A PUC-Rio promove o Simpósio Internacional “10 Anos da Laudato Si’” de 27 a 29 de maio, com cardeais do Vaticano, celebrando a encíclica do Papa Francisco. O evento inclui uma abertura cultural e inovações em energia solar.

A Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) realiza, entre os dias 27 e 29 de maio, o Simpósio Internacional “10 Anos da Laudato Si’”. O evento conta com a presença do arcebispo do Rio, cardeal Orani Tempesta, e do cardeal Michael Czerny, do Vaticano. A iniciativa celebra a década da encíclica do Papa Francisco, que aborda questões ambientais e sociais. A abertura cultural do simpósio será dirigida por Luis Fernando Bruno e Thiago Garcia, com a interpretação do “Cântico das Criaturas”, de São Francisco, que completa 800 anos em 2025.
Além do simpósio, a Swissnex, uma iniciativa do governo suíço voltada para inovação, apresenta ao Brasil a startup Solar Tritec. Esta empresa desenvolveu flutuantes para painéis solares, que podem ser utilizados em solo instável, como aterros sanitários, ou em grandes reservatórios de água. Essa tecnologia visa promover a energia renovável e a sustentabilidade, alinhando-se aos princípios da encíclica do Papa.
Nesta sexta-feira, a exposição "Nossas Vidas Importam" estreia no Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (MUHCAB). A mostra reúne mais de 30 obras de fotógrafos negros e periféricos do Coletivo Amendoeira, destacando a importância da representatividade e da cultura afro-brasileira. A exposição é uma oportunidade para refletir sobre a diversidade e a inclusão na sociedade.
O simpósio e as iniciativas associadas refletem um crescente interesse por questões ambientais e sociais, especialmente em um momento em que a sustentabilidade se torna cada vez mais urgente. A presença de figuras importantes da Igreja Católica e de inovações tecnológicas demonstra um compromisso com a promoção de práticas que respeitem o meio ambiente e a dignidade humana.
Eventos como o simpósio e a exposição são fundamentais para fomentar o diálogo e a conscientização sobre a importância da preservação ambiental e da justiça social. Eles oferecem uma plataforma para que diferentes vozes sejam ouvidas e para que novas ideias sejam compartilhadas, incentivando a ação coletiva em prol de um futuro mais sustentável.
Iniciativas culturais e sociais como essas devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois têm o potencial de gerar mudanças significativas. A união em torno de projetos que promovem a justiça social e a sustentabilidade pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas e comunidades. Juntos, podemos contribuir para um mundo mais justo e equilibrado.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) iniciou uma oficina para o Programa Amazônia Azul, focando na economia sustentável das regiões costeiras do Brasil. O evento, que ocorre até quinta-feira, visa beneficiar comunidades vulneráveis e promover inclusão social, alinhando-se à Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). A iniciativa busca integrar ações de desenvolvimento econômico com a preservação ambiental, priorizando áreas críticas e com potencial produtivo.

Ribeirinhos paralisam a construção da Avenida Liberdade em Belém, exigindo indenizações e melhorias nas estradas, enquanto cientistas alertam sobre os riscos de desmatamento na Amazônia. A obra, controversa em meio à COP30, gera tensão entre o governo e ambientalistas.

O Brasil sediará a COP 30 em Belém, em novembro de 2023, em meio a uma crise climática e social, enfrentando desafios para garantir um financiamento climático justo. A meta global de US$ 300 bilhões até 2035 é insuficiente frente à necessidade de US$ 1,3 trilhão dos países do Sul Global.

Crianças da etnia Xucuru, como Isabella e Alice, aprendem sobre plantas medicinais e preservação ambiental, fortalecendo a conexão com suas raízes e promovendo a cultura ancestral. A iniciativa visa garantir a continuidade dos saberes tradicionais e a conservação da biodiversidade.

Após cinco anos do Marco do Saneamento, 363 municípios brasileiros ainda operam com contratos irregulares, deixando 16,9% da população sem água potável e 44,8% sem esgoto. O Instituto Trata Brasil alerta para a necessidade urgente de investimentos.

Licença do Ibama para obras na hidrovia Araguaia-Tocantins gera protestos de comunidades extrativistas e do Ministério Público Federal, que alegam ilegalidade e riscos à biodiversidade local. A remoção de rochas no Rio Tocantins ameaça modos de vida e espécies ameaçadas.