O projeto Kara Solar, fundado em 2018, utiliza barcos movidos a energia solar na Amazônia, promovendo sustentabilidade e capacitação. Em 2024, foram percorridos 9.660 km, transportando 6.428 passageiros e evitando 210 toneladas de CO₂.
A sustentabilidade é o princípio que orienta o projeto Kara Solar, que desenvolve barcos movidos a energia solar na Amazônia. Desde sua fundação em 2018, a iniciativa tem como objetivo substituir combustíveis fósseis, como o diesel, que contribuem para o aquecimento global. O diretor executivo do projeto, Nantu Canelos, relata que a ideia nasceu em 2012, durante uma cerimônia do povo indígena Achuar, no Equador, onde os anciãos sugeriram a transição para fontes de energia renovável.
Em 2024, os barcos solares do Kara Solar percorreram um total de nove mil seiscentos e sessenta quilômetros, realizando oitocentas e quarenta e sete viagens e transportando seis mil quatrocentos e vinte e oito passageiros. As viagens foram principalmente voltadas para atendimento médico e serviços comunitários essenciais. O projeto também capacitou quatrocentas e quatro pessoas em comunidades remotas, oferecendo treinamento em energia solar, desde conceitos básicos até engenharia elétrica avançada.
Com a substituição de motores e geradores a gasolina por infraestrutura solar, o projeto evitou a emissão de duzentas e dez toneladas de CO₂, além de deixar de consumir vinte e seis mil galões de combustível. Canelos destaca que a autonomia de locomoção proporcionada pelos barcos é fundamental para as comunidades isoladas, que enfrentam dificuldades para obter combustível devido ao custo e à distância das cidades.
No Brasil, as embarcações do Kara Solar operam nos rios do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, uma área de difícil acesso que abriga diversos povos indígenas. A proposta chegou ao país em 2020, durante a pandemia de Covid-19, com apresentações online e oficinas que culminaram na primeira navegação do barco elétrico em 2021. O projeto se expandiu para outros países da região, como Suriname e Peru, promovendo a preservação ambiental e a resistência cultural.
Recentemente, Canelos apresentou os resultados do projeto em um encontro em Brasília, que reuniu cerca de duzentos ativistas climáticos de setenta países. O evento, intitulado "Renovando Nossa Energia", teve como foco a transição energética justa, especialmente para populações vulneráveis. A conferência buscou pressionar a comissão da COP30, a conferência do clima das Nações Unidas, por uma maior inclusão das comunidades nas decisões globais sobre energia.
O sonho de um futuro sustentável, segundo Canelos, é que as energias solares sejam amplamente aproveitadas. Ele enfatiza a importância de apoiar iniciativas que promovam a produção de energia renovável em áreas como educação, saúde e conservação da natureza. Projetos como o Kara Solar merecem ser estimulados pela sociedade civil, pois podem transformar a realidade de comunidades que lutam por autonomia e sustentabilidade.
A empresa X anunciou a data de lançamento e os preços de sua nova linha de produtos sustentáveis, em parceria com a ONG Y para iniciativas de preservação ambiental. A expectativa é de impacto positivo na redução da pegada de carbono.
Termo de compromisso entre ICMBio e comunidade guarani no Paraná permite permanência em terras sobrepostas a reserva biológica, gerando protestos de entidades conservacionistas. A gestão indígena é reconhecida como essencial para a conservação das florestas.
A ampliação do território indígena Jaraguá para 532 hectares foi celebrada pelos guarani mbya, marcando uma vitória histórica na luta por direitos territoriais e preservação ambiental. O pacto de gestão compartilhada com o Parque Estadual do Jaraguá, firmado entre a comunidade, a Funai e o Governo de São Paulo, garante a proteção do meio ambiente e o manejo sustentável dos recursos naturais. A cerimônia contou com a presença de autoridades e lideranças indígenas, destacando a importância da preservação e do respeito às tradições.
O Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, em parceria com a Codevasf, intensifica ações para fortalecer a apicultura no Brasil, promovendo sustentabilidade e aumento da produtividade.
Mudanças climáticas aumentam a violência de gênero, com um estudo apontando que cada aumento de 1ºC na temperatura global eleva em quase 5% os casos de agressões a mulheres por parceiros íntimos. Eventos extremos, como secas e enchentes, intensificam desigualdades sociais e expõem mulheres a riscos maiores, como feminicídios, que aumentam em 28% durante ondas de calor.
A Amazônia enfrenta um dilema entre a preservação ambiental e a pobreza de sua população, enquanto nações ricas exigem sacrifícios sem reduzir suas próprias emissões. A hipocrisia global é evidente.