O Programa Amazônia Azul expande seu público-alvo para incluir quilombolas, ribeirinhos e trabalhadores da economia do mar, visando promover inclusão e desenvolvimento sustentável. A iniciativa, discutida em reunião interministerial, busca reduzir desigualdades sociais e ambientais nas comunidades costeiras, fortalecendo cadeias produtivas e ampliando o acesso a políticas públicas.
Na segunda reunião do Grupo de Trabalho Interministerial, realizada em Brasília, foram estabelecidos novos critérios de elegibilidade para o Programa Amazônia Azul. A iniciativa, que visa a conservação dos recursos naturais da zona costeira e marinha, agora inclui quilombolas, ribeirinhos, extrativistas e trabalhadores da economia do mar. O encontro, que ocorreu no dia 23 de julho, contou com a participação de representantes do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), instituições financeiras e da sociedade civil.
O Programa Amazônia Azul busca promover a geração de emprego e renda, além de incluir populações vulneráveis. O secretário Nacional de Desenvolvimento Regional e Territorial do MIDR, Daniel Fortunato, destacou que a ação é estratégica para construir um Brasil mais justo e sustentável, alinhando-se à Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). Atualmente, cerca de 54,8% da população brasileira reside na zona costeira, onde a desigualdade social é evidente.
A proposta do programa é dinamizar as economias locais por meio da valorização da biodiversidade marinha e do fortalecimento das cadeias produtivas ligadas ao mar. A iniciativa também visa ampliar o acesso das populações costeiras a políticas públicas integradas e a inclusão produtiva. A presença de instituições como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco da Amazônia (BASA) reforça o compromisso com o financiamento de ações transformadoras.
Os critérios de seleção dos projetos contemplados pelo programa serão baseados em indicadores sociais, econômicos e ambientais. Vicente Lima, diretor do Departamento de Gestão da Informação do MIDR, informou que o público-alvo foi ampliado para incluir trabalhadores formais da economia do mar e microempreendedores individuais. Os critérios considerarão, por exemplo, o número de trabalhadores formais nos setores relacionados ao mar e o percentual de pescadores beneficiários do Programa Bolsa Família.
O Brasil possui atualmente setecentos e cinquenta e um municípios litorâneos, muitos dos quais enfrentam graves vulnerabilidades sociais e ambientais. O Programa Amazônia Azul busca mudar essa realidade, promovendo a inclusão e o desenvolvimento sustentável nas comunidades costeiras. A iniciativa é uma resposta à necessidade de enfrentar as desigualdades regionais e melhorar a infraestrutura e o acesso a políticas públicas.
Essa mobilização em torno do Programa Amazônia Azul é uma oportunidade para que a sociedade civil se una em prol de causas que promovam a inclusão e a sustentabilidade. Projetos que visam apoiar essas comunidades podem fazer a diferença na vida de muitos, contribuindo para um futuro mais justo e equilibrado. A união em torno dessas iniciativas pode transformar realidades e fortalecer as cadeias produtivas locais.
Comunidades quilombolas no Tocantins enfrentam invasões e desmatamento, resultando em conflitos fundiários e impactos na produção agrícola. A luta pela titulação de terras continua sem avanços significativos.
Alice Pataxó, ativista indígena, destacou a crise climática e seus planos para a COP 30 em Belém durante o Power Trip Summit, enfatizando a comunicação acessível entre povos indígenas. Ela acredita que o futuro é construível e que a conferência pode ampliar o debate ambiental.
Estudo do World Resources Institute revela que a bioeconomia na Amazônia pode adicionar R$ 45 bilhões ao PIB do Brasil e gerar 830 mil empregos até 2050, destacando a importância da biodiversidade e do conhecimento local.
São Paulo registrou nesta quinta-feira (15) a menor temperatura de 2025, com 13,3 °C, e a Prefeitura ativou a Operação Baixas Temperaturas para proteger a população vulnerável. Dez tendas foram instaladas e 630 vagas extras foram disponibilizadas.
Estudo da Fundação IDH revela que mais de 60% das famílias na Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco vivem abaixo da linha da pobreza, evidenciando a urgência de rendimentos dignos e práticas agrícolas sustentáveis.
A Gruta de Kamukuwaká, sagrada para os Wauja, foi vandalizada, levando à criação de uma réplica e à luta por reconhecimento cultural e proteção territorial. A inauguração da réplica em Ulupuwene marca um passo importante na preservação da cultura indígena.