Sebastião Salgado, fotógrafo e ativista, faleceu recentemente, deixando um legado de luta social e ambiental, incluindo a criação do Instituto Terra, que restaurou áreas degradadas da Mata Atlântica.
Sebastião Salgado, renomado fotógrafo e ativista, faleceu recentemente. Sua carreira abrangeu a documentação de eventos sociais e políticos, incluindo a Revolução dos Cravos em Portugal e a tentativa de assassinato de Ronald Reagan. Além de seu trabalho fotográfico, Salgado se destacou por seu ativismo ambiental, especialmente através do Instituto Terra, que cofundou com sua esposa, Lélia Wanick Salgado, em 1998. O instituto se dedica à restauração de áreas degradadas e à recuperação da Mata Atlântica e do rio Doce.
Desde 2001, Salgado atuou como Embaixador da Boa Vontade da UNICEF, onde usou sua influência para destacar os desafios enfrentados por crianças em todo o mundo. Sua militância política começou nos anos 1960, quando se envolveu com a Ação Popular e utilizou sua formação em economia para financiar suas atividades políticas. Ele se mudou para a França em 1969, fugindo da ditadura militar no Brasil, e lá se aprofundou em questões políticas e sociais.
Durante sua estadia em Portugal, Salgado aprendeu sobre fotografia e política, testemunhando a rápida formação e queda de governos. Ele e sua esposa participaram ativamente de reuniões políticas, conectando-se com diversas correntes da esquerda internacional. Sua experiência em Portugal foi fundamental para moldar sua visão de mundo e seu trabalho fotográfico, que sempre teve um forte componente social.
O fotógrafo também documentou a luta dos trabalhadores e os grandes êxodos populacionais, refletindo sua formação marxista. Em 1974, seu nome foi associado a atividades de resistência, o que chamou a atenção da ditadura brasileira. Apesar da repressão, Salgado continuou sua trajetória de ativismo, registrando momentos cruciais da história social e política.
O Instituto Terra, fundado por Salgado e sua esposa, já plantou mais de três milhões de árvores, contribuindo para a recuperação da biodiversidade na região. O projeto também se expandiu para a recuperação do rio Doce, com a meta de restaurar todas as nascentes da área. A iniciativa tem atraído a atenção de ambientalistas e cidadãos preocupados com a degradação ambiental, mostrando a importância de ações coletivas para a preservação do meio ambiente.
O legado de Sebastião Salgado vai além da fotografia; ele inspirou muitos a se envolverem em causas sociais e ambientais. Em momentos como este, a união da sociedade civil pode fazer a diferença na recuperação de áreas degradadas e na proteção do meio ambiente. A mobilização em torno de projetos como o Instituto Terra é essencial para garantir um futuro sustentável e justo para todos.
O Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, em parceria com a Codevasf, intensifica ações para fortalecer a apicultura no Brasil, promovendo sustentabilidade e aumento da produtividade.
O Governo Federal lançou o Plano Nacional de Enfrentamento à Estiagem Amazônica e Pantanal (PNEAP) para coordenar ações de socorro em regiões vulneráveis. O plano visa integrar esforços entre União, estados e municípios, prevenindo desastres e garantindo assistência às comunidades afetadas.
O Governo Federal lançou o Programa Nacional de Irrigação Sustentável para Agricultura Familiar (PRONISAF), visando aumentar a produtividade rural com financiamento para irrigação eficiente e energia renovável. O programa, parte do Plano Safra 2024/2025, integra esforços de diversos ministérios e destina R$ 14,8 bilhões ao fortalecimento da agricultura familiar, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. A expectativa é que o PRONISAF promova inclusão social e segurança alimentar, enfrentando a crise climática.
Em 2024, o Cimi registrou 211 assassinatos de indígenas, incluindo a liderança Maria Fátima Muniz de Andrade, em um cenário de crescente violência e insegurança jurídica. A crise climática e o Marco Temporal agravam a situação.
Comunidades quilombolas no Tocantins enfrentam invasões e desmatamento, resultando em conflitos fundiários e impactos na produção agrícola. A luta pela titulação de terras continua sem avanços significativos.
Pesquisadores do Projeto Mangues da Amazônia utilizam genética avançada para reflorestar manguezais no Pará, visando recuperar 40 hectares até 2025. A iniciativa integra ciência e comunidades locais, promovendo a conservação ambiental.