O Greenpeace Brasil lança a campanha "Não Mais Poços de Petróleo" em resposta aos leilões da ANP, mobilizando a sociedade contra a exploração na Amazônia. A ação inclui um videoclipe e intervenções urbanas.
A uma semana da nova rodada de leilões da Agência Nacional de Petróleo (ANP), que oferecerá 172 blocos de exploração, sendo 47 na Bacia da Foz do Amazonas, o Greenpeace Brasil lançou a campanha "Não Mais Poços de Petróleo". A iniciativa inclui um videoclipe-manifesto, com a participação de artistas renomados, como Carlos Rennó, Frejat, Xênia França e Thaline Karajá, que é ativista indígena. O objetivo é mobilizar a sociedade contra a exploração de petróleo na Amazônia.
O videoclipe será acompanhado de intervenções urbanas em cidades como Macapá, Belém, São Luís, Brasília e Itajaí. Além disso, a mensagem "Não Mais Poços de Petróleo" será projetada na famosa Times Square, em Nova York. Mariana Andrade, coordenadora de Frente de Oceanos do Greenpeace Brasil, está em Nice, participando da Conferência do Oceano da ONU, onde pretende exibir o clipe para líderes globais, destacando os riscos da exploração na Foz do Amazonas.
Andrade enfatiza que a exploração de petróleo na Amazônia coloca em risco a vida, os povos costeiros, a floresta, os oceanos e o equilíbrio climático do planeta. O clipe é um apelo urgente para que a sociedade, artistas e cidadãos se unam em um coro contra essa prática. A cantora Thaline Karajá ressalta que essa luta é fundamental para garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.
Frejat, um dos artistas envolvidos, expressa a esperança de que o clipe sensibilize a sociedade e a faça se posicionar sobre o tema. Ele destaca que a questão está muito ligada ao meio político, mas é essencial que a população se manifeste. O videoclipe, que conta com a participação de lideranças indígenas, cientistas e ativistas, já está disponível nas plataformas digitais do Greenpeace Brasil.
Além do videoclipe, a campanha inclui uma mobilização para coletar assinaturas em uma petição que pede o fim da exploração de petróleo na Amazônia e uma transição energética justa. Essa petição será encaminhada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reforçando a necessidade de uma mudança de rumo nas políticas energéticas do país.
Neste contexto, a união da sociedade civil é crucial para apoiar iniciativas que visem a preservação ambiental e a proteção dos povos afetados. Projetos que promovem a conscientização e a defesa do meio ambiente devem ser incentivados, pois podem fazer a diferença na luta contra a exploração de petróleo na Amazônia.
O Brasil se comprometeu a servir 30% de alimentos da agricultura familiar na COP 30, injetando R$ 3,3 milhões na economia local e promovendo práticas sustentáveis. Essa iniciativa destaca a importância da agroecologia e pode expandir a rede de comercialização para pequenos produtores.
Iniciativas de maricultura na Ilha Grande revitalizam a produção de vieiras e ostras, com jovens locais aprendendo técnicas de cultivo e promovendo turismo comunitário. A esperança de recuperação econômica cresce.
Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, recebeu propostas para o Plano Estadual da Pesca Artesanal do Amapá, visando fortalecer o setor pesqueiro e promover a inclusão da pesca esportiva. A iniciativa busca impulsionar a economia local e melhorar a qualidade de vida das comunidades ribeirinhas, enfrentando desafios climáticos e estruturais.
A primeira-dama Janja lançou o edital Mãe Beata Justiça Ambiental em Nova Iguaçu, homenageando Mãe Beata como Promotora da Igualdade Racial e participando de um culto com mulheres evangélicas. A ação visa fortalecer iniciativas de combate ao racismo ambiental.
Fany Kuiru Castro se torna a primeira mulher a liderar mais de 400 povos indígenas da Pan-Amazônia, destacando o papel do Papa Francisco na defesa dos direitos indígenas e na conscientização ambiental. A encíclica Laudato si e o Sínodo da Amazônia foram marcos importantes na luta pela proteção da floresta e dos povos que nela habitam.
A Justiça Federal suspendeu a licença do Hotel Spa Emiliano em Paraty, exigindo consulta às comunidades tradicionais afetadas, destacando riscos socioambientais e falta de diálogo. A decisão reflete a luta das comunidades contra o projeto.