O governo brasileiro, sob Luiz Inácio Lula da Silva, cria o Comitê Nacional de Enfrentamento ao Racismo Ambiental e Climático, visando proteger populações vulneráveis afetadas por desastres naturais. O comitê, com membros do governo e da sociedade civil, buscará articular políticas públicas e ações educativas, focando em grupos como negros, indígenas e quilombolas. A iniciativa visa consolidar esforços em justiça ambiental e enfrentar desigualdades sociais, promovendo a inclusão e a resiliência climática.
O governo brasileiro, sob a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou a criação do Comitê Nacional de Enfrentamento ao Racismo Ambiental e Climático. O comitê será interministerial e terá como objetivo formular políticas públicas que abordem as desigualdades enfrentadas por populações vulneráveis, como negras, indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais, que são desproporcionalmente afetadas por desastres naturais e mudanças climáticas.
O novo comitê será coordenado por representantes de quatro ministérios: Igualdade Racial, Meio Ambiente e Mudança do Clima, Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e Povos Indígenas. O texto que formaliza a criação do comitê já foi enviado à Casa Civil. A proposta inclui um colegiado com 20 membros, sendo dez do governo e dez da sociedade civil, que atuarão sem remuneração.
Entre as funções do comitê, estão a emissão de pareceres técnicos, a articulação de campanhas educativas e a sugestão de políticas públicas. Um dos grupos de trabalho permanentes se dedicará à chamada "Amazônia Negra". A ideia é consolidar iniciativas que, até então, eram tratadas de forma dispersa por diferentes ministérios e secretarias.
Inamara Mélo, diretora de políticas para adaptação e resiliência à mudança do clima no Ministério do Meio Ambiente, destacou a importância de integrar esforços de diversos órgãos para melhorar a capacidade do sistema socioecológico em lidar com desastres climáticos. O foco será garantir que as políticas de adaptação climática considerem fatores como classe, raça e gênero, além de respeitar as particularidades de cada comunidade.
O Ministério dos Povos Indígenas ressaltou que o comitê será fundamental para garantir os direitos de povos indígenas e comunidades tradicionais em situações de emergência climática. Essas populações, embora vulneráveis, desempenham um papel crucial na conservação da biodiversidade e no equilíbrio climático.
Essa iniciativa representa uma oportunidade para que a sociedade civil se mobilize em apoio a projetos que visem a justiça ambiental e a equidade social. A união de esforços pode fazer a diferença na vida de muitos que enfrentam as consequências das mudanças climáticas e do racismo ambiental, promovendo um futuro mais justo e sustentável.
Dona Maria José participa do projeto Vale Luz há nove anos, trocando materiais recicláveis por descontos na conta de luz, contribuindo para a retirada de 805 toneladas de resíduos e gerando R$ 425 mil em economia.
Cerca de cinquenta organizações pedem que a Amazônia seja declarada livre de petróleo, visando proteger a biodiversidade e os direitos indígenas durante cúpula em Bogotá. A pressão ocorre após leilão de exploração na Bacia do Foz do Amazonas.
Audiências públicas no Amapá discutem concessão de 607 mil hectares de áreas florestais, com potencial para gerar até 2 mil empregos diretos em cinco municípios. O projeto, em parceria com o BNDES, visa promover o uso sustentável e a preservação ambiental.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 3062/2022, que proíbe testes em animais para produtos de higiene e cosméticos no Brasil, promovendo métodos alternativos e fiscalização bienal. A nova legislação, que complementa a Resolução Normativa nº 58 do CONCEA, reforça o compromisso do país com a ética científica e a proteção animal.
No Distrito Federal, a falta de opções públicas para a destinação de restos mortais de animais de estimação gera dificuldades emocionais e financeiras para tutores. Um projeto de lei busca regulamentar a cremação e sepultamento.
Neste domingo, 13 de julho, cerca de 20 voluntários, incluindo membros da Nova Acrópole, realizaram a 11ª limpeza do Parque de Águas Claras, retirando 33 sacos de lixo não orgânico. A ação visa promover a responsabilidade ambiental e a conexão com a natureza.