Inmet alerta para temporais no Brasil, com sete avisos de "grande perigo" e "perigo". Chuvas intensas e ventos fortes podem causar alagamentos e deslizamentos.
O Instituto Brasileiro de Meteorologia (Inmet) emitiu sete avisos de "grande perigo", "perigo" e "perigo potencial" para temporais em diversas regiões do Brasil. A previsão indica que, nos próximos três dias, o acumulado de chuvas no Rio de Janeiro pode ultrapassar a média esperada para todo o mês de abril. A meteorologista Andrea Ramos alerta que as chuvas devem começar no início da tarde, com características de pancadas, trovoadas e ventos que podem atingir até noventa quilômetros por hora.
Um alerta vermelho, que representa "grande perigo", foi emitido para o Rio de Janeiro e São Paulo, prevendo chuvas superiores a sessenta milímetros por hora ou acima de cem milímetros por dia. Essa situação gera riscos significativos de alagamentos, transbordamentos de rios e deslizamentos de encostas, especialmente nas regiões Metropolitanas e Baixadas dos dois estados, além do Litoral Sul e Vale do Paraíba Paulista.
Além disso, quatro avisos na escala laranja, que indicam "perigo", preveem chuvas entre cinquenta e cem milímetros por dia e ventos intensos de até cem quilômetros por hora em todo o Sudeste e Norte, exceto Tocantins. O Paraná, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul também estão entre as localidades afetadas por essas condições climáticas adversas.
O Inmet também divulgou um aviso de "perigo potencial", que prevê chuvas entre vinte e trinta milímetros por hora ou até cinquenta milímetros por dia, com ventos de quarenta a sessenta quilômetros por hora. Essa previsão abrange todo o Norte e uma parte significativa do Centro-Oeste, além de algumas áreas do Nordeste e seu litoral, refletindo um padrão comum nas últimas semanas devido à alta umidade.
Na região Sul, a previsão é de um declínio severo de temperatura, enquanto as Zonas de Convergência Intertropical (ZCIT) continuam a atuar no Norte, criando canais de umidade que se estendem da Amazônia ao meio do Oceano Atlântico. Essa situação resulta em dias cinzentos e abafados, com chuvas persistentes e pouco alívio para o calor.
Diante desse cenário, o Inmet recomenda que a população evite enfrentar o mau tempo, observe alterações nas encostas e, se possível, desligue aparelhos elétricos. A união da sociedade pode ser crucial para ajudar aqueles que enfrentam as consequências dessas chuvas intensas, promovendo iniciativas que apoiem as comunidades afetadas e contribuam para a recuperação e prevenção de desastres.
Um estudo do Imazon revela que as dez cidades com a pior qualidade de vida do Brasil estão na Amazônia Legal, com Uiramutã, em Roraima, liderando o ranking negativo. A pesquisa destaca a fragilidade social e ambiental da região.
Angelina Jolie se reuniu com a ministra Sonia Guajajara em Brasília para discutir a proteção dos direitos indígenas e a demarcação de territórios, destacando a importância da preservação ambiental.
O Governo Federal finalizou a primeira fase da Operação de Desintrusão na Terra Indígena Araribóia, resultando em 436 ações e a destruição de 12 mil metros de cercamentos ilegais. A operação, que envolveu 20 órgãos federais, reafirma o compromisso com os direitos dos povos Guajajara e Awá e a proteção ambiental.
O Ministério Público Federal (MPF) no Pará pediu a anulação de um contrato de R$ 1 bilhão para a venda de créditos de carbono, alegando irregularidades e falta de consulta a comunidades tradicionais. O governo do Pará, sob Helder Barbalho, enfrenta ação judicial por vender créditos sem consulta adequada, podendo resultar em R$ 200 milhões em danos morais coletivos. A COP30 em Belém intensifica a pressão sobre comunidades locais.
Uma mãe compartilhou sua experiência ao levar os filhos para Novo Airão, na Amazônia, refletindo sobre o que significa ser uma "mãe corajosa" ao proporcionar vivências diretas com a natureza e a cultura local. Ela defende que essa escolha é uma forma de enriquecer a educação das crianças, permitindo que conheçam a floresta e suas narrativas autênticas, além de cultivar amor e senso de urgência pela preservação ambiental.
Os países do Brics adotaram uma declaração conjunta exigindo maior financiamento climático dos países desenvolvidos, destacando a vulnerabilidade das nações em desenvolvimento. O grupo reafirma seu compromisso com o Acordo de Paris e pede que os países ricos cumpram metas financeiras para ações climáticas, visando um compromisso anual de US$ 1,3 trilhão. A declaração também menciona a importância do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) no financiamento climático e a necessidade de reformas na arquitetura financeira internacional.