Investimentos em adaptação climática podem gerar até US$ 10,5 em benefícios por cada dólar aplicado, segundo estudo do WRI. Projetos no Brasil, como o de Fortaleza, demonstram retornos significativos, mesmo sem desastres.

Um estudo recente do World Resources Institute (WRI) destaca que cada dólar investido em adaptação climática pode gerar até US$ 10,5 em benefícios ao longo de uma década, resultando em um retorno médio de 27%. A pesquisa avaliou 320 investimentos em doze países, incluindo o Brasil, entre 2014 e 2024, totalizando um custo de US$ 133 bilhões, com potencial de gerar benefícios de até US$ 1,4 trilhão.
Os investimentos em adaptação climática, que visam reduzir ou gerenciar riscos físicos relacionados ao clima, abrangem setores como agricultura, água, saúde e infraestrutura. O estudo revela que, além de evitar perdas, esses projetos podem impulsionar o desenvolvimento econômico e trazer benefícios sociais e ambientais significativos.
Um dos achados mais notáveis é que mais da metade dos benefícios monetários dos investimentos ocorre independentemente da ocorrência de desastres climáticos. Isso significa que iniciativas como sistemas de alerta precoce e projetos de saúde resiliente podem gerar retornos expressivos, como os 78% observados no setor de saúde, que se traduzem em proteção da vida humana.
O estudo também identificou uma forte conexão entre adaptação e mitigação climática, com quase metade dos investimentos contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Essa sinergia sugere que a promoção de projetos de adaptação pode abrir novas oportunidades financeiras, especialmente em mercados de carbono.
No Brasil, o potencial para utilizar a adaptação climática como motor de desenvolvimento é significativo. O retorno médio dos 26 projetos analisados no país foi de 26,9%, alinhado com os resultados globais. Projetos de agricultura sustentável e restauração florestal se destacam por seus altos retornos econômicos e socioambientais.
O Projeto de Desenvolvimento Urbano Sustentável de Fortaleza é um exemplo de como a adaptação pode gerar benefícios contínuos, como a valorização de imóveis e melhorias na saúde pública. Iniciativas como essa devem ser estimuladas pela sociedade civil, pois podem transformar realidades e fortalecer economias locais, beneficiando a todos.

Sebastião Salgado, fotógrafo e ativista ambiental, faleceu aos 81 anos, deixando um legado de esperança e transformação por meio do Instituto Terra, que promove o reflorestamento da Mata Atlântica.

Jan Jarab, representante da ONU, critica o projeto de lei que afrouxa o licenciamento ambiental, afirmando que ele prejudica direitos humanos e agrava a vulnerabilidade de indígenas e quilombolas. A proposta, já aprovada pelo Senado, pode resultar em retrocessos significativos na proteção ambiental e nos direitos das populações afetadas.

João Álvaro Pantoja e Bruno Corrêa compartilham suas experiências de paternidade, destacando a conexão com a natureza e a educação ambiental como fundamentais para formar crianças conscientes. Ambos buscam cultivar valores de empatia e respeito à diversidade em seus filhos, promovendo um futuro sustentável.

Indústrias de tabaco, álcool e alimentos ultraprocessados são responsáveis por doenças crônicas e degradação ambiental, com novas medidas tributárias visando reduzir seu consumo. Especialistas pedem ampliação das ações.

A Defesa Civil de São Paulo alerta para temporais e queda brusca de temperatura a partir de segunda-feira (23), com mínimas podendo atingir 2°C. Abrigos para pessoas em situação de rua serão montados.

Representantes afrodescendentes de 16 países da América Latina e Caribe lançaram a "Declaração de Brasília", exigindo mais participação na COP30 e destacando suas contribuições e desafios climáticos.