O governo federal iniciou uma operação de 90 dias para erradicar o garimpo ilegal na Terra Indígena Kayapó, no Pará, com destruição de acampamentos e apreensões de materiais. A ação, determinada pelo STF, visa proteger o território do povo Mebêngôkre, que enfrenta devastação ambiental.
O governo federal lançou uma operação de combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Kayapó, localizada no estado do Pará. A ação, que se estenderá por noventa dias, visa desmantelar acampamentos e remover ocupações não autorizadas em um território demarcado desde mil novecentos e noventa e um. A Polícia Federal (PF) informou que, nos primeiros dias, foram destruídos acampamentos e apreendidos materiais como combustível, maquinário, munições, mercúrio, ouro e celulares.
A Terra Indígena Kayapó é habitada pelo povo Mebêngôkre e, segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), a situação do garimpo na região é considerada "crítica". Durante o governo anterior, foram devastados duzentos e setenta e quatro hectares de mata nativa, o que equivale a duzentos e cinquenta e três campos de futebol. O Ministério dos Povos Indígenas destacou que essa é a segunda terra indígena mais afetada pela mineração ilegal no Brasil.
Com uma área total de três milhões e duzentos mil hectares, a Terra Indígena Kayapó abrange partes dos municípios de São Félix do Xingu, Ourilândia do Norte, Cumaru do Norte e Bannach. A operação foi iniciada no dia dois de maio e inclui varredura do território e mapeamento aéreo para identificar novas invasões. O governo afirma que está mantendo diálogo com a população local e que o Ministério dos Povos Indígenas já conversou com mais de cem lideranças Kayapó sobre a operação.
O Ministério dos Povos Indígenas ressaltou que a exploração econômica da terra pelos garimpeiros deixa um rastro de devastação para os indígenas. A operação, conhecida como desintrusão, tem como objetivo retirar invasores de territórios tradicionais, garantindo a proteção dos direitos dos povos indígenas. A situação alarmante exige ações efetivas para preservar o meio ambiente e a cultura local.
Além da destruição ambiental, o garimpo ilegal também traz riscos à saúde e segurança das comunidades indígenas. A presença de mercúrio e outros produtos químicos utilizados na mineração pode contaminar fontes de água e afetar a saúde dos habitantes locais. A operação do governo é um passo importante, mas a continuidade do apoio à causa indígena é fundamental para garantir a proteção desses territórios.
Nesta luta pela preservação das terras indígenas, a união da sociedade civil pode fazer a diferença. Projetos que visem apoiar as comunidades afetadas e promover a conscientização sobre a importância da proteção ambiental são essenciais. A mobilização em torno dessas causas pode ajudar a garantir um futuro mais seguro e sustentável para os povos indígenas e suas terras.
A jaguatirica resgatada em Trajano de Moraes (RJ) após ser ferida por mais de 20 tiros foi solta em 6 de junho, após dois meses de reabilitação. O Instituto BW e parceiros garantiram sua recuperação.
A Folha de S.Paulo terá um Espaço Folha na COP30, em Belém, com equipe dedicada à cobertura climática e premiação de inovações sociais. O evento visa fomentar o debate sobre sustentabilidade.
Malcom Ferdinand propõe a ecologia decolonial, unindo a luta por justiça social à preservação ambiental, desafiando o ambientalismo tradicional que ignora injustiças sociais. A obra "Uma ecologia decolonial" destaca a importância de integrar dignidade dos povos oprimidos e equilíbrio ecológico.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) apresentou a concessão administrativa da Transposição do Rio São Francisco no 9º Fórum Internacional de PPPs na Sérvia, destacando seu modelo inovador para enfrentar desafios climáticos e garantir acesso à água. A proposta envolve uma parceria público-privada com a União e os estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará e Pernambuco, visando soluções sustentáveis e equitativas.
Líder indígena Adriano Karipuna protestou no TEDxAmazônia contra o genocídio de povos tradicionais, clamando por respeito à diversidade cultural e pela demarcação de terras indígenas. Ele destacou a crescente violência e pediu ações efetivas para proteger os povos originários.
A FedEx reciclou mais de 13 mil uniformes na 10ª edição do Programa de Reciclagem, gerando 5.650 cobertores para pessoas e animais em vulnerabilidade. A iniciativa promove sustentabilidade e responsabilidade social.