Ibama doa 101 metros cúbicos de madeira apreendida a comunidades indígenas e tradicionais da Paraíba, promovendo desenvolvimento social e melhoria da qualidade de vida. A ação transforma infrações ambientais em recursos para reconstrução de moradias e fortalecimento comunitário.
João Pessoa (12 de maio de 2025) – O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) doou 101 metros cúbicos de madeira serrada apreendida a comunidades indígenas e tradicionais da Paraíba. A madeira, confiscada em operações nos municípios de Baía da Traição e Matureia, será utilizada para a reconstrução de moradias, recuperação de pontes e fortalecimento de estruturas comunitárias.
A doação foi direcionada à Associação Cultural de Caciques do Povo Indígena Potiguara e à Secretaria de Turismo e Meio Ambiente de Matureia. O superintendente substituto do Ibama na Paraíba, Geandro Guerreiro, enfatizou que a ação transforma recursos apreendidos em um benefício social, promovendo o bem-estar das comunidades envolvidas.
A entrega simbólica ocorrerá na região do Parque Nacional da Serra do Teixeira, uma área prioritária para o Ibama. A iniciativa conta com o apoio da Prefeitura de Matureia e reforça a colaboração entre o instituto, lideranças locais e órgãos públicos, demonstrando um compromisso com a responsabilidade social e ambiental.
Essa ação segue as diretrizes do Decreto nº 9.373/2018, que regulamenta a destinação de bens móveis da Administração Pública Federal. A madeira, antes de origem ilegal, agora se torna um instrumento de apoio e melhoria da qualidade de vida nas comunidades beneficiadas.
Além de atender a necessidades imediatas, a doação representa um ciclo de reparação e responsabilidade ambiental. A transformação de madeira apreendida em recursos para o desenvolvimento social é um exemplo de como ações governamentais podem gerar impactos positivos nas comunidades.
Iniciativas como essa devem ser incentivadas pela sociedade civil, pois a união em torno de causas sociais pode proporcionar melhorias significativas na vida de muitas pessoas. O apoio a projetos que promovem a recuperação e o desenvolvimento de comunidades é fundamental para fortalecer laços e garantir um futuro mais sustentável.
Ibama apreende madeira ilegal em Santo Antônio do Monte e destina 4 m³ à APAE local para confecção de mobiliário adaptado, promovendo inclusão e responsabilidade social. A fiscalização reforça o combate ao desmatamento.
O Brasil avança na restauração florestal com o Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa, que visa recuperar 12 milhões de hectares até 2030, com investimento de R$ 1 bilhão. A COP30, em novembro, será um marco para impulsionar essas iniciativas.
A Mesa Executiva de Exportação da Castanha, liderada pela ApexBrasil, busca resolver gargalos do setor, como exigências sanitárias excessivas e falta de estrutura para promover conhecimento científico, visando impulsionar a bioeconomia na Amazônia.
Ministério do Trabalho firma convênio de R$ 15,8 milhões com a ONG Unisol para limpeza da terra yanomami, gerando polêmica sobre a gestão dos recursos e a seleção das entidades envolvidas. A Unisol, ligada ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, terá a responsabilidade de retirar resíduos e promover educação ambiental, mas as atividades só devem iniciar no segundo semestre.
Mauro Lúcio, presidente da Acripará, destacou que a especulação imobiliária rural é a principal responsável pelo desmatamento na Amazônia, não a agropecuária. Ele defendeu a produção sustentável e criticou a falta de fiscalização na regularização fundiária.
O governo federal iniciará uma operação de desintrusão na Terra Indígena Kayapó, em cumprimento a uma ordem do STF, para remover invasores e garimpos ilegais. A ação, que envolve vinte órgãos, visa proteger a saúde e os direitos dos povos indígenas.