Sebastião Salgado, fotógrafo e ativista ambiental, faleceu aos 81 anos, deixando um legado de esperança e transformação por meio do Instituto Terra, que promove o reflorestamento da Mata Atlântica.

Sebastião Salgado, ícone da fotografia e ativista ambiental, faleceu na sexta-feira, 23, aos 81 anos. Ele foi cofundador do Instituto Terra, uma organização não-governamental que se dedica ao reflorestamento da Mata Atlântica brasileira. Juntamente com sua esposa, Leila Wanick, Salgado iniciou em 1998 um projeto para restaurar a floresta na antiga fazenda da família, promovendo a recuperação da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável na Bacia do Rio Doce.
O Instituto Terra informou que, por meio do plantio de árvores, a organização tem trabalhado para recuperar a biodiversidade da região. Em um esforço recente, a ONG lançou o Programa Terra Doce, que visa recuperar pelo menos quatro mil e duzentas nascentes na área. Este projeto, que combina práticas agrícolas com o plantio de vegetação nativa, recebeu um investimento de R$ 70 milhões do banco KfW, da Alemanha, e da WWF Brasil.
Em uma nota divulgada na manhã de sua morte, o Instituto Terra expressou seu pesar e destacou o legado de Salgado. A organização afirmou: “Sebastião foi muito mais do que um dos maiores fotógrafos de nosso tempo. Ao lado de sua companheira de vida, Lélia Deluiz Wanick Salgado, semeou esperança onde havia devastação e fez florescer a ideia de que a restauração ambiental é também um gesto profundo de amor pela humanidade.”
O trabalho de Salgado não se limitou à fotografia; ele utilizou sua arte para revelar as contradições do mundo e inspirar ações transformadoras. Seu impacto na preservação ambiental e na promoção da consciência ecológica é inegável, e sua morte representa uma perda significativa para o ativismo ambiental.
Além de seu trabalho no Instituto Terra, Salgado foi reconhecido internacionalmente por suas fotografias que capturam a beleza e a fragilidade do planeta. Seu legado continua a inspirar novas gerações a se envolverem em causas ambientais e sociais, ressaltando a importância da preservação da natureza.
Neste momento de luto, é essencial que a sociedade civil se una para apoiar iniciativas que promovam a restauração ambiental e a conservação da biodiversidade. Projetos como os do Instituto Terra devem ser estimulados, pois a união em torno de causas ambientais pode gerar um impacto positivo significativo nas comunidades e no meio ambiente.

A linha de trólebus 408A/10, conhecida como Machadão, em São Paulo, foi substituída por ônibus elétricos movidos a bateria, gerando descontentamento entre moradores e especialistas que defendem sua preservação.

Os países do Brics adotaram uma declaração conjunta exigindo maior financiamento climático dos países desenvolvidos, destacando a vulnerabilidade das nações em desenvolvimento. O grupo reafirma seu compromisso com o Acordo de Paris e pede que os países ricos cumpram metas financeiras para ações climáticas, visando um compromisso anual de US$ 1,3 trilhão. A declaração também menciona a importância do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) no financiamento climático e a necessidade de reformas na arquitetura financeira internacional.

Beto Veríssimo, cofundador do Imazon, defende o pagamento por serviços ecossistêmicos na COP30, ressaltando a urgência de preservar a Amazônia para cumprir as metas climáticas globais. Ele destaca que a floresta é essencial para a regulação do clima e a economia brasileira, propondo que o Brasil lidere a transição para uma economia de baixo carbono.

Organizações ambientais e populações tradicionais pedem veto ao Projeto de Lei 2159/21, que facilita o licenciamento ambiental e ameaça biomas brasileiros. Mobilizações em Brasília refletem a preocupação com retrocessos.

Indústrias de tabaco, álcool e alimentos ultraprocessados são responsáveis por doenças crônicas e degradação ambiental, com novas medidas tributárias visando reduzir seu consumo. Especialistas pedem ampliação das ações.

Sebastião Salgado, fotógrafo e ativista ambiental, faleceu aos 81 anos, deixando um legado de esperança e transformação por meio do Instituto Terra, que promove o reflorestamento da Mata Atlântica.