Indígenas Kayapó e Panará protestam em Brasília contra a Ferrogrão, destacando a falta de diálogo com autoridades e sua exclusão do Grupo de Trabalho sobre o projeto, que ameaça seus territórios.

Indígenas dos povos Kayapó, da Terra Indígena Baú, em Novo Progresso (PA), e Panará, da Terra Indígena Panará, em Guarantã do Norte (MT), realizaram um protesto em Brasília no dia cinco de agosto. A manifestação ocorreu em frente à sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e teve como objetivo chamar a atenção para a falta de consulta e participação no processo de implantação da Ferrogrão, uma ferrovia que pode impactar seus territórios.
O ato foi realizado antes do evento “Desafios do Transporte Ferroviário e Competitividade do Setor Produtivo”, promovido pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE). Autoridades do setor ferroviário, como a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), estavam presentes, mas os indígenas destacaram a ausência de diálogo com esses órgãos.
Os manifestantes, que participam da IV Marcha das Mulheres Indígenas, já integraram um Grupo de Trabalho (GT) criado pelo Ministério dos Transportes para discutir o projeto da Ferrogrão, mas decidiram se retirar devido à falta de avanços nas negociações. Eles afirmam que o traçado original da ferrovia, atualmente em fase de estudos, passa próximo a seus territórios, o que gera preocupações sobre os impactos ambientais e sociais.
Os indígenas relataram dificuldades recorrentes em estabelecer um diálogo efetivo com os órgãos responsáveis pela implementação do projeto. A falta de consulta prévia e a exclusão do processo decisório são questões que têm gerado insatisfação e mobilização entre as comunidades afetadas.
O protesto em Brasília é uma tentativa de garantir que suas vozes sejam ouvidas e que seus direitos sejam respeitados. A mobilização reflete a necessidade de um diálogo mais aberto e inclusivo entre as autoridades e os povos indígenas, especialmente em projetos que afetam diretamente suas terras e modos de vida.
Nessa situação, a união da sociedade pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que busquem garantir os direitos dos povos indígenas e promovendo a preservação de seus territórios. A solidariedade pode ser uma ferramenta poderosa para enfrentar os desafios impostos por projetos como a Ferrogrão.

A Justiça Federal suspendeu a licença do Hotel Spa Emiliano em Paraty, exigindo consulta às comunidades tradicionais afetadas, destacando riscos socioambientais e falta de diálogo. A decisão reflete a luta das comunidades contra o projeto.
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A empresa X anunciou a data de lançamento e os preços de sua nova linha de produtos sustentáveis, em parceria com a ONG Y para iniciativas de preservação ambiental. A expectativa é de impacto positivo na redução da pegada de carbono.
Ibama inicia programa inédito de recuperação de 1.300 hectares de Mata Atlântica em Santa Catarina, promovendo justiça socioambiental e parcerias com diversas instituições. A iniciativa visa restaurar áreas degradadas e incentivar a pesquisa de espécies ameaçadas.

Marcele Oliveira, de 25 anos, é a nova embaixadora da juventude climática na COP30, após vencer 23 concorrentes. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva oficializou sua escolha, destacando seu ativismo ambiental.

Comunidades quilombolas no Tocantins enfrentam invasões e desmatamento, resultando em conflitos fundiários e impactos na produção agrícola. A luta pela titulação de terras continua sem avanços significativos.