Em agosto de 2024, a onça-pintada Miranda foi resgatada após três dias em uma manilha durante incêndios no Pantanal, apresentando queimaduras graves. Após 43 dias de tratamento, ela foi reintegrada à natureza e meses depois deu à luz seu primeiro filhote, sendo monitorada pela ONG Onçafari. A equipe de resgate homenageou a onça com o nome da cidade onde foi encontrada, e a recuperação dela simboliza esperança para a fauna local.

Em agosto de 2024, a onça-pintada conhecida como Miranda foi resgatada após passar três dias presa em uma manilha durante os incêndios no Pantanal. O animal apresentava queimaduras graves nas patas e infestação de larvas nas feridas, o que impediu sua locomoção e cuidados próprios. Após um intenso tratamento de 43 dias, Miranda foi reabilitada e reinserida em seu habitat natural.
Meses após sua reintegração, Miranda deu à luz seu primeiro filhote, que ainda não possui nome. A ONG Onçafari, responsável pelo resgate e monitoramento da onça, registrou o momento em que mãe e filhote foram vistos juntos. Lili Rampim, bióloga da ONG, expressou sua alegria ao ver Miranda com seu filhote, destacando a importância desse momento para a equipe.
O resgate de Miranda foi um esforço significativo, levando cerca de 26 horas. Ela estava em estado crítico, com queimaduras de segundo grau, e necessitou ser sedada para receber os cuidados iniciais. O tratamento foi realizado no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) de Campo Grande, onde Miranda se recuperou antes de retornar à natureza em setembro do ano passado.
Em novembro do mesmo ano, foi estimado que aproximadamente 85% da vegetação da base Caiman, onde Miranda foi reinserida, havia sido consumida pelo fogo. Outras onças-pintadas também foram resgatadas durante os incêndios, como Itapira, que teve sua história divulgada na época. A recuperação desses animais é crucial, pois eles desempenham um papel vital no equilíbrio dos ecossistemas como predadores de topo.
A expectativa é que os animais recuperados encontrem um Pantanal em processo de cura. Iniciativas como o plantio de mudas e a distribuição de sementes têm sido implementadas para ajudar na recuperação da vegetação e na alimentação da fauna local. A preservação do habitat é essencial para garantir a sobrevivência das espécies que habitam a região.
Histórias como a de Miranda nos lembram da importância de apoiar projetos que visam a recuperação do meio ambiente e a proteção da fauna. A união da sociedade civil pode fazer a diferença na recuperação de áreas afetadas e na proteção de espécies ameaçadas. Juntos, podemos contribuir para um futuro mais sustentável e equilibrado.

Audi investe mais de R$ 1 milhão no projeto Litro de Luz, que levará 199 soluções de energia solar a três comunidades amazônicas entre 26 e 30 de junho de 2025, beneficiando 177 famílias.

Iniciaram as atividades de prevenção a incêndios florestais na Terra Indígena Kadiwéu, em Mato Grosso do Sul, com a formação de brigadas indígenas e apoio da Funai e Ibama. A ação visa proteger a biodiversidade local.

Em 2024, o Cimi registrou 211 assassinatos de indígenas, incluindo a liderança Maria Fátima Muniz de Andrade, em um cenário de crescente violência e insegurança jurídica. A crise climática e o Marco Temporal agravam a situação.

Indústrias de tabaco, álcool e alimentos ultraprocessados são responsáveis por doenças crônicas e degradação ambiental, com novas medidas tributárias visando reduzir seu consumo. Especialistas pedem ampliação das ações.

Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, recebeu propostas para o Plano Estadual da Pesca Artesanal do Amapá, visando fortalecer o setor pesqueiro e promover a inclusão da pesca esportiva. A iniciativa busca impulsionar a economia local e melhorar a qualidade de vida das comunidades ribeirinhas, enfrentando desafios climáticos e estruturais.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) será protagonista na COP30, abordando justiça climática e desigualdades socioambientais, com foco em ações concretas no semiárido e Pantanal. A conferência, marcada para novembro em Belém, destacará iniciativas como o Projeto de Integração do Rio São Francisco e o fortalecimento da resiliência hídrica, visando proteger populações vulneráveis e promover desenvolvimento regional.