A Natura participará da COP-30 em Belém, destacando a bioeconomia e suas metas de descarbonização. A empresa, com forte vínculo com comunidades amazônicas, busca promover a regeneração e a justiça social. Angela Pinhati, diretora de Sustentabilidade, enfatiza que a urgência climática exige ações além da sustentabilidade, como restaurar ecossistemas e reduzir desigualdades. A Natura se compromete a usar apenas embalagens sustentáveis até 2030 e a zerar suas emissões líquidas de carbono no mesmo ano. A participação na COP-30 visa amplificar a agenda socioambiental brasileira e mostrar que é possível unir conservação e lucratividade, destacando a Amazônia como um polo de prosperidade.
A Natura, com uma trajetória ligada à Amazônia, participará da COP-30 em Belém, onde apresentará suas metas de descarbonização e regeneração. Desde o início dos anos 2000, a empresa estabeleceu parcerias com comunidades agroextrativistas, formando uma rede com mais de dez mil famílias em 44 comunidades que fornecem bioativos. A diretora de Sustentabilidade, Angela Pinhati, destaca a importância de dar visibilidade à Amazônia e suas oportunidades, afirmando que a empresa não poderia ficar de fora desse evento crucial.
Nos últimos dois anos, a Natura incorporou o conceito de regeneração em sua estratégia, buscando ir além da sustentabilidade. Angela Pinhati enfatiza que, diante da urgência climática, é necessário restaurar ecossistemas e promover o bem-estar coletivo. A empresa pretende demonstrar que é possível realizar negócios que regeneram, posicionando a Amazônia como protagonista de uma nova economia mais justa e inclusiva.
As metas da Natura incluem o uso exclusivo de embalagens reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis até 2030, além de garantir 95% de biodegradabilidade em seus cosméticos. A empresa também se comprometeu a ampliar para três milhões de hectares a área conservada e regenerada na Amazônia até o final da década, tendo já conservado cerca de 2,2 milhões de hectares de floresta. A Natura anunciou um plano de transição climática com o objetivo de zerar as emissões líquidas de carbono até 2030.
Angela Pinhati ressalta que neutralizar as emissões não é suficiente; é preciso parar de emitir e investir em pesquisa e tecnologia. A COP-30 é vista como uma oportunidade histórica para o Brasil, permitindo que o país amplifique a agenda climática e promova ações regenerativas, como a economia circular e a justiça climática. A Natura busca mostrar, por meio de histórias de sucesso, que é possível aliar conservação ambiental e lucratividade.
A empresa possui 19 agroindústrias na Amazônia, que aumentam o valor agregado dos produtos da floresta e geram bem-estar social para as cooperativas parceiras. O Ecoparque em Benevides (PA) é um exemplo de como a bioeconomia pode ser um caminho viável e urgente para a regeneração do planeta. A Natura também pretende destacar suas metas para 2030, incluindo práticas de economia circular e agricultura regenerativa.
A COP-30 poderá atrair diversos setores produtivos e convocar mais atores a se engajar em iniciativas sustentáveis. A Natura acredita que o setor privado deve reforçar a necessidade de investimentos em tecnologias verdes, abrindo novos mercados e incentivando a inovação. Em um momento em que a urgência climática é evidente, a união em torno de projetos que promovam a conservação e a justiça social pode fazer a diferença na luta pela sustentabilidade.
Ribeirinhos paralisam a construção da Avenida Liberdade em Belém, exigindo indenizações e melhorias nas estradas, enquanto cientistas alertam sobre os riscos de desmatamento na Amazônia. A obra, controversa em meio à COP30, gera tensão entre o governo e ambientalistas.
Oliver Humberto Naves Blanco inicia curso gratuito em Presidente Prudente, abordando práticas de agricultura ecológica e regenerativa, visando melhorar a qualidade do solo e combater a mudança climática. O curso, que ocorre em junho, promove a autonomia produtiva e o resgate de saberes ancestrais, essencial para a saúde do solo e do planeta.
Diego Ramos Lahóz, ambientalista e professor, lança campanha para arrecadar R$ 45 mil e publicar "O Sacy Verdejante", além de plantar 300 árvores nativas em São Paulo, incentivando a agroecologia.
O Greenpeace Brasil lança a campanha "Não Mais Poços de Petróleo" em resposta aos leilões da ANP, mobilizando a sociedade contra a exploração na Amazônia. A ação inclui um videoclipe e intervenções urbanas.
Paiter-Suruí destacam seu conhecimento tradicional sobre primatas ameaçados na Terra Indígena Sete de Setembro, propondo um Plano de Gestão Territorial para sua conservação e valorização cultural.
São Paulo enfrenta a menor temperatura do ano, com 9ºC em Interlagos. A Defesa Civil mobilizou um abrigo solidário para atender 44 pessoas e um pet, enquanto a previsão indica leve elevação nas temperaturas.