Lula destaca a importância do respeito aos direitos indígenas em visita ao Parque Nacional do Xingu, onde cacique Raoni alerta sobre os riscos da exploração de petróleo na Amazônia.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, visitou lideranças indígenas no Parque Nacional do Xingu, em quatro de abril de dois mil e vinte e cinco. Durante o encontro, Lula destacou que essa foi a reunião mais significativa de sua trajetória política. Ele afirmou: "Já viajei muito o mundo. Já encontrei com mais de 120 presidentes, com reis, rainhas, imperadores. Mas nenhuma dessas pessoas que eu encontrei, desses palácios que visitei, é mais importante do que a visita que estou fazendo aos povos indígenas do Xingu e ao companheiro Raoni".
Lula reafirmou o compromisso de seu governo com os direitos dos povos indígenas, ressaltando a importância de respeitar e valorizar suas culturas e saberes. Ele declarou que a administração trabalha incessantemente para garantir esses direitos, enfatizando a admiração e o amor que sente por essas comunidades.
Durante a visita, o cacique Raoni Metuktire, conhecido por sua luta em defesa dos direitos indígenas e da Amazônia, alertou sobre os riscos da exploração de petróleo na Foz do Rio Amazonas. Raoni pediu ao presidente que não avance com a exploração, argumentando que isso comprometeria a preservação ambiental. "Essas coisas, da forma como estão, garantem que a gente tenha um meio ambiente, a terra com menos poluição e menos aquecimento", afirmou o líder indígena.
O governo Lula está preparando uma estratégia para defender a exploração de petróleo na Margem Equatorial, o que gera preocupações entre ambientalistas e líderes indígenas. A posição de Raoni reflete a resistência das comunidades locais em relação a projetos que possam ameaçar seus territórios e o meio ambiente.
A visita de Lula ao Parque Nacional do Xingu e o diálogo com lideranças indígenas marcam um momento importante na relação do governo com os povos tradicionais. A interação direta com essas comunidades é vista como um passo significativo para fortalecer a proteção de seus direitos e promover a preservação ambiental.
Iniciativas como a de Lula podem inspirar a sociedade civil a se mobilizar em defesa dos direitos indígenas e da preservação ambiental. A união em torno dessas causas é fundamental para garantir um futuro sustentável e justo para todos. Mobilizar recursos para apoiar projetos que promovam a cultura e os direitos dos povos indígenas pode fazer a diferença na luta por um mundo melhor.
Mais de sessenta caciques do Oiapoque, Amapá, repudiaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e autoridades por desinformação sobre a exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas. Eles alertam que a atividade ameaça a sobrevivência indígena e pede a suspensão imediata dos projetos de exploração, citando riscos de poluição e destruição de ecossistemas.
Um estudo do Imazon revela que as dez cidades com a pior qualidade de vida do Brasil estão na Amazônia Legal, com Uiramutã, em Roraima, liderando o ranking negativo. A pesquisa destaca a fragilidade social e ambiental da região.
A Gruta de Kamukuwaká, sagrada para os Wauja, foi vandalizada, levando à criação de uma réplica e à luta por reconhecimento cultural e proteção territorial. A inauguração da réplica em Ulupuwene marca um passo importante na preservação da cultura indígena.
A Natura participará da COP-30 em Belém, destacando a bioeconomia e suas metas de descarbonização. A empresa, com forte vínculo com comunidades amazônicas, busca promover a regeneração e a justiça social. Angela Pinhati, diretora de Sustentabilidade, enfatiza que a urgência climática exige ações além da sustentabilidade, como restaurar ecossistemas e reduzir desigualdades. A Natura se compromete a usar apenas embalagens sustentáveis até 2030 e a zerar suas emissões líquidas de carbono no mesmo ano. A participação na COP-30 visa amplificar a agenda socioambiental brasileira e mostrar que é possível unir conservação e lucratividade, destacando a Amazônia como um polo de prosperidade.
Pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) revela que o calor nas periferias de São Paulo é até 9 ºC mais intenso que em bairros nobres, evidenciando desigualdade socioeconômica e riscos à saúde.
A Folha de S.Paulo terá um Espaço Folha na COP30, em Belém, com equipe dedicada à cobertura climática e premiação de inovações sociais. O evento visa fomentar o debate sobre sustentabilidade.