Em 28 de maio de 2025, a OPAS/OMS e o Ministério da Saúde premiaram três instituições brasileiras pelo controle do tabaco e lançaram a campanha “Produtos sedutores. Intenções Perversas.”. A iniciativa visa alertar sobre as táticas enganosas da indústria do tabaco, especialmente entre os jovens.

Em 28 de maio de 2025, a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) e o Ministério da Saúde do Brasil realizaram uma cerimônia em Brasília para celebrar o Dia Mundial Sem Tabaco, que ocorre anualmente em 31 de maio. Durante o evento, foram premiadas três instituições brasileiras: o Ministério da Saúde, o Ministério da Fazenda e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por suas contribuições significativas no controle do tabaco.
Elisa Prieto, representante adjunta da OPAS e da OMS no Brasil, destacou os avanços do país em legislações e regulamentações para implementar as medidas da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT/OMS), que completa 20 anos em 2025. Apesar da redução significativa na prevalência do consumo de tabaco, Prieto alertou que um milhão de pessoas ainda morrem anualmente nas Américas devido ao tabagismo, o que exige esforços contínuos.
Neste contexto, a OPAS e a OMS lançaram a campanha “Produtos sedutores. Intenções Perversas. Não se deixe enganar”, que visa alertar sobre as táticas enganosas da indústria do tabaco, especialmente direcionadas a jovens. A campanha enfatiza os riscos dos produtos com sabores artificiais, que atraem principalmente crianças e adolescentes, aumentando a dependência e o risco de doenças graves.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reforçou a importância de sensibilizar a população sobre os danos do tabagismo, que não apenas afeta a saúde, mas também sobrecarrega o sistema de saúde e impacta a economia. Ele defendeu a elevação da tributação sobre produtos do tabaco como uma medida eficaz para reduzir o consumo, especialmente entre os jovens, e destacou que o Brasil é um dos poucos países que conseguiu reduzir o uso do tabaco com políticas públicas firmes.
Roberto Gil, diretor-geral do Instituto Nacional de Câncer (INCA), mencionou que a indústria do tabaco, que antes negava a dependência química, agora tenta promover novos produtos como cigarros eletrônicos como menos prejudiciais. Durante o evento, o INCA apresentou um estudo que revela que, para cada R$ 1 de lucro da indústria do tabaco, o governo brasileiro gasta R$ 5 com doenças relacionadas ao tabagismo.
As instituições premiadas foram reconhecidas por suas ações em prol do controle do tabaco, com a Anvisa se destacando por regulamentações inovadoras e resistência à interferência da indústria. O Ministério da Fazenda foi fundamental na implementação de impostos seletivos sobre produtos do tabaco. A união da sociedade civil é crucial para apoiar iniciativas que visam a redução do consumo de tabaco e a promoção da saúde pública, contribuindo para um futuro mais saudável.

A 3tentos investe R$ 1 bilhão em nova indústria de milho em Porto Alegre do Norte (MT), ampliando sua atuação em sustentabilidade e rastreabilidade até 2026, gerando empregos e impacto positivo na região.

Sebastião Salgado e Arnaldo Bloch testemunharam uma rara cerimônia fúnebre ianomâni, revelando tradições ancestrais e a luta do povo contra a redução populacional e invasões em suas terras.

A Justiça Federal do Amapá exige que a União, o Incra e a Fundação Palmares apresentem um cronograma para a titulação das terras do quilombo Kulumbú do Patuazinho em 30 dias. A comunidade enfrenta invasões e ameaças devido a planos de exploração de petróleo na região.

A delegação brasileira se reuniu com a Secretária-Geral Adjunta da ONU para discutir a liderança do Brasil na COP-30 e políticas de redução de riscos de desastres. O encontro destacou a importância de ações conjuntas em água e adaptação climática.

Pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) revela que o calor nas periferias de São Paulo é até 9 ºC mais intenso que em bairros nobres, evidenciando desigualdade socioeconômica e riscos à saúde.

Beto Veríssimo, cofundador do Imazon, defende o pagamento por serviços ecossistêmicos na COP30, ressaltando a urgência de preservar a Amazônia para cumprir as metas climáticas globais. Ele destaca que a floresta é essencial para a regulação do clima e a economia brasileira, propondo que o Brasil lidere a transição para uma economia de baixo carbono.