Delegação do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) visita a Universidade Hohai, na China, para explorar tecnologias em segurança hídrica e firmar parcerias em restauração de solos. A cooperação visa fortalecer a infraestrutura e a resiliência do Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul, após as enchentes de 2024.
Nanjing (China) – No terceiro dia da missão oficial à República Popular da China, a delegação do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) visitou, nesta quarta-feira (13), o Laboratório Nacional de Defesa contra Desastres Hídricos da Universidade Hohai. A visita permitiu ao governo brasileiro conhecer tecnologias e soluções aplicadas pela universidade na área de segurança hídrica, além de abrir espaço para diálogo sobre colaboração, intercâmbio técnico e pesquisa aplicada.
O Brasil enfrenta desafios significativos na gestão de recursos hídricos e na recuperação de solos degradados, especialmente após as enchentes de 2024 no Rio Grande do Sul. Nesse cenário, a Universidade Hohai firmou parcerias estratégicas, no âmbito do BRICS, com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Federal Rural do Amazonas (UFRA). A parceria com a UFRA visa conduzir pesquisas sobre restauração de solos, formulação de novos fertilizantes orgânicos e fortalecimento de terras agrícolas na Amazônia.
Durante a visita, a delegação conheceu o laboratório de simulação de desastres, que utiliza tecnologias avançadas para demonstrar fenômenos naturais como ondas, terremotos e vendavais. Essas simulações possibilitam ao Estado chinês um planejamento eficaz e antecipação na gestão de riscos de desastres. O ministro da Integração destacou a importância da cooperação chinesa para inspirar projetos de reconstrução no Rio Grande do Sul, enfatizando que o investimento em ciência e tecnologia pode aprimorar as intervenções necessárias.
O ministro observou que, com a cooperação, é possível definir melhor os projetos de intervenção, especialmente em um momento em que o Rio Grande do Sul passa por uma ampla reconstrução. Essa iniciativa reafirma o compromisso do governo brasileiro com a segurança da população e o fortalecimento da resiliência frente aos impactos das mudanças climáticas.
Além disso, a colaboração com a Universidade Hohai representa um passo importante para consolidar o papel do Brasil nas articulações globais voltadas ao desenvolvimento sustentável. A troca de conhecimentos e experiências entre as instituições pode resultar em soluções inovadoras para os problemas enfrentados pelo país.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a recuperação e a sustentabilidade. Projetos que promovam a restauração de solos e a gestão de recursos hídricos merecem ser estimulados, pois podem fazer a diferença na vida de muitas pessoas afetadas por desastres naturais e na preservação do meio ambiente.
A delegação brasileira se reuniu com a Secretária-Geral Adjunta da ONU para discutir a liderança do Brasil na COP-30 e políticas de redução de riscos de desastres. O encontro destacou a importância de ações conjuntas em água e adaptação climática.
A campanha Tampinha Solidária do MetrôRio, em seu primeiro ano, arrecadou 5,6 toneladas de tampinhas plásticas, resultando na doação de seis cadeiras de rodas ao Instituto Nacional de Câncer (Inca) e apoiando projetos sociais. A iniciativa, em parceria com o Instituto Soul Ambiental, permite que passageiros contribuam nas estações e centros administrativos do metrô, promovendo ações sociais e ambientais.
A 1ª Conferência Nacional das Mulheres Indígenas em Brasília reuniu cinco mil participantes, que denunciaram a contaminação de rios e pediram proteção para suas culturas e ambientes. Líderes indígenas, como Pangroti Kayapó, destacaram os impactos do garimpo ilegal em suas terras.
O Ateliê Derequine, coletivo de moda indígena, recebeu R$ 50 mil do Fundo Indígena da Amazônia Brasileira, Podáali, para expandir suas atividades e promover direitos indígenas. A iniciativa visa reduzir a burocracia no financiamento e fortalecer comunidades locais.
A PUC-Rio promove o Simpósio Internacional “10 Anos da Laudato Si’” de 27 a 29 de maio, com cardeais do Vaticano, celebrando a encíclica do Papa Francisco. O evento inclui uma abertura cultural e inovações em energia solar.
Mulheres indígenas marcham em Brasília, destacando a luta por direitos e territórios no Dia Internacional dos Povos Indígenas. O evento resultou em vetos ao PL da Devastação, reforçando a urgência da defesa ambiental.