O Tribunal Regional Federal da 2ª Região suspendeu a reintegração da Suzano Celulose em terras quilombolas em Conceição da Barra (ES), após alegações de violação de direitos. A Defensoria Pública da União argumentou que a comunidade afetada não foi ouvida e que a decisão desrespeitou legislações nacionais e internacionais.

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região suspendeu uma decisão que permitia à Suzano Celulose reintegrar uma fazenda em Conceição da Barra, no Espírito Santo, considerada território quilombola. A medida foi tomada após um pedido da Defensoria Pública da União (DPU), que alegou violação dos direitos da comunidade local e a falta de intimação no processo judicial.
A ação da DPU, apresentada em junho, visava rescindir a sentença anterior, que desconsiderou legislações nacionais e tratados internacionais sobre os direitos quilombolas. O defensor regional de Direitos Humanos no Espírito Santo, Pablo Farias Souza Cruz, destacou que a decisão anterior não garantiu a proteção dos direitos dos remanescentes quilombolas.
Segundo a DPU, a comunidade afetada, a Comunidade Quilombola Angelim, não foi ouvida durante o processo. A Defensoria argumentou que os moradores sempre residiram na localidade e possuem direitos reais sobre o imóvel, onde cultivam para sua subsistência.
Outro ponto levantado pela DPU foi a escolha inadequada do réu na ação, que não residia na área em questão. O desembargador Sérgio Schwaitzer, ao decidir pela suspensão, confirmou que a DPU não foi intimada e reforçou a possibilidade de ação rescisória para corrigir a nulidade do processo.
A decisão do tribunal representa um avanço na proteção dos direitos das comunidades quilombolas, que frequentemente enfrentam desafios legais em relação à posse de suas terras. A DPU enfatizou a importância de garantir que as vozes dos quilombolas sejam ouvidas em processos que afetam suas vidas e territórios.
Em situações como essa, a união da sociedade civil pode fazer a diferença. Projetos que visam apoiar comunidades vulneráveis são essenciais para garantir que seus direitos sejam respeitados e suas vozes, ouvidas. A mobilização em torno dessas causas pode trazer mudanças significativas e ajudar a preservar a cultura e os direitos dos quilombolas.

Dona Maria José participa do projeto Vale Luz há nove anos, trocando materiais recicláveis por descontos na conta de luz, contribuindo para a retirada de 805 toneladas de resíduos e gerando R$ 425 mil em economia.

Comunidades quilombolas no Tocantins enfrentam invasões e desmatamento, resultando em conflitos fundiários e impactos na produção agrícola. A luta pela titulação de terras continua sem avanços significativos.

Ibama doa 101 metros cúbicos de madeira apreendida a comunidades indígenas e tradicionais da Paraíba, promovendo desenvolvimento social e melhoria da qualidade de vida. A ação transforma infrações ambientais em recursos para reconstrução de moradias e fortalecimento comunitário.

O projeto "Ressignifica" da Universidade Federal Fluminense (UFF) já removeu mais de quatro toneladas de lixo do Rio João Mendes, transformando resíduos em biocarvão e adubo. A iniciativa, coordenada pela professora Dirlane de Fátima do Carmo, visa promover educação ambiental e engajamento da comunidade local, oferecendo alternativas sustentáveis para o reaproveitamento de materiais.

O MIDR destina R$ 60 milhões ao PDRSX para promover inclusão e sustentabilidade no Xingu. O investimento visa fortalecer comunidades indígenas e desenvolver projetos de ordenamento territorial e inclusão social.

Delegação do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) visita a Universidade Hohai, na China, para explorar tecnologias em segurança hídrica e firmar parcerias em restauração de solos. A cooperação visa fortalecer a infraestrutura e a resiliência do Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul, após as enchentes de 2024.