O Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Regional Sustentável (FDIRS) agora incorpora critérios ESG em projetos, priorizando sustentabilidade e inclusão social, com o Perímetro Irrigado do Jaíba como primeiro projeto. Essa iniciativa visa transformar a infraestrutura nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, promovendo sinergia entre o setor público e privado para enfrentar desafios climáticos.
O Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Regional Sustentável (FDIRS) agora incorpora critérios ambientais, sociais e de governança (ESG) em seus projetos de infraestrutura no Brasil. Essa exigência se aplica a entidades da administração pública federal, estadual e municipal que buscam estruturar projetos por meio de concessões ou parcerias público-privadas (PPPs). O FDIRS, sob a responsabilidade do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), se destaca por integrar esses parâmetros nos processos de seleção e aprovação.
No eixo ambiental, o FDIRS analisa impactos ecológicos, medidas de mitigação de emissões de gases do efeito estufa e uso sustentável de recursos naturais. No aspecto social, os critérios incluem promoção da igualdade de gênero, inclusão de grupos vulneráveis e geração de empregos. A dimensão de governança abrange aspectos como transparência e combate à corrupção, visando garantir que os projetos contribuam para o desenvolvimento sustentável, especialmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Eduardo Tavares, secretário de Fundos e Instrumentos Financeiros, enfatiza a importância da colaboração entre o setor público e privado para implementar modelos de negócios sustentáveis. Ele destaca que é essencial estruturar concessões e parcerias com responsabilidade e visão de longo prazo, especialmente diante dos desafios climáticos. O FDIRS se apresenta como uma nova opção de financiamento para projetos que aumentam a resiliência climática das cidades, abrangendo áreas como abastecimento de água e manejo de resíduos sólidos.
Atualmente, há 24 projetos em análise nas áreas mencionadas. Durante a estruturação, são exigidos estudos ambientais adequados, como o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA). Esses estudos são realizados por instituições qualificadas e supervisionados pela Administradora do FDIRS, com acompanhamento da Secretaria-Executiva do Conselho do Fundo.
O primeiro projeto a ser estruturado com o apoio do FDIRS é a concessão do Perímetro Irrigado do Jaíba, em Minas Gerais. Este projeto, que ocupa 100 mil hectares ao longo do rio São Francisco, levará em conta a sustentabilidade do uso da água e a preservação da vegetação local. Medidas sociais, como a promoção da agricultura familiar e a inclusão produtiva, também serão consideradas na modelagem da concessão.
As iniciativas do MIDR, como o FDIRS, contribuem para a mitigação e adaptação às mudanças climáticas, promovendo a integração entre conservação ambiental e geração de emprego. Em um contexto de vulnerabilidade, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar projetos que visam transformar realidades e garantir um futuro mais sustentável.
São Paulo enfrenta a menor temperatura do ano, com 9ºC em Interlagos. A Defesa Civil mobilizou um abrigo solidário para atender 44 pessoas e um pet, enquanto a previsão indica leve elevação nas temperaturas.
Estudo da PUC-Rio revela que fogões a lenha ecoeficientes reduzem em até 60% a poluição do ar em cozinhas, melhorando a saúde e diminuindo o consumo de lenha em comunidades rurais. A pesquisa destaca a importância de soluções sustentáveis para a transição energética.
Mulheres da Bahia, lideradas por Florisdete Santos, revitalizam o cultivo da araruta, promovendo saúde e renda em meio à crise climática, resgatando saberes tradicionais e fortalecendo a agricultura familiar.
Moradores da Vila da Barca protestam contra a construção de uma estação de esgoto que, segundo eles, beneficiará apenas áreas nobres de Belém, enquanto a comunidade permanece sem saneamento. A obra, parte das preparações para a COP30, gerou descontentamento e ações judiciais.
Em 2024, a violência contra indígenas no Brasil aumentou, com mais de 211 assassinatos, incluindo a líder Maria de Fátima Muniz, e um crescimento de 15,5% nos suicídios entre jovens. O contexto de insegurança e desumanização se agrava com a nova Lei do Marco Temporal.
A campanha Manual de Adaptação do Brasil, com a participação de 38 organizações, utiliza arte para conscientizar sobre a crise climática e promover soluções antes da COP 30 em Belém. A iniciativa inclui murais e intervenções artísticas, destacando a importância da biodiversidade e dos direitos territoriais.