A Justiça Federal do Amapá exige que a União, o Incra e a Fundação Palmares apresentem um cronograma para a titulação das terras do quilombo Kulumbú do Patuazinho em 30 dias. A comunidade enfrenta invasões e ameaças devido a planos de exploração de petróleo na região.

A Justiça Federal do Amapá determinou que a União, o Incra e a Fundação Palmares apresentem um cronograma em até 30 dias para a titulação das terras do quilombo Kulumbú do Patuazinho, localizado em Oiapoque. A decisão ocorre após 14 anos de tramitação sem solução, em um contexto de invasões e ameaças à comunidade, especialmente após a divulgação de planos da Petrobras para exploração de petróleo na região da Foz do Amazonas.
A ação foi movida pela Associação Quilombola Kulumbú do Patuazinho, que denuncia a situação de vulnerabilidade enfrentada pela comunidade. O juiz Pedro Brindeiro, responsável pela decisão, enfatizou a urgência da regularização fundiária, considerando a mora administrativa pela falta de desfecho no processo. A decisão inclui a exigência de comprovação de previsão orçamentária e aporte de recursos para garantir a efetividade das ações necessárias.
O juiz destacou que a destruição de patrimônio, incluindo bens relacionados a práticas religiosas, e os relatos de ameaças sofridas pelos moradores exigem uma resposta imediata do Estado. A situação se agrava com a possibilidade de exploração de petróleo, que intensifica os conflitos na área. A comunidade tem enfrentado um aumento nas invasões, o que torna a titulação das terras ainda mais urgente.
A regularização fundiária das terras do quilombo Kulumbú do Patuazinho está em tramitação desde 2011, e a falta de progresso nesse período é alarmante. A decisão judicial representa um passo importante para a proteção dos direitos da comunidade quilombola, que luta pela preservação de sua cultura e território. A titulação das terras é fundamental para garantir a segurança e a dignidade dos moradores.
Além disso, a decisão da Justiça Federal pode abrir caminho para que outras comunidades quilombolas em situações semelhantes busquem a regularização de suas terras. A proteção dos direitos territoriais é essencial para a manutenção da identidade cultural e para a promoção da justiça social. A mobilização da sociedade civil é crucial nesse processo.
Nessa situação, a união da sociedade pode fazer a diferença na luta por direitos e na proteção de comunidades vulneráveis. Projetos que visem apoiar a regularização fundiária e a preservação cultural devem ser incentivados, contribuindo para a segurança e dignidade de comunidades como a de Kulumbú do Patuazinho.

Estudo da PUC-Rio revela que fogões a lenha ecoeficientes reduzem em até 60% a poluição do ar em cozinhas, melhorando a saúde e diminuindo o consumo de lenha em comunidades rurais. A pesquisa destaca a importância de soluções sustentáveis para a transição energética.

Invasores devastaram o território quilombola de Kulumbu do Patuazinho, no Amapá, destruindo áreas sagradas e árvores, em meio à especulação pela exploração de petróleo na região. A comunidade busca apoio internacional.

O Brasil se comprometeu a servir 30% de alimentos da agricultura familiar na COP 30, injetando R$ 3,3 milhões na economia local e promovendo práticas sustentáveis. Essa iniciativa destaca a importância da agroecologia e pode expandir a rede de comercialização para pequenos produtores.

A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) denunciou o PDL 717, que suspende normas de proteção territorial indígena, ao Senado e à ONU, alertando sobre graves retrocessos e riscos à segurança jurídica.

Geraldo Gomes, guardião de sementes crioulas, preserva mais de 200 variedades em sua roça agroecológica no semiárido de Minas Gerais, promovendo a biodiversidade e a cultura local. Ele busca transformar sua casa de sementes em um museu, enfrentando desafios como a monocultura e as mudanças climáticas.

A cooperativa Manejaí superou barreiras burocráticas e acessou créditos do Pronaf, beneficiando 386 famílias de extrativistas do açaí, enquanto comunidades quilombolas e pescadores ainda enfrentam dificuldades.