Marcele Oliveira, de 25 anos, é a nova embaixadora da juventude climática na COP30, após vencer 23 concorrentes. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva oficializou sua escolha, destacando seu ativismo ambiental.
A produtora cultural Marcele Oliveira foi escolhida como embaixadora da juventude climática na COP30, que ocorrerá em Belém em novembro. Com apenas 25 anos, Marcele se destacou entre 23 concorrentes em um edital da Secretaria Nacional de Juventude, em parceria com a organização da COP do Brasil. Sua escolha foi oficializada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Marcele se envolveu com questões ambientais ao participar de um projeto que lutava pela criação de um parque em Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ela destacou a importância da luta contra o racismo ambiental e a necessidade de revitalização de áreas urbanas. "Fortaleci a comunicação desse projeto e transformamos uma área abandonada na Ocupação Parquinho Verde", afirmou.
Atualmente, Marcele integra a coalizão Clima de Mudança, que visa mobilizar ações contra enchentes, e lidera a organização Perifalab, que promove o programa Jovens Negociadores pelo Clima em colaboração com a Secretaria de Meio Ambiente do Rio. Ela também atua como mestre de cerimônias no Circo Voador, onde compartilha sua experiência e conhecimento sobre mudanças climáticas.
Marcele enfatiza que as mudanças climáticas são consequências da ação humana e que a diplomacia internacional deve ser aliada à cooperação entre países do Sul Global e o fortalecimento de entidades locais. "Falar de mudanças climáticas é tratar de futuro e dos nossos direitos, especialmente nas periferias", destacou.
O conceito de Campeão Climático da Juventude foi introduzido na COP28, realizada em Dubai em 2023, com o objetivo de aumentar a participação da juventude nos debates sobre meio ambiente. Essa iniciativa busca garantir que a perspectiva dos jovens seja considerada nas propostas discutidas nas cúpulas climáticas.
Iniciativas como a de Marcele são fundamentais para o fortalecimento da luta climática. A mobilização da sociedade civil pode ser um grande impulso para projetos que visam a revitalização de áreas urbanas e a promoção de direitos ambientais. A união em torno dessas causas pode fazer a diferença na construção de um futuro mais sustentável.
A Câmara dos Deputados aprovou a "Lei do Mar", que estabelece diretrizes para a exploração sustentável dos oceanos e conservação dos ecossistemas marinhos, agora aguardando análise do Senado. Municípios costeiros terão quatro anos para adaptar seus planos diretores, incorporando práticas de turismo sustentável e conservação. O projeto, que tramita desde 2013, enfrenta resistência do partido Novo, que critica a ampliação da intervenção estatal. A nova política inclui o conceito de "poluidor-pagador" e incentivos para "protetores-recebedores".
MPF prorroga investigação sobre exploração de petróleo em Oiapoque, Amapá. O Ministério Público Federal recomenda que a Petrobras inclua Macapá, Bailique e Santana na área de influência do projeto, devido a riscos à pesca artesanal e direitos indígenas.
O ESG Summit em Belém abordou a interconexão entre saúde e mudanças climáticas, destacando o aumento de casos de dengue na Amazônia e a necessidade de uma abordagem interdisciplinar. Especialistas enfatizaram a urgência de unir saúde, meio ambiente e educação para enfrentar esses desafios.
O MIDR destina R$ 60 milhões ao PDRSX para promover inclusão e sustentabilidade no Xingu. O investimento visa fortalecer comunidades indígenas e desenvolver projetos de ordenamento territorial e inclusão social.
A jaguatirica resgatada em Trajano de Moraes (RJ) após ser ferida por mais de 20 tiros foi solta em 6 de junho, após dois meses de reabilitação. O Instituto BW e parceiros garantiram sua recuperação.
Quintais urbanos em São Paulo e Guarulhos se destacam como espaços de cura e sociabilidade, revelando saberes tradicionais e promovendo hortas comunitárias. Pesquisas mostram a importância desses ambientes na vida dos moradores.