O Governo Federal lançou o Plano Nacional de Enfrentamento à Estiagem Amazônica e Pantanal (PNEAP) para coordenar ações de socorro em regiões vulneráveis. O plano visa integrar esforços entre União, estados e municípios, prevenindo desastres e garantindo assistência às comunidades afetadas.
O Governo Federal lançou o Plano Nacional de Enfrentamento à Estiagem Amazônica e Pantanal (PNEAP) com o objetivo de antecipar ações de resposta e assistência humanitária em períodos de seca. O plano busca promover uma atuação integrada entre órgãos federais dentro do Sistema Federal de Proteção e Defesa Civil (SIFPDEC). Desde o início da semana, o PNEAP, que ainda está em elaboração, começou a ser apresentado nos estados mais afetados por meio de oficinas com gestores locais e técnicos.
As oficinas ocorrerão em dez estados que compõem a Amazônia Legal e o Pantanal: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Cada estado terá uma base de atuação temporária, exceto o Pará, que contará com duas, e o Amazonas, que terá três. O secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, destacou a importância do planejamento antecipado para garantir que nenhuma comunidade fique isolada ou sem assistência durante a estiagem.
A estiagem na Amazônia e no Pantanal tem se intensificado nos últimos anos, resultando em escassez hídrica e incêndios florestais. O coordenador-geral de Gerenciamento de Desastres da Defesa Civil Nacional, Rafael Félix, ressaltou que o plano visa mapear as populações vulneráveis e antecipar ações emergenciais, assegurando que os recursos cheguem a todos antes que os rios atinjam níveis críticos.
O PNEAP foi desenvolvido a partir de ações do Plano de Ação Integrada (PAI), que busca integrar diferentes órgãos do Governo Federal na preparação e resposta à estiagem. O plano inclui monitoramento hidrológico e meteorológico, além da preparação das defesas civis estaduais e municipais. As ações do PNEAP envolvem políticas públicas relacionadas ao desenvolvimento social, saúde, direitos humanos, preservação ambiental e segurança pública.
A gestão do PNEAP será realizada em duas camadas: estratégica e situacional. A camada estratégica envolve a Casa Civil e a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, enquanto a camada situacional será executada pelos órgãos do SIFPDEC, focando na implementação das ações de monitoramento e resposta ao desastre. Essa estrutura visa garantir uma resposta eficaz e coordenada durante a estiagem.
Com a implementação do PNEAP, espera-se uma diminuição nos custos das operações, já que as comunidades afetadas foram atendidas principalmente por meio aéreo nos últimos anos, o que encareceu as ações. Em tempos de crise, a união da sociedade civil pode fazer a diferença na vida das comunidades vulneráveis, proporcionando apoio e recursos essenciais para enfrentar os desafios impostos pela estiagem.
A primeira-dama Janja lançou o edital Mãe Beata Justiça Ambiental em Nova Iguaçu, homenageando Mãe Beata como Promotora da Igualdade Racial e participando de um culto com mulheres evangélicas. A ação visa fortalecer iniciativas de combate ao racismo ambiental.
O projeto "Ressignifica" da Universidade Federal Fluminense (UFF) já removeu mais de quatro toneladas de lixo do Rio João Mendes, transformando resíduos em biocarvão e adubo. A iniciativa, coordenada pela professora Dirlane de Fátima do Carmo, visa promover educação ambiental e engajamento da comunidade local, oferecendo alternativas sustentáveis para o reaproveitamento de materiais.
O Tribunal Regional Federal da 2ª Região suspendeu a reintegração da Suzano Celulose em terras quilombolas em Conceição da Barra (ES), após alegações de violação de direitos. A Defensoria Pública da União argumentou que a comunidade afetada não foi ouvida e que a decisão desrespeitou legislações nacionais e internacionais.
O MIDR destina R$ 60 milhões ao PDRSX para promover inclusão e sustentabilidade no Xingu. O investimento visa fortalecer comunidades indígenas e desenvolver projetos de ordenamento territorial e inclusão social.
Lideranças do povo Zoró, em Mato Grosso, pedem intervenção do governo federal para conter invasões de madeireiros e garimpeiros. Eles estabeleceram barreiras e apreenderam equipamentos, mas necessitam de apoio policial para garantir a segurança.
Dona Nena, produtora de chocolate da Ilha do Combu, pleiteia uma mini-indústria para fortalecer a economia local e destaca a urgência da regularização fundiária para pequenos produtores na Amazônia. Ela representa a luta pela valorização do trabalho na floresta e a preservação ambiental na COP30.