é diária e ficamos felizes em saber que cada vez mais pessoas se juntem a nós nessa luta."
A ativista tem ampliado seu foco em questões humanitárias e de direitos humanos desde que deixou o cargo de embaixadora da ONU em 2022. Sua presença em eventos como este reforça a relevância de sua atuação em prol da proteção ambiental e dos direitos dos povos tradicionais. O cacique Raoni, que ganhou notoriedade internacional na década de 1980, é um símbolo da luta pela preservação da Amazônia e dos direitos indígenas.
Raoni se tornou conhecido após sua amizade com o músico britânico Sting, que o ajudou a criar a Rainforest Foundation, uma organização dedicada à proteção da floresta e de suas comunidades. A visita de Jolie à aldeia Piaraçu não apenas destaca a importância da preservação ambiental, mas também a necessidade de apoio contínuo às comunidades indígenas que enfrentam desafios constantes.
As redes sociais do Instituto Raoni compartilharam registros da visita, mostrando a interação entre Jolie e os membros da comunidade. Essas imagens e relatos ajudam a aumentar a conscientização sobre a luta dos povos indígenas e a importância de suas culturas para a preservação do meio ambiente. A presença de celebridades pode mobilizar a sociedade civil em torno de causas essenciais.
Neste contexto, é fundamental que a sociedade se una para apoiar iniciativas que promovam a proteção dos direitos dos povos indígenas e a preservação ambiental. A mobilização em torno dessas causas pode fazer uma diferença significativa na vida das comunidades afetadas, garantindo que suas vozes sejam ouvidas e respeitadas.
Representantes afrodescendentes de 16 países da América Latina e Caribe lançaram a "Declaração de Brasília", exigindo mais participação na COP30 e destacando suas contribuições e desafios climáticos.
O ESG Summit em Belém abordou a interconexão entre saúde e mudanças climáticas, destacando o aumento de casos de dengue na Amazônia e a necessidade de uma abordagem interdisciplinar. Especialistas enfatizaram a urgência de unir saúde, meio ambiente e educação para enfrentar esses desafios.
Paiter-Suruí destacam seu conhecimento tradicional sobre primatas ameaçados na Terra Indígena Sete de Setembro, propondo um Plano de Gestão Territorial para sua conservação e valorização cultural.
Audi investe mais de R$ 1 milhão no projeto Litro de Luz, que levará 199 soluções de energia solar a três comunidades amazônicas entre 26 e 30 de junho de 2025, beneficiando 177 famílias.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) iniciou uma oficina para o Programa Amazônia Azul, focando na economia sustentável das regiões costeiras do Brasil. O evento, que ocorre até quinta-feira, visa beneficiar comunidades vulneráveis e promover inclusão social, alinhando-se à Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). A iniciativa busca integrar ações de desenvolvimento econômico com a preservação ambiental, priorizando áreas críticas e com potencial produtivo.
Censo 2022 revela que 11,8 milhões de pessoas vivem em unidades de conservação no Brasil, com 40% enfrentando precariedades em serviços básicos. Kátia Torres, do ICMBio, destaca a urgência da regularização fundiária e acesso a serviços essenciais.