Artistas e influenciadores se uniram no Rio de Janeiro para defender o meio ambiente e os direitos indígenas, destacando a urgência de combater o "PL da Devastação" e a PEC 48/2023. O evento, que contou com a presença de figuras como Marina Silva e Sonia Guajajara, visa mobilizar a sociedade contra retrocessos nas políticas socioambientais.
Artistas e influenciadores se reuniram no Rio de Janeiro em um evento em defesa do meio ambiente e dos direitos dos povos indígenas, com a presença da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e da ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara. O encontro destacou a necessidade urgente de se opor ao "PL da Devastação" e à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 48/2023, que ameaçam as políticas socioambientais no Brasil.
Entre os participantes estavam nomes conhecidos como Klebber Toledo, Camila Queiroz, Letícia Spiller, Marcos Palmeira, Isabel Fillardis, Maria Gadú, Paulo Betti e Malu Mader. A mobilização foi baseada no manifesto "O Brasil Merece Respeito", que conta com a assinatura de diversas personalidades, incluindo aqueles que não puderam comparecer, como Bruno Gagliasso e Anitta, que se ausentou por questões de saúde.
O evento ocorreu em um momento crítico, quando a Câmara dos Deputados pode votar o "PL da Devastação", amplamente criticado por ambientalistas e organizações que defendem a proteção ambiental. O projeto é visto como uma ameaça aos mecanismos de preservação e à sustentabilidade no país.
Além do PL, os participantes também se manifestaram contra a PEC 48/2023, que propõe transferir a responsabilidade pela demarcação de Terras Indígenas do governo federal para estados e municípios. Essa mudança é considerada um retrocesso na proteção dos direitos dos povos indígenas.
O grupo também criticou o Projeto de Lei (PDL) 717/2024, que impõe barreiras burocráticas ao processo de demarcação de terras e busca legitimar a posse de não indígenas sobre territórios tradicionalmente ocupados. Essas propostas são vistas como um ataque direto aos direitos dos povos indígenas e à preservação ambiental.
Neste contexto, a união da sociedade civil é fundamental para apoiar iniciativas que promovam a proteção ambiental e os direitos dos povos indígenas. Mobilizações como essa podem inspirar ações que ajudem a fortalecer essas causas e garantir um futuro mais justo e sustentável para todos.
Marcele Oliveira, de 25 anos, é a nova embaixadora da juventude climática na COP30, após vencer 23 concorrentes. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva oficializou sua escolha, destacando seu ativismo ambiental.
Angelina Jolie visitou a aldeia Piaraçu, no Mato Grosso, e se reuniu com o cacique Raoni para discutir a proteção da cultura indígena e do território. A atriz reforçou a importância da luta conjunta.
Em agosto, a ONG Climate Reality Project promoverá um evento gratuito para formar lideranças climáticas, preparando para a COP-30 em novembro. Al Gore e especialistas discutirão soluções para comunidades vulneráveis.
Mulheres indígenas marcham em Brasília, destacando a luta por direitos e territórios no Dia Internacional dos Povos Indígenas. O evento resultou em vetos ao PL da Devastação, reforçando a urgência da defesa ambiental.
A IV Marcha das Mulheres Indígenas ocorrerá em Brasília de 2 a 8 de agosto, reunindo mais de sete mil participantes para fortalecer a luta por direitos e reconhecimento. O evento, promovido pela União das Mulheres Indígenas da Amazônia Brasileira e pela Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade, incluirá debates sobre temas cruciais e culminará em uma mobilização até o Congresso Nacional, destacando a importância do protagonismo feminino na proteção ambiental e na defesa dos territórios indígenas.
Foi criada a Área de Proteção Ambiental (APA) da Foz do Rio Doce, com 45.417 hectares, como parte do acordo judicial pós-rompimento da barragem de Fundão, beneficiando comunidades tradicionais e a biodiversidade local.