O projeto "Amigo das Abelhas da Amazônia" do Instituto Peabiru entrega colmeias a 40 famílias em Santa Maria do Acará, promovendo polinização e renda local. A iniciativa visa proteger o clima e aumentar a produção de mel.

O projeto "Amigo das Abelhas da Amazônia", desenvolvido pelo Instituto Peabiru, está promovendo a polinização e a criação de abelhas nativas em Santa Maria do Acará, no Pará. Recentemente, quarenta famílias da comunidade receberam colmeias e assistência técnica, com o objetivo de aumentar a produção de mel e melhorar a polinização, contribuindo para a renda local e a proteção do clima.
Localizada a quinze minutos de barco de Belém, a comunidade se beneficia da polinização realizada por centenas de abelhas, que também produzem mel. O projeto visa criar um cinturão de abelhas para proteger o clima da região. Hermógenes Sá de Oliveira, diretor executivo do Instituto Peabiru, destaca a importância das abelhas nativas como principais polinizadoras de diversas frutas, essenciais para a flora e a alimentação de várias espécies.
O projeto utiliza três espécies de abelhas sem ferrão, conhecidas como melíponas: uruçu cinzenta, uruçu-amarela e seminigra. As quarenta famílias selecionadas receberam quinze caixas "matrizes", que foram divididas em trinta colmeias, com potencial para produzir até quarenta quilos de mel por ano. As colmeias são feitas com materiais acessíveis, como madeira e canos de PVC, facilitando a expansão do cultivo.
A criação de abelhas se integra facilmente à rotina das famílias. Ana Carla Telles e Alessandro Telles, moradores da comunidade, convivem com mais de dez tipos de árvores frutíferas em seu quintal, o que confere um sabor único ao mel produzido. O trabalho com as abelhas demanda pouco tempo e pode ser conciliado com outras atividades diárias, permitindo a inclusão de mulheres na produção.
Além do mel, as famílias também dependem de pequenos trabalhos de poda e da colheita do açaí. No entanto, as mudanças climáticas têm impactado a produção, dificultando a colheita. Apesar disso, as famílias acreditam que a intensificação da polinização pode melhorar a vegetação local e, consequentemente, a produção agrícola.
O Instituto Peabiru não apenas fornece as colmeias, mas também oferece assistência técnica, com cursos e visitas regulares. O projeto, que já existia desde 2007, ganhou escala com o financiamento do Fundo Amazônia, permitindo a distribuição de milhares de colmeias. A ampliação da iniciativa trouxe benefícios diretos, como a contratação de membros da comunidade para prestar assistência técnica. Projetos como esse merecem o apoio da sociedade civil, pois podem transformar realidades e fortalecer a economia local.

O Complexo Pequeno Príncipe se destaca como a primeira instituição de saúde do Brasil a adquirir créditos de biodiversidade, investindo US$ 15 mil em cinco mil unidades, em parceria com a SPVS. Essa ação pioneira visa integrar a conservação da natureza à gestão ambiental, promovendo a saúde integral e a responsabilidade socioambiental.

A Mercur, empresa gaúcha centenária, lançou a primeira Borracha Nativa da Amazônia, com látex 100% sustentável e rastreabilidade via QR Code, expandindo seu projeto para Rondônia. A iniciativa visa gerar impacto positivo nas comunidades extrativistas e na preservação da floresta.

Estudo revela que 57,6% dos estudantes do ensino médio no Brasil estão em escolas vulneráveis a enchentes e 33,8% a secas, evidenciando a urgência na gestão de riscos hídricos. A pesquisa, apresentada na 77ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, destaca o impacto de eventos climáticos extremos na educação, com mais de 1 milhão de alunos perdendo aulas em 2022.

A ANTT enviará estudos ao TCU sobre a Ferrogrão, com leilão previsto para 2024, enquanto comunidades indígenas contestam a consulta prévia e reivindicam R$ 1,7 bilhão em indenização. O projeto enfrenta forte resistência socioambiental.

Estudo do World Resources Institute revela que a bioeconomia na Amazônia pode adicionar R$ 45 bilhões ao PIB do Brasil e gerar 830 mil empregos até 2050, destacando a importância da biodiversidade e do conhecimento local.

Petrolina sedia o evento “Legado Socioambiental do PISF”, promovido pelo MIDR, que discute os impactos sociais e ambientais do Projeto de Integração do Rio São Francisco, destacando avanços em biodiversidade e desenvolvimento sustentável.