O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) promoveu o leilão da concessão de manejo florestal da Floresta Nacional do Jatuarana, com investimentos de até R$ 32,6 milhões anuais e geração de mais de 1.300 empregos.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) participou, no dia 21 de maio, do leilão da concessão de manejo florestal da Floresta Nacional do Jatuarana, realizado na B3, em São Paulo. Este leilão marca a primeira iniciativa do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) nesse formato na bolsa paulista. A sessão contou com a presença da ministra Marina Silva e do diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Garo Batmanian.
A concessão, que terá duração de 37 anos, abrange uma área de 453 mil hectares e está dividida em quatro lotes. Durante o período de concessão, estão previstos investimentos de até R$ 32,6 milhões anuais, com foco no manejo sustentável de recursos madeireiros e não madeireiros, como palmito, açaí e castanha do Pará. A iniciativa visa transformar a região, historicamente afetada pelo desmatamento, em um modelo de desenvolvimento sustentável.
O secretário de Fundos da SNFI, Eduardo Tavares, destacou que a participação do MIDR no leilão reafirma o compromisso do Governo Federal com práticas sustentáveis. Ele mencionou que a equipe do Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Regional Sustentável (FDIRS) está estruturando uma agenda de captação de recursos para apoiar os concessionários, promovendo a sinergia entre o MIDR, o MMA e o SFB.
Os vencedores do leilão foram: Lote 1 - OC Prime Comércio e Industrialização de Madeiras Ltda, Lote 2 - E. Duarte da Silva Ltda, Lote 3 e Lote 4 - Brasil Tropical Pisos Ltda. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi responsável pela estruturação do modelo de concessão, que avaliou tanto a proposta técnica quanto a oferta financeira.
Essa concessão é regida pela Lei nº 11.284/2006, que estabelece diretrizes para a Gestão de Florestas Públicas. Além de promover a conservação ambiental, a concessão deve gerar mais de 1.300 empregos diretos e indiretos, contribuindo para o desenvolvimento econômico da região amazônica.
Iniciativas como essa são fundamentais para a preservação da Amazônia e o fortalecimento da economia local. A união da sociedade civil pode ser um motor para apoiar projetos que promovam o desenvolvimento sustentável e a conservação ambiental, ajudando a transformar a realidade de muitas comunidades na região.
Em agosto de 2024, a onça-pintada Miranda foi resgatada após três dias em uma manilha durante incêndios no Pantanal, apresentando queimaduras graves. Após 43 dias de tratamento, ela foi reintegrada à natureza e meses depois deu à luz seu primeiro filhote, sendo monitorada pela ONG Onçafari. A equipe de resgate homenageou a onça com o nome da cidade onde foi encontrada, e a recuperação dela simboliza esperança para a fauna local.
Moradores da Serra dos Pretos Forros, em Jacarepaguá, enfrentam frequentes quedas de energia devido à fiação elétrica e à vegetação local. Um abaixo-assinado pede a fiação subterrânea para preservar o meio ambiente. A Light programou 320 podas na região entre 2024 e 2025 e realizará novas podas até o dia 20 deste mês.
O Fórum Empresarial do Brics apresentou 24 propostas para fortalecer a cooperação econômica entre os países membros, focando em agricultura regenerativa e energias renováveis. A iniciativa, que envolveu mais de mil especialistas, busca impulsionar negócios e promover desenvolvimento sustentável.
O Índice de Programa Social (IPS) 2025 revela que o Pará apresenta a pior qualidade de vida do Brasil, com Belém na 22ª posição entre as capitais, destacando problemas como desmatamento e garimpo ilegal. Essa realidade será central nas discussões da COP30, que ocorrerá no estado.
Mauro Lúcio, presidente da Acripará, destacou que a especulação imobiliária rural é a principal responsável pelo desmatamento na Amazônia, não a agropecuária. Ele defendeu a produção sustentável e criticou a falta de fiscalização na regularização fundiária.
Geraldo Gomes, guardião de sementes crioulas, preserva mais de 200 variedades em sua roça agroecológica no semiárido de Minas Gerais, promovendo a biodiversidade e a cultura local. Ele busca transformar sua casa de sementes em um museu, enfrentando desafios como a monocultura e as mudanças climáticas.