A Mercur, empresa gaúcha centenária, lançou a primeira Borracha Nativa da Amazônia, com látex 100% sustentável e rastreabilidade via QR Code, expandindo seu projeto para Rondônia. A iniciativa visa gerar impacto positivo nas comunidades extrativistas e na preservação da floresta.
A Mercur, uma empresa gaúcha com mais de cem anos de história, passou por uma transformação significativa em 2009, quando a gestão foi assumida pela terceira geração da família, liderada por Jorge Hoelzel Neto. A mudança focou na sustentabilidade e no impacto positivo nas comunidades extrativistas da Amazônia. Desde então, a companhia tem buscado gerar valor por meio de suas operações, alterando estruturas internas e promovendo uma cultura colaborativa.
O projeto de extrativismo sustentável da Mercur, que já beneficiou mais de dez comunidades indígenas, se destacou ao pagar até quatro vezes mais pelo látex extraído de árvores nativas. Em 2023, a empresa expandiu suas operações para Rondônia, lançando a primeira Borracha Nativa da Amazônia, feita com látex 100% de árvores nativas. O produto também conta com um QR Code que permite aos consumidores conhecerem as histórias dos territórios de origem.
Desde 2010, a Mercur tem trabalhado em parceria com organizações como o Instituto Socioambiental (ISA) e o Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (IMAFLORA) para mapear e conectar as comunidades extrativistas à empresa. A rastreabilidade é um diferencial importante, especialmente para a borracha de apagar, que representa cinquenta por cento do negócio de educação da empresa e é reconhecida há mais de oitenta anos.
Embora a Mercur enfrente desafios, como a resistência do mercado em aceitar o preço mais elevado da borracha sustentável, a empresa continua a investir em inovação e sustentabilidade. A extração do látex, que ocorre em áreas remotas, exige um cuidado especial, e a logística para atender a demanda industrial é complexa. A empresa ainda depende de lavouras comerciais em São Paulo para complementar sua produção.
Com um compromisso de ser carbono neutro desde 2015, a Mercur também investe em energia limpa e logística reversa, mantendo um portfólio de produtos 100% ecológicos. A diretora Fabiane Lamaison destaca que as ações da empresa estão maduras e enraizadas no negócio, refletindo a importância de uma abordagem sustentável para garantir a viabilidade futura da companhia.
À medida que a Mercur se prepara para a transição para a quarta geração de gestão em 2025, o legado de sustentabilidade e responsabilidade social continua a ser uma prioridade. Projetos como a Borracha Nativa não apenas geram impacto positivo nas comunidades, mas também inspiram outras indústrias a repensarem seus modelos de negócios. A união em torno de iniciativas sustentáveis pode fazer a diferença na preservação das cadeias da floresta e na promoção de uma economia mais responsável.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou investimentos de R$ 491,3 milhões para a transposição do rio São Francisco em Pernambuco e criticou o governo anterior por paralisias em obras. Durante visitas ao Nordeste, Lula enfatizou a importância de garantir que a água chegue às casas e prometeu não permitir retrocessos. Ele destacou que a transposição é uma "redenção de um povo" e que a obra deve ser concluída até 2028.
Angelina Jolie visitou a aldeia Piaraçu, no Mato Grosso, e se reuniu com o cacique Raoni para discutir a proteção da cultura indígena e do território. A atriz reforçou a importância da luta conjunta.
O MIDR destina R$ 60 milhões ao PDRSX para promover inclusão e sustentabilidade no Xingu. O investimento visa fortalecer comunidades indígenas e desenvolver projetos de ordenamento territorial e inclusão social.
Crianças da etnia Xucuru, como Isabella e Alice, aprendem sobre plantas medicinais e preservação ambiental, fortalecendo a conexão com suas raízes e promovendo a cultura ancestral. A iniciativa visa garantir a continuidade dos saberes tradicionais e a conservação da biodiversidade.
Moradores de Itaparica manifestam preocupações sobre os impactos socioambientais da ponte Salvador-Itaparica, questionando a falta de consulta prévia e a especulação imobiliária na região. A obra, que promete transformar a dinâmica local, gera temores sobre a preservação ambiental e a qualidade de vida das comunidades tradicionais.
Paiter-Suruí destacam seu conhecimento tradicional sobre primatas ameaçados na Terra Indígena Sete de Setembro, propondo um Plano de Gestão Territorial para sua conservação e valorização cultural.