Uma mãe compartilhou sua experiência ao levar os filhos para Novo Airão, na Amazônia, refletindo sobre o que significa ser uma "mãe corajosa" ao proporcionar vivências diretas com a natureza e a cultura local. Ela defende que essa escolha é uma forma de enriquecer a educação das crianças, permitindo que conheçam a floresta e suas narrativas autênticas, além de cultivar amor e senso de urgência pela preservação ambiental.
Uma mãe compartilhou sua experiência de levar os filhos para Novo Airão, na Amazônia, e recebeu elogios em um grupo de mães, sendo chamada de “mãe corajosa”. Essa reflexão a levou a questionar o que realmente significa ser corajosa ao proporcionar experiências diretas com a floresta. Para ela, essa vivência é uma extensão natural de seu desejo de oferecer aos filhos experiências que vão além do que os livros podem ensinar.
Ela enfatiza que valorizar a floresta envolve mais do que discursos; é necessário dedicar tempo, presença e escuta. A mãe acredita que a desconexão das telas durante a viagem permite uma conexão mais profunda com a natureza e as culturas locais. Conhecer a Amazônia, segundo ela, é um ato de escolha, que pode ser desafiador, mas que traz recompensas significativas.
A mãe também menciona que muitos podem ter medo de explorar a floresta, mas acredita que essa experiência é essencial para quem se considera antirracista e progressista. Levar as crianças para a floresta desde a primeira infância ajuda a nutrir novos imaginários e a criar memórias afetivas. Ela se emocionou ao ver seus filhos ouvindo histórias locais, como a lenda do boto-cor-de-rosa, contadas por quem vive a cultura amazônica.
Ela ressalta que entender as múltiplas camadas das histórias locais, incluindo suas dores e belezas, é fundamental para questionar o mundo. A conexão com a floresta é uma forma de sentir e compreender a realidade, seja na Amazônia ou em uma árvore próxima de casa. O essencial é tocar, ouvir e semear, reconhecendo as pessoas que preservam a natureza.
A mãe conclui que, se ser corajosa significa viver de acordo com suas crenças, ela aceita o título e espera criar filhos que também sejam corajosos. Para ela, a maior aventura é conhecer a própria terra, sua gente e sua história, desmantelando imaginários do passado e abrindo espaço para novas perspectivas.
Iniciativas que promovem a valorização da cultura local e a educação ambiental são fundamentais. A união da sociedade civil pode fortalecer projetos que incentivem experiências imersivas na natureza, contribuindo para a formação de uma geração mais consciente e engajada na preservação do meio ambiente.
Iniciativas de maricultura na Ilha Grande revitalizam a produção de vieiras e ostras, com jovens locais aprendendo técnicas de cultivo e promovendo turismo comunitário. A esperança de recuperação econômica cresce.
Fany Kuiru Castro se torna a primeira mulher a liderar mais de 400 povos indígenas da Pan-Amazônia, destacando o papel do Papa Francisco na defesa dos direitos indígenas e na conscientização ambiental. A encíclica Laudato si e o Sínodo da Amazônia foram marcos importantes na luta pela proteção da floresta e dos povos que nela habitam.
Victor Hermann lança "Zona Cinza", um livro que examina a desresponsabilização da classe média diante de catástrofes socioambientais, propondo a arte como resposta à crise. A obra reflete sobre a inércia e a necessidade de assumir responsabilidades em um mundo em risco.
A Fundação Perseu Abramo, vinculada ao PT, formou um grupo de trabalho para revisar propostas sobre a Amazônia em preparação para a COP30, que ocorrerá em novembro em Belém. O objetivo é promover um desenvolvimento inclusivo e abordar a emergência climática, envolvendo lideranças locais e movimentos sociais.
Mudanças climáticas aumentam a violência de gênero, com um estudo apontando que cada aumento de 1ºC na temperatura global eleva em quase 5% os casos de agressões a mulheres por parceiros íntimos. Eventos extremos, como secas e enchentes, intensificam desigualdades sociais e expõem mulheres a riscos maiores, como feminicídios, que aumentam em 28% durante ondas de calor.
Representantes afrodescendentes de 16 países da América Latina e Caribe lançaram a "Declaração de Brasília", exigindo mais participação na COP30 e destacando suas contribuições e desafios climáticos.