O Índice de Democracia Ambiental (IDA) revela que os nove estados da Amazônia Legal enfrentam sérias lacunas na proteção de defensores ambientais, com Roraima obtendo a pior classificação. A pesquisa destaca a urgência de reformas para garantir direitos e segurança.

Lançado recentemente pelo Instituto Centro de Vida (ICV) e pela Transparência Internacional-Brasil, o Índice de Democracia Ambiental (IDA) aponta que os nove estados da Amazônia Legal enfrentam sérios problemas de proteção a defensores ambientais. Nenhum estado obteve classificação "boa", com Roraima registrando a pior nota geral, de 20,8 pontos. O estudo destaca a necessidade urgente de reformas para garantir a segurança e os direitos desses defensores.
O IDA revela que os níveis de proteção a defensores ambientais, acesso à Justiça, informação e participação são alarmantemente baixos. A nota mais alta entre os estados foi para o acesso à Justiça, com 53 pontos, enquanto a proteção dos defensores ambientais obteve apenas 11,8 pontos. A média geral na Amazônia Legal foi de 34,5 pontos, evidenciando a fragilidade das políticas ambientais na região.
Os estados foram classificados da seguinte forma: Roraima (20,8), Acre (26,5), Tocantins (30), Amapá (31), Rondônia (32,1), Amazonas (37,8), Maranhão (39,8), Pará (44,6) e Mato Grosso (48,3). Renato Morgado, gerente de programas da ONG, enfatiza que as lacunas nas normas e políticas ambientais são graves e que o avanço do crime organizado na Amazônia agrava a situação, tornando as reformas ainda mais urgentes.
O estudo também avaliou o desempenho do governo federal e outros órgãos da União, que apresentaram resultados superiores aos dos estados da Amazônia Legal. O acesso à Justiça obteve 81,9 pontos, enquanto a proteção aos defensores ambientais alcançou 58,7 pontos, resultando em uma média de 64,8 pontos, classificada como "boa". Essa diferença ressalta a necessidade de programas estaduais mais robustos para proteger os ambientalistas.
Além disso, a pesquisa aponta a quase total ausência de canais de denúncia para violações de direitos humanos e a falta de protocolos para a atuação policial em casos que envolvem defensores ambientais. O acesso à informação e à participação também foram avaliados, mostrando que a transparência e a inclusão social são essenciais para a governança ambiental na Amazônia.
Diante desse cenário crítico, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que visem a proteção dos defensores ambientais e a promoção de políticas públicas eficazes. A união em torno de projetos sociais pode fazer a diferença na luta por direitos e na preservação da biodiversidade na Amazônia Legal.

O Fórum Empresarial do Brics apresentou 24 propostas para fortalecer a cooperação econômica entre os países membros, focando em agricultura regenerativa e energias renováveis. A iniciativa, que envolveu mais de mil especialistas, busca impulsionar negócios e promover desenvolvimento sustentável.

O governo brasileiro, sob Luiz Inácio Lula da Silva, cria o Comitê Nacional de Enfrentamento ao Racismo Ambiental e Climático, visando proteger populações vulneráveis afetadas por desastres naturais. O comitê, com membros do governo e da sociedade civil, buscará articular políticas públicas e ações educativas, focando em grupos como negros, indígenas e quilombolas. A iniciativa visa consolidar esforços em justiça ambiental e enfrentar desigualdades sociais, promovendo a inclusão e a resiliência climática.

Jarbas Barbosa, diretor da OPAS, enfatizou a urgência de priorizar a saúde nas políticas climáticas e garantir financiamento antes da COP30, diante do aumento de doenças e desastres naturais nas Américas.

Em agosto de 2024, a onça-pintada Miranda foi resgatada após três dias em uma manilha durante incêndios no Pantanal, apresentando queimaduras graves. Após 43 dias de tratamento, ela foi reintegrada à natureza e meses depois deu à luz seu primeiro filhote, sendo monitorada pela ONG Onçafari. A equipe de resgate homenageou a onça com o nome da cidade onde foi encontrada, e a recuperação dela simboliza esperança para a fauna local.

A Justiça Federal do Amapá exige que a União, o Incra e a Fundação Palmares apresentem um cronograma para a titulação das terras do quilombo Kulumbú do Patuazinho em 30 dias. A comunidade enfrenta invasões e ameaças devido a planos de exploração de petróleo na região.

Em 28 de maio de 2025, a OPAS/OMS e o Ministério da Saúde premiaram três instituições brasileiras pelo controle do tabaco e lançaram a campanha “Produtos sedutores. Intenções Perversas.”. A iniciativa visa alertar sobre as táticas enganosas da indústria do tabaco, especialmente entre os jovens.