Os países do Brics adotaram uma declaração conjunta exigindo maior financiamento climático dos países desenvolvidos, destacando a vulnerabilidade das nações em desenvolvimento. O grupo reafirma seu compromisso com o Acordo de Paris e pede que os países ricos cumpram metas financeiras para ações climáticas, visando um compromisso anual de US$ 1,3 trilhão. A declaração também menciona a importância do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) no financiamento climático e a necessidade de reformas na arquitetura financeira internacional.
Os países do Brics, em uma recente reunião sob a presidência brasileira, adotaram uma declaração conjunta que enfatiza a necessidade de ampliar os mecanismos de financiamento climático. O documento destaca a importância de recursos para ações de transição energética e adaptação às mudanças climáticas, cobrando maior engajamento dos países desenvolvidos. Essa declaração ocorre meses antes da COP30, que será realizada em Belém, e reafirma o compromisso do grupo com os termos do Acordo de Paris, de 2015.
A declaração reconhece que, embora os países em desenvolvimento tenham contribuído menos para as mudanças climáticas, suas populações são as mais vulneráveis aos seus efeitos. O Brics pede que os países ricos cumpram suas obrigações financeiras, sem comprometer a assistência a outras necessidades de desenvolvimento, como a erradicação da pobreza. O grupo também solicita que os países desenvolvidos mobilizem US$ 300 bilhões anuais para ações climáticas, conforme estabelecido na COP29, em Baku.
Além disso, a declaração menciona a necessidade de reformas na arquitetura financeira internacional para facilitar o acesso ao financiamento para os países em desenvolvimento. Os líderes do Brics ressaltam que ainda existem lacunas significativas no atendimento às necessidades de financiamento e que essas devem ser abordadas antes da COP30. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou que o Brasil busca garantir um compromisso de financiamento anual de US$ 1,3 trilhão para ações climáticas.
O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como "Banco do Brics", também foi mencionado na declaração. A presidente da instituição, Dilma Rousseff, afirmou que o banco deve estar na vanguarda do financiamento climático, comprometendo-se a destinar 40% de seus recursos a projetos relacionados à mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Essa abordagem é vista como essencial para enfrentar os desafios climáticos de forma solidária e eficaz.
Além das questões climáticas, o Brics também se comprometeu a avançar em ações para eliminar doenças socialmente determinadas, que afetam desproporcionalmente as populações vulneráveis. O grupo defende o fortalecimento dos sistemas de saúde e a ampliação do acesso a vacinas e tratamentos, além de um trabalho conjunto com organizações internacionais, como a Organização Mundial da Saúde.
Nesta conjuntura, a união da sociedade civil é fundamental para apoiar iniciativas que visem a mitigação dos impactos das mudanças climáticas e a promoção da saúde pública. Projetos que busquem recursos para fortalecer a infraestrutura e garantir o acesso a serviços essenciais podem fazer a diferença na vida de muitas pessoas afetadas por essas crises.
O projeto "Ressignifica" da Universidade Federal Fluminense (UFF) já removeu mais de quatro toneladas de lixo do Rio João Mendes, transformando resíduos em biocarvão e adubo. A iniciativa, coordenada pela professora Dirlane de Fátima do Carmo, visa promover educação ambiental e engajamento da comunidade local, oferecendo alternativas sustentáveis para o reaproveitamento de materiais.
São Paulo registrou temperaturas amenas de 12,7°C neste sábado (31), após dias de frio intenso, com a Defesa Civil mantendo alerta e abrigo temporário disponível até domingo. A previsão é de que a temperatura alcance 24°C.
Líder indígena Maria de Fátima Muniz foi assassinada em ataque na Bahia, enquanto a violência contra povos indígenas no Brasil cresce, com mais de 211 mortes e aumento de suicídios em 2024.
O governo brasileiro, sob Luiz Inácio Lula da Silva, cria o Comitê Nacional de Enfrentamento ao Racismo Ambiental e Climático, visando proteger populações vulneráveis afetadas por desastres naturais. O comitê, com membros do governo e da sociedade civil, buscará articular políticas públicas e ações educativas, focando em grupos como negros, indígenas e quilombolas. A iniciativa visa consolidar esforços em justiça ambiental e enfrentar desigualdades sociais, promovendo a inclusão e a resiliência climática.
Em agosto de 2024, a onça-pintada Miranda foi resgatada após três dias em uma manilha durante incêndios no Pantanal, apresentando queimaduras graves. Após 43 dias de tratamento, ela foi reintegrada à natureza e meses depois deu à luz seu primeiro filhote, sendo monitorada pela ONG Onçafari. A equipe de resgate homenageou a onça com o nome da cidade onde foi encontrada, e a recuperação dela simboliza esperança para a fauna local.
O Complexo Pequeno Príncipe se destaca como a primeira instituição de saúde do Brasil a adquirir créditos de biodiversidade, investindo US$ 15 mil em cinco mil unidades, em parceria com a SPVS. Essa ação pioneira visa integrar a conservação da natureza à gestão ambiental, promovendo a saúde integral e a responsabilidade socioambiental.