Oliver Humberto Naves Blanco inicia curso gratuito em Presidente Prudente, abordando práticas de agricultura ecológica e regenerativa, visando melhorar a qualidade do solo e combater a mudança climática. O curso, que ocorre em junho, promove a autonomia produtiva e o resgate de saberes ancestrais, essencial para a saúde do solo e do planeta.
A agricultura industrial, predominante há cerca de 250 anos, levanta preocupações sobre seus impactos ambientais e sociais. Em resposta a essa realidade, o agrônomo e educador Oliver Humberto Naves Blanco inicia um curso gratuito em Presidente Prudente, São Paulo, focado em práticas de agricultura ecológica e regenerativa. O curso ocorrerá nos dias 7, 8, 21 e 22 de junho, no Sítio São João, e visa ensinar trinta práticas para o manejo do solo, promovendo a melhoria da qualidade da produção agrícola e contribuindo para a mitigação da mudança climática.
Os participantes do curso devem levar duas amostras de solo de suas propriedades, uma de uma área que não produz bem e outra de um local considerado sagrado, onde as plantas crescem saudáveis. Blanco explica que o curso abordará questões fundamentais sobre o solo, sua composição e a vida que abriga. Ele destaca a importância de entender o solo como um organismo vivo, essencial para a saúde do meio ambiente e da agricultura.
Blanco enfatiza que a agroecologia, ao contrário da agricultura industrial, busca uma produção sustentável, sem o uso de insumos químicos e monoculturas. Ele considera a agroecologia uma disciplina que resgata saberes ancestrais e tradicionais, promovendo uma agricultura de qualidade que não compromete as gerações futuras. O especialista ressalta que essa prática é crucial para restaurar o tecido social do campo e garantir alimentos frescos e saudáveis para a população.
O educador também menciona que a dependência dos agricultores em relação a insumos químicos e máquinas pesadas tem sido um desafio. O curso visa proporcionar autonomia aos agricultores, ensinando técnicas que utilizam recursos naturais disponíveis em suas propriedades. Isso permitirá que os participantes compreendam melhor a importância da matéria orgânica e do manejo adequado do solo, promovendo uma agricultura mais saudável e sustentável.
Blanco destaca que a sabedoria popular é fundamental para a agroecologia, pois permite a adaptação de práticas agrícolas às características de cada bioma. Ele menciona a colaboração com povos indígenas e outras comunidades tradicionais, que possuem conhecimentos valiosos sobre a produção de alimentos e a preservação da natureza. O curso pretende integrar esses saberes com técnicas modernas, criando um ambiente de aprendizado dinâmico e acessível.
Em um contexto de emergência climática, Blanco acredita que é essencial aumentar a conscientização da sociedade sobre a importância da agricultura sustentável. Ele defende que a conexão com a terra deve ser resgatada, promovendo uma cultura de respeito à natureza e à produção local. Projetos que incentivem essa abordagem podem ser fundamentais para revitalizar a economia rural e garantir um futuro mais sustentável para todos.
Investimentos em adaptação climática podem gerar até US$ 10,5 em benefícios por cada dólar aplicado, segundo estudo do WRI. Projetos no Brasil, como o de Fortaleza, demonstram retornos significativos, mesmo sem desastres.
O Índice de Programa Social (IPS) 2025 revela que o Pará apresenta a pior qualidade de vida do Brasil, com Belém na 22ª posição entre as capitais, destacando problemas como desmatamento e garimpo ilegal. Essa realidade será central nas discussões da COP30, que ocorrerá no estado.
Comunidades quilombolas do Amapá acionaram a Corte Interamericana de Direitos Humanos, denunciando a falta de consulta prévia sobre a exploração de petróleo na Foz do Amazonas. Elas pedem a suspensão do projeto da Petrobras, alertando para riscos à biodiversidade e à cultura local. A Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) também cobra respostas do governador do Amapá e dos senadores sobre o avanço da exploração.
Lula destaca a importância do respeito aos direitos indígenas em visita ao Parque Nacional do Xingu, onde cacique Raoni alerta sobre os riscos da exploração de petróleo na Amazônia.
A empresa X anunciou a data de lançamento e os preços de sua nova linha de produtos sustentáveis, em parceria com a ONG Y para iniciativas de preservação ambiental. A expectativa é de impacto positivo na redução da pegada de carbono.
Moradores da Serra dos Pretos Forros, em Jacarepaguá, enfrentam frequentes quedas de energia devido à fiação elétrica e à vegetação local. Um abaixo-assinado pede a fiação subterrânea para preservar o meio ambiente. A Light programou 320 podas na região entre 2024 e 2025 e realizará novas podas até o dia 20 deste mês.