Frente fria traz temperaturas extremas a São Paulo, com mínimas de até 3°C. A prefeitura já atendeu mais de 21 mil pessoas em situação de vulnerabilidade, distribuindo itens essenciais.
A frente fria que se instalou na região Sul do Brasil já começa a impactar o estado de São Paulo nesta terça-feira, 24 de junho de 2025. As temperaturas devem cair drasticamente, com mínimas previstas de até 3°C em algumas cidades. Na capital, a temperatura pode chegar a 5°C, enquanto localidades como Campos do Jordão e Itapeva podem registrar mínimas de 4°C e 3°C, respectivamente. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta que a próxima madrugada será ainda mais fria do que a anterior, que teve mínimas de 12°C em algumas regiões.
O estado de São Paulo está sob um alerta laranja, que indica "perigo" devido ao declínio acentuado das temperaturas. O litoral enfrenta um alerta amarelo, que sinaliza "perigo potencial" para tempestades e ressacas, consequência da chegada da frente fria. Cidades que normalmente apresentam temperaturas mais elevadas também devem sentir o impacto do frio, com mínimas abaixo do normal.
As estações meteorológicas da Prefeitura de São Paulo registraram mínimas de 10,3°C no extremo sul e 14,4°C na região central. Em resposta a essa situação, a prefeitura já iniciou operações para atender a população vulnerável, como idosos, crianças e pessoas em situação de rua. A Operação Baixas Temperaturas, realizada na noite de segunda-feira, 23, atendeu mais de 21 mil pessoas e distribuiu mais de 77 mil itens, incluindo sopa, pão, bebidas quentes e cobertores.
O número de atendimentos nesta operação foi superior ao registrado em um episódio de frio intenso ocorrido há duas semanas, quando foram realizados 17.565 atendimentos. Além disso, dez tendas foram montadas em diferentes regiões da cidade para acolher pessoas e seus animais de estimação, com cerca de 95 pets recebendo abrigo e alimentação.
Até o início da manhã de terça-feira, mais de 300 pessoas já haviam sido acolhidas nos serviços da rede socioassistencial da prefeitura, que oferece pernoite, banho e refeições. A mobilização da prefeitura demonstra a importância de ações rápidas e eficazes para proteger os mais vulneráveis durante períodos de frio intenso.
Nesta situação, a união da sociedade civil pode fazer a diferença na vida de muitos que enfrentam dificuldades. Projetos que visam apoiar a população vulnerável em momentos como este são essenciais e podem ser impulsionados por iniciativas coletivas que busquem arrecadar recursos e promover ações de solidariedade.
O Governo Federal lançou o Programa Nacional de Irrigação Sustentável para Agricultura Familiar (PRONISAF), visando aumentar a produtividade rural com financiamento para irrigação eficiente e energia renovável. O programa, parte do Plano Safra 2024/2025, integra esforços de diversos ministérios e destina R$ 14,8 bilhões ao fortalecimento da agricultura familiar, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. A expectativa é que o PRONISAF promova inclusão social e segurança alimentar, enfrentando a crise climática.
Agricultores em Parelheiros e jovens da Bahia se adaptam às mudanças climáticas, enquanto o "déficit de natureza" afeta a saúde de crianças e idosos. A luta por direitos e novas práticas agrícolas se intensifica.
Moradores da comunidade ribeirinha Aterro do Binega enfrentam sérios problemas de saúde mental e física devido às queimadas no Pantanal, reivindicando uma unidade de saúde local. A situação se agrava com a dificuldade de acesso a tratamentos médicos em Corumbá.
Em 2024, o Cimi registrou 211 assassinatos de indígenas, incluindo a liderança Maria Fátima Muniz de Andrade, em um cenário de crescente violência e insegurança jurídica. A crise climática e o Marco Temporal agravam a situação.
São Paulo lança o Programa de Conservação da Araucária (Pró-Araucária) para proteger a Araucaria angustifolia e promover o desenvolvimento sustentável, beneficiando comunidades locais e a economia regional. A iniciativa integra conservação ecológica, restauração e valorização cultural, permitindo a extração sustentável do pinhão fora do período tradicional.
Lideranças kayapós exigem alternativas de renda ao governo Lula durante operação de desintrusão na Terra Indígena Kayapó, marcada pela presença de garimpos ilegais e cooptação de indígenas. A ação visa restaurar a integridade territorial e promover desenvolvimento sustentável.